Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Parto: Pelo Direito de fazer uma escolha consciente

Todos os amiguinhos do Erich (vejam bem TODOS, não estou arredondando) vieram ao mundo por meio de cesárea. Ele, inclusive. Como eu já relatei aqui, tentei o parto normal até o último segundo, mas por fim acabei passando por uma cesariana, e nunca vou ter certeza se foi mesmo necessária ou apenas preguiça/incompetência dos médicos.

O fato é que hoje no Brasil, infelizmente, fazer cesárea é uma prática quase unânime, parto normal é coisa de pobre, chique mesmo é marcar uma cirurgia de alto risco (para mãe e bebe) e ficar sem poder se mexer e muito menos cuidar do bebe nas primeiras horas de vida dele. Essa, como a  maioria das questões do universo materno, é uma questão cultural. Nos EUA e Europa, por exemplo, o parto normal ainda é muito mais comum do que aqui. No Brasil é uma questão de opção, e muitas vezes, as futuras mães são manipuladas por seus ginecologistas açougueiros capitalistas que só pensam em dinheiro.

Que o parto natural é muito melhor pra mãe e bebê, todo mundo sabe. Que a dor é danada, só quem já passou por isso pra saber. Realmente, e falo por experiencia própria: foram 10 horas de trabalho de parto ativo até que eu caísse na sala de cirurgia. Mas a dor não precisaria ser tão intensa se não fossem os remédios para acelerar as contrações. Que o parto cirúrgico é invasivo, que expõe mãe e bebe ao risco de infecções, que é uma interrupção artificial, que só é cômodo para o médico, que vai marcar a data e o horário conforme a sua agenda, isso ninguém quer saber.

As desculpas para as "desnecesáreas" são as mais variadas. Eu me pergunto COMO a natureza criou tantas mães incapazes de parir. Como antigamente todo mundo nascia de parto normal se as mulheres não têm dilatação, se suas bacias são estreitas demais...? Como as pessoas faziam pra nascer antes da peridural, meudeus? Sem um açougueiro médico pra cortar a barriga das mulheres??? Nas minhas andanças pelos consultórios de GO quando estava grávida, só encontrei 1 (uma) triste médica que concordava em fazer o parto normal. Todos os outros ficavam de mimimi pra fazer uma cesárea pre-agendada. O que acontece é que os médicos ASSUSTAM tanto as grávidas com histórias escabrosas de bebes mortos por cordões umbilicais assassinos, crianças que passaram do tempo (parece produto com data de validade vencida) que elas acabam, por medo, cedendo à pressão. Lamentável, antinatural e só serve pra enriquecer o GO.

Defendo a tese de que cabe somente à mulher o direito de escolha. Parir é uma coisa tão nossa, sabe, tão pessoal que cada mulher deveria poder optar pelo que fosse melhor pra ela. Escolha consciente. Sem ser enganada. Quer fazer cesárea, que faça por vontade própria, e sabendo dos riscos. Quer um parto sem intervenções desnecessárias, que seja respeitada então. O que não vale é uma futura mãe procurar um GO dizendo que pretende ter um parto natural e ser convencida a fazer uma cirurgia sem necessidade que só vai beneficiar o próprio médico.

Encontrei na internet uma lista das mais comuns indicações para "desnecesáreas". Espero que ajude a elucidar o assunto, e lembrem-se futuras mamães: Se seu GO está querendo te induzir a uma cirurgia desnecessária, troque de médico. Simples assim.
segue a lista:

As 12 maneiras mais frequentes de enganar a mulherada – por Ana Cris Duarte

Cesárea 171-I: Cordão enrolado
A verdade: quase um terço dos bebês nasce com circular de cordão. Mas a gelatina que recheia o cordão ajuda a impedir que os vasos se fechem. Além disso o bebê não respira dentro do útero!
Cesárea 171-II: Pressão Alta
A verdade: A hipertensão é um problema grave, mas nos casos em que ela foge ao controle pode ser necessário induzir o parto normal.
Cesárea 171-III: Bacia Estreita
A verdade: Impossível saber o tamanho da bacia por dentro e os ossos da cabeça do bebê são soltos e se sobrepõem para passar pela bacia materna
Cesárea 171-IV: Bebê Grande
A verdade: Impossível saber o peso do bebê pelo ultrasom e os ossos da cabeça do bebê são soltos e se sobrepõem para passar pela bacia materna
Cesárea 171-V: Passou do Tempo
A verdade: A gravidez humana normal vai até 42 semanas. Passado o prazo considerado seguro, pode ser necessário induzir o parto normal.
Cesárea 171-VI: Parto Prematuro
A verdade: Bebês prematuros nascem em melhores condições se for por parto normal
Cesárea 171-VII: Diabetes Gestacional
A verdade: É uma condição em geral controlada com dieta, exercícios e medicamentos, e não tem qualquer relação com a via de parto. Nenhuma!
Cesárea 171-VIII: Bebê fez cocô (mecônio)
A verdade: O mecônio não é um problema, a não ser nos casos em que os batimentos cardíacos do bebê estão insatisfatórios, evidenciando sofrimento fetal. Mesmo assim a indicação é o sofrimento fetal, não o mecônio.
Cesárea 171-IX: A bolsa rompeu e não teve contração
A verdade: É só aguardar 24 horas e se não entrar em trabalho de parto, induzir. A indução pode levar até 48 horas para “engatar”. Antibióticos podem prevenir infecção. Fácil convencer o GO de esperar 72 horas, não é mesmo?
Cesárea 171-X: Não teve dilatação
A verdade: Todas as mulheres dilatam se aguardar a fase ativa do trabalho de parto.
Cesárea 171-XI: Não entrou em trabalho de parto
A verdade: Se não for colocada numa mesa cirúrgica, toda mulher entra em trabalho de parto.
Cesárea 171-XII: Na consulta de pré natal o colo do útero está fechado
A verdade: O colo do útero em geral fica fechado. O que faz ele abrir são as contrações de trabalho de parto.
Cesárea 171-I: Pouco líquido
A verdade: A diminuição do líquido amniótico é normal e esperada no final da gestação. No caso de diminuição acentuada, pode ser necessário induizir o parto normal, o que pode levar até 48 horas. Fácil convencer o GO de esperar 72 horas, não é mesmo?
Por Ana Cristina Duarte – Obstetriz – São Paulo


quarta-feira, 29 de agosto de 2012

28 meses

2 anos e 4 meses.

"Filho,

Cada semana é salto de desenvolvimento para ti. Tu estás crescendo tanto, e tão rápido, que me pergunto onde foi parar aquele bebê. Estás cada vez mais independente, mais autônomo, com mais personalidade. Me surpreende a cada dia, me enche de orgulho, está falando tudo, e o que mais enternece meu coração; sabe expressar teu amor por nós com um jeitinho que é só teu; olha nos nossos olhos e diz 'eu te amo'. Nessas horas é que eu penso 'estou fazendo certo!' 
Filho, estou tão orgulhosa de ti por teres te adaptado tão depressa na escola, certamente não foi fácil pra nenhum de nós nos primeiros dias, mas te comportaste como homenzinho e aprendeste a gostar. Estou feliz e mto mto orgulhosa mesmo! Estás aprendendo muitas coisas novas e tenho certeza que está te fazendo muito bem.

Te amo, filho. Seja sempre esse menino meigo e alegre.

mamãe."

terça-feira, 28 de agosto de 2012

"Tabus" maternos- o que pode e o que não pode

Quando a gente se torna mãe (digo, logo que fica grávida) surgem muitas dúvidas de como agir com o bebê, mas principalmente surgem muitos palpites. Sim, todo mundo sempre vai ter a solução pra  todo e qualquer problema/situação na nossa vida materna. O negócio é saber ouvir, filtrar o que presta, ter senso crítico e formar nossa própria opinião. Seguem alguns ítens que considero de certa fora polêmicos no universo materno:

*Chupetas/bicos: Nunca fiz questão que o Erich usasse. Lá nos primeiros dias de vida dele, por "pressão  externa" e falta de experiencia cheguei a tentar com que ele aceitasse a chupeta, mas ele não quis e parei de insistir. Nunca fez falta.

*Mamadeiras/leite artificial: Eu tinha mamadeira e leite NAN guardado em casa, caso um dia precisasse. O Erich sempre mamou no peito e só uma vez eu ofereci a mamadeira de NAN porque ele tinha ficado sem mamar o dia todo e me preocupei. Mas ele não quis tomar e também não insisti, pois sempre soube que o leite materno era suficiente e bem melhor que NAN. Esse negócio de leite fraco, pouco leite, pra mim é tudo mimimi. Quanto mais o neném suga, maior é a produção. O peito nunca vai secar se for estimulado.

*Deixar chorar/manha: Pra começar não acredito em manha. Pra mim isso não existe. O que chamam de manha geralmente é carencia, e isso é totalmente normal. Claro que o bebe vai preferir o colo da mãe a ficar atirado no carrinho ou no berço o tempo todo. Deixar chorando pra se acostumar pra mim é crueldade pura, pois quanto mais chora, mais o bebe libera o hormonio do stress, mais irritado ele fica, mais dificil vai ser ele se acalmar. Imagina a gente tentando se comunicar do único jeito que sabe e ninguém nem se esforçar pra entender. Cruel demais. Além do mais, colo não estraga criança. Amor nunca atrapalha, pelo contrário. Se toda vez que chorar uma criança for atendida, mais segura ela vai se sentir. Do contrário, vai acabar percebendo que não pode contar com ninguém e sim, vai aprender a se acalmar sozinha. Mas pra que ter filho então se não pode conforta-lo quando precisa?

*Papinhas Nestlé: Ah, essas danadas!! Como o Erich simplesmente odiava minha comida, nunca queria comer e quando comia vomitava tudo, um dia comprei um potinho de Nestlé pra ver o que acontecia. Adorou, comeu tudo e pediu mais, quase nos levou à falencia. E apesar do que a maioria das pessoas pensa, essas papinhas não fazem mal ao bebe, elas são feitas com ingredientes naturais e não têm conservantes, o que conserva é o vácuo (tanto que depois de abrir o potinho tem que consumir imediatamente). Claro que não é o ideal, o que a gente prepara com nossas próprias mãos é sempre melhor, mas também não é veneno. Acho engraçado como todo mundo defende o leite artificial como a melhor coisa do mundo e as papinhas industrializadas são apedrejadas. É uma questão cultural, pois na Europa por exemplo, o costume mais comum é dar as papinhas compradas aos bebes. 

*Cama compartilhada: Nem preciso falar muito, tenho vários posts sobre o assunto. Sim, ainda dividimos a cama. Não, isso não atrapalha em nada nossa vida de casal. Se um casal depende só da cama, da hora de dormir, pra fazer sexo, tenho pena desse casal. Nós a-d-o-r-a-m-o-s dormir todos abraçadinhos e logo logo o Erich vai para o quarto dele, sem traumas, sem estresse, sem forçar nada. Tudo tem seu tempo.

*Palmada/bater pra educar: Sei que muitos de nós apanhava (e muito) quando era criança. Mas isso não quer dizer que esse seja o melhor jeito de educar. Não acho que se eu me impôr pela força meu filho vai me respeitar mais, acho que isso só vai fazer com que tenha medo de mim. Sinceramente conheço várias crianças do tamanho do Erich que apanham e vou te dizer, não vejo elas melhorarem em nada o comportamento. A gente educa com exemplos, não com força bruta. Precisava duma lei pra isso? honestamente não sei, mas aqui a gente precisa de lei pras coisas mais óbvias, como não maltratar os idosos, não espancar os filhos... 

*Escolinha: Muitas outras mães me perguntavam quando eu ia botar o Erich na escolinha. Eu nunca sabia responder, pois não tinha nenhuma pressa. Acho que fiz muito bem em ficar com ele em casa até os 2 anos, não me arrependo, mesmo tendo sido mais complicado adaptá-lo à nova rotina. Não sei se teria coragem de pôr meu bebe de poucos meses na creche (claro, a não ser por necessidade). Planejamos ter nosso filho nesse momento, planejamos não deixá-lo em creches antes dos 2 anos. Escolinha pra mim é a partir daí, antes disso só por extrema necessidade mesmo.

Acho que era isso. O mais importante é agir com segurança, com convicção de estar fazendo o melhor. Seguir nossos instintos é fundamental, não adianta ler trocentos livros de maternidade, pegar opinião de todo mundo, se a gente não está segura de como está agindo. Ser mãe é ter discernimento.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Amada escola

Gente, fui trocada, usada e jogada fora.

Meu filho simplesmente ME TROCOU pela escolinha. Pra quem já chorava quando passava na frente da escola, foi uma mudança bem radical, não?

Antes quando eu ia buscá-lo no fim da tarde ele corria pra mim, pedia 'tetê', agarrava no meu pescoço e dizia "embora!".  Agora ele CHORA, ESPERNEIA, CHUTA (EU), GRITA, que quer ficar na escola. Coloco à força no carrinho, preparo minha cara de alface para o público que observa atônito e tento argumentar que amanhã tem mais, que a tia também vai embora, que a escolinha vai fechar, que é noite, mimimi. Adianta? Ele grita mais, no auge dos seus terrible twos.

Sinal de que é uma boa escola, não? De que ele está se sentindo tão bem lá que não quer sair. Não me quer mais. Cortando os pulsos em 3,2,1.... Enfeitiçaram meu filho, e agora?
Fico feliz com isso pois meu maior medo era justamente ele jamais se adaptar. Agora tenho que levá-lo à força pra casa. Taí uma coisa que eu nunca poderia imaginar. Quando eu penso que já decifrei minha cria ele vem e me surpreende! Esse é meu filhote!

domingo, 12 de agosto de 2012

Vivendo os "Terrible Twos"

Eu achava que era lenda. Se vc também acha, é porque anda não passou por isso, então, boa sorte quando chegar a sua vez.
Estamos vivenciando os chamados "terrible twos" aqui em casa. Aquelas situações que antigamente presenciava em supermercados etc, e pensava que meu filho nunca ia se atirar no chão, que nunca ia fazer birra em público, e que se acontecesse, eu ia saber contornar a situação e sair por cima. Aham.

Aqui no condomínio vizinho não pode abrir a porta que lá entra o Erich casa adentro chamando Cabelo, Cabelo (CALEB, o filho do vizinho de 10 meses). Não contente em invadir a casa, ele quer entrar no cercadinho do neném, quer seus brinquedos, desligar a TV, mexer em TUDO. Preparo minha cara de alface e vou buscar minha pequena fera indomada, que sai gritando, sapateando, se jogando no chão, corcoviando, berrando e assim permanece, esmurrando a porta, ad eternum.  

Supermercado, então, jurei que não vou mais, pois pra ele ficar sentado no carrinho de compras, só com suborno de 1 barra de chocolate, mas mesmo assim depois de um tempo ele quer descer e não há suborno nem macumba que faça mudar de idéia. Aí claro que o caos se instala de vez. É pai correndo com ele mercado afora, derrubando tudo na seção de brinquedos, é mãe fazendo compra correndo e esquecendo metade das coisas... ufa! Um verdadeiro desafio. Onde a gente acha a Supernanny numa hora dessas?

Em casa, não há cadeiras suficientes pra ele subir e mexer em TUDO que não pode; é só se distrair e lá está o anjeeenho em cima da mesa, jogando as frutas no chão e gritando "goool". Arremessar coisas é esporte  olímpico pra ele, e devo admitir que ele é o melhor. Nesse ínterim, ainda tenho a cara de pau de me perguntar "que rugas são essas na minha carinha, meudeus?" Nem Renew conserta mais.

Mas e a carinha de anjo do meu filhote? Quando o bixo pega ele sabe muito bem fazer carinha de gato do Shrek e derreter meu coração. Quem nunca se apaixonou por uma carinha dessas?

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Avaliação: 1 semana de escolinha

E que, diria, né? Tem dado certo. Pra nós dois.
No primeiro dia eu vim pra casa chorando quando deixei meu bebê na escola. Foi uma sensação estranha como se faltasse parte de mim ( de fato, faltava). Ele chorou nos primeiros dias, na hora da separação. Depois foi ficando bem.

Hoje ele nem chorou na hora do tchau. Ficou bem bonito com a professora e os colegas; eu, cheia de orgulho de ver meu filhote alçando vôos mais altos (e sem mim). Ele tá crescendo.

Quando vou buscá-lo, ele está sempre bem, sorrindo, me abraça e pede tetê. Não chora, não faz beicinho, não fica carente em casa. Parece que está se adaptando bem. Em casa, até fala nos colegas; e ele está se comunicando muito melhor. Aumentou significativamente o vocabulário depois que entrou na escola.

Quanto à mim, aproveito essas poucas horas em que o Erich fica na escola pra me dedicar aos meus estudos. Ele aprende coisas novas, brinca com outras crianças, eu consigo estudar. Ambos saímos ganhando. Quem diria, não?

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Opinião própria, toda mãe devia ter!

Hoje fui buscar o Erich na escolinha e ele me pediu tetê. Ok, normal (pra mim), sentei no sofá da salinha de entrada e satisfiz o desejo do meu filho. Eis que chega uma mãe e me pergunta apavorada a idade do Erich, quando eu digo 2 anos ela simplesmente arregala o olhão e pergunta: "Mas e o pediatra, o que acha disso???"
 Eu respondo educadamente que não dá pra ir atrás de tudo que o pediatra acha, que deve-se ter senso crítico. Que o ministério da Saúde recomenda a amamentação além dos 2 anos de idade.
A criatura arregala o olho again dizendo que faz parte de um grupo de gestantes e que nunca ouviu falar disso. Faço minha tradicional cara de alface e sigo dando meu peito pro meu filho, afinal se alguém tem que se incomodar com isso sou eu, não acham? E eu faço isso com prazer e consciência de ser o melhor.

Não sei porque nossa cultura coloca o pediatra num pedestal e acha que tudo que ele fala é lei. Em se tratando de saúde, de medicação, prevenção, etc, tudo bem, a autoridade, a referência maior é o pediatra. Mas no que concerne aos hábitos da família, como a rotina de sono/alimentação, a amamentação, enfim, o pediatra não devia opinar. Cada família tem o seu esquema próprio e sabe como e o que funciona melhor. Pediatra é médico, médico trata de saúde, não de sono ou alimentação.

Desde que completou 1 ano, o Erich não vai mais ao pediatra todo mês. Ele só vai quando precisa, ou seja, só quando adoece. Mas parece que isso não é o "normal", todas as mães que conheço não dão uma banana pro filho sem consultar o pediatra antes. Senso crítico, pra que?
Claro que eu respeito esse profissional (como qualquer outro), só acho que a opinião dele é supervalorizada. Infelizmente, a maioria não se atualiza, e às vezes tem uma opinião retrógrada em relação à amamentação, o que acaba prejudicando o processo se a mãe não corre atrás de informação. E, vamos combinar né, informação é o que não falta hoje em dia. Só não aprende quem não quer.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Mais sobre amamentação

Estamos na Semana Mundial da Amamentação, e, como todos sabem, eu sempre levanto a bandeira da amamentação, SEMPRE, acho que nunca é demais falar, esclarecer, e desmistificar. Pois por incrível que pareça ainda tem gente que acha a amamentação dispensavel, acha que o leite NAN é melhor, que o leite materno é fraco.

Amamentar é um desafio, além de físico (sim, vai doer no início, seus peitos vão cair, vão inchar, vão doer) é um desafio moral. Porque quase ninguém vai te apoiar, pasmem que inclusive os pediatras vão defender a mamadeira, porque toda vez que tu disseres que teu bebê de 5 meses mama EXCLUSIVAMENTE no peito as pessoas vão te olhar torto.
E, mesmo quem apóia a amamentação exclusiva até 6 meses acha que depois disso pode parar. Que quando chega nessa idade aperta um botaozinho que faz o bebê querer e poder se alimentar de qualquer outra forma, que o leite materno já não serve mais pra nada. Mamar depois dos 2 anos, então? Aberração, mau costume, vício.

Pra mim, vício é aquela criança que berra quando perde a chupeta, que depende de uma fraldinha pra cheirar antes de dormir, que só cala a boca quando enfiam a chupeta. Peito não é vício. Peito é alimento, aconchego, amor, vínculo, carinho. É o que segura a barra quando a criança tá doentinha e perde o apetite pra tudo o mais. É o que garante a ausência de uma gripe atrás dA outra, o que protege contra inúmeras doenças. Peito é natural, somos mamíferos.

rto pra Erich, mamando, aos 2 anos e 3 meses
Quando for o momento certo pra ele, o Erich vai largar o peito. Claro que cansa, tem dias que eu simplesmente tô tão cansada que decido desmamar. Mas claro que eu penso melhor. desmame não tem a ver só com a minha decisão, mas com a maturidade emocional dele. E enquanto ele quiser, vai poder mamar.

Segundo dia na Escolinha

E no segundo dia ele não quis comer.
Sim, meu filho é dado a protestos. E sabe exatamente onde me atingir; basta se recusar a comer. Mal tocou no lanche que mandei pra escola, mas não me preocupei, pois ele tinha tomado leite antes de sair. E assim que eu cheguei pra buscá-lo ele pediu 'boachinha e suco'. E comeu no caminho pra casa.

Quanto ao comportamento, hoje ele não chorou quase nada, segundo as professoras. O único detalhe é que meu filhote acha que é grande e não quer ficar na turminha do maternal, mas no pré com os maiores. Se deixar ele passa a tarde com os 'marmanjos' de 5 anos. Pode?



No mais, acho que dessa vez a adaptação vai dar certo; ele está bem melhor que da outra vez, não mudou em nada o comportamento em casa, nem alterou o sono, nem nada. Parece estar se adaptando bem, e mamãe tá orgulhosa. ;)