Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

terça-feira, 29 de maio de 2012

25 meses

2 anos e 1 mês.

"filho, o tempo passa rápido demais. Parece que foi ontem que chegamos do hospital com aquele bebezinho pequenino, teu pai e eu com nenhuma experiência mas muita vontade de fazer o melhor para nosso filhotinho. parece que foi ontem que te embalei de bruços até passar a cólica, que teu pai esquentava o paninho e eu segurava contra tua barriguinha.
é filho, o tempo voa e se eu bobear, vou piscar o olho e tu vais estar um adolescente trazendo a namorada em casa!
deixa eu te aproveitar bem?? deixa eu curtir meu bebezinho e me deleitar quando grita :'mamaaaae'!! me derreter quando vem me beijar sem motivo, quando pede 'colo, mamãe', quando diz 'brigado' depois de tomar o leite.
te amo.

mamãe."

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aniversário dos melhores amigos

Semana passada o Erich teve 2 aniversários para ir; por coincidência, dos 2 melhores amiguinhos dele: Giovana e Arthur.

Olha que L-I-N-D-O-S

O da Gigi foi na sexta-feira, ela fez 3 aninhos. Mesmo com 1 ano de diferença de idade, os dois são muito amigos e adoram brincar juntos. A Gigi dá cada abração no Erich que ele quase cai, hehehehe.
Acho importante ele ter amigas meninas desde cedo, aprender a conviver, respeitar, cultivar amizade. E a Gigi é um amor!


Sábado foi a festa do Arthur. O Arthur foi o primeiro amigo que o Erich fez, aos 3 meses de idade. Eles brincam juntos sempre, brigam também, e se adoram. Juntos são um furacão de altíssimo poder destrutivo!!
Cantando parabéns
 Acho lindo como eles se entendem sem saber falar; basta um olhar, ou um som daqueles que só eles entendem, uma gargalhada... anjinhos das mamães!!!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Blogagem Coletiva: a Criação com Apego



Desde que me tornei mãe, muitas das minhas idéias pré-concebidas de como exercer a maternidade mudaram muito, tipo, drasticamente. Porque antes de ser mãe (ou pai), todo mundo tem uma idéia e uma solução para todos os problemas (dos outros), acha que sabe tudo e que quando for a hora vai saber lidar com todas as questões, mimimi.

Mesmo antes de o Erich nascer, eu tinha certeza de que queria amamentá-lo pelo menos até os seis meses, e depois comecei a buscar informações sobre, e aprendi sobre os benefícios da amamentação prolongada e decidi que ele iria mamar até quando quisesse, contrariando muita gente, muita "sabedoria" popular, que aliás se eu fosse atrás disso teria feito desmame lá pelos 4 meses. E como sabem o Erich mama até hoje e estamos muito bem com isso, obrigada. Já falei um sem-número de vezes o quanto acho importante, o quanto faz diferença esse apego, esse vínculo entre mãe e filho. Na nossa época, em que cada vez se deseja a independência dos filhos mais cedo, eu prego o contrário e acho que tudo tem seu tempo, que criança pequena tem que ser apegada aos pais, tem que se sentir segura e amada e que a própria criança vai "desapegando" conforme ela cresce; não é preciso forçar um amadurecimento deixando a cria berrando sozinha no berço pra dormir, por exemplo.

Sobre isso também mordi a língua; nunca cogitei a hipótese de compartilhar a cama, até o Erich nascer. Aqui em casa foi a solução pra nossas noites, e só agora estamos pensando em iniciar o descompartilhamento, pois o Erich tá crescendo e ficando muito espaçoso, mas também não temos pressa. Ele vai dormir na cama dele quando estiver pronto. Não vou ferberizá-lo pra ele aprender a dormir sozinho, pra mim tá ótimo deitar com ele e amamentar até ele pegar no sono.

Enfim, o Rodrigo e eu estamos criando o Erich com MUITO amor, MUITO apego, carinho, cumplicidade; queremos transmitir pra ele toda segurança do mundo e que ele aprenda que o que importa na vida é isso; a família, o amor.

sábado, 19 de maio de 2012

Prematuros: Quando o bebê fica na UTI

Faz algum tempo que quero tocar nesse assunto tão delicado, tão dolorido para alguns pais. Sempre digo que ter um filho é como andar no escuro; nunca sabemos o que vai acontecer. A partir do momento em que visualizamos o "positivo", a verdade é que tudo pode acontecer. Embora a maior parte das gestações termine da forma esperada, isto é, com o bebê nascendo a termo e com saúde, alguns bebês nascem antes do tempo e precisam ficar na UTI neonatal por um tempo relativo, que pode ser de alguns dias até meses, conforme o caso.
Acompanhei de perto a situação da minha afilhada, Carolina, que veio ao mundo através de um parto pélvico, em agosto de 2006, com 29 semanas de gestação, pesando pouco mais de 1kg. É incrível como, diante de uma situação dessas, onde a princípio nem se sabe se o bebê vai sobreviver, ou se vai ter sequelas pra vida toda, os pais tiram forças não sei de onde, e enfrentam com valentia --e muita fé-- o dia-a-dia de uma UTI pediátrica. Nem imagino o quão doloroso deve ser o momento em que a mãe recebe alta do hospital e não pode levar seu recém-nascido pra casa. Aliás, não pode nem pegá-lo no colo, nem amamentá-lo. Toda aquela expectativa criada durante a gravidez, de como seria o nascimento, vestir o bebê pela primeira vez, oferecer o seio, acalentá-lo, tudo cai por terra e dá espaço a uma única preocupação; a de o bebê resistir e poder, o mais rápido possível, finalmente ir para casa.
Carolina ficou 40 dias na UTI, teve infecções comuns a prematuros, mas superou as dificuldades e foi pra casa. Sem seqüelas, graças a Deus. Cinco anos depois, é uma menina saudável, esperta, sapeca, com inteligência e tamanho semelhantes a qualquer criança da idade dela. 
Hoje, acompanho a história do Pedro, filho de uma das madrinhas do Erich. Também prematuro pesando 1kg, internado na UTI para ganhar peso. Tento me colocar no lugar dos pais, mas acho que é uma daquelas situações e que é preciso viver para poder saber. Vendo como eles estão sendo valentes, lembro da Carolina e tenho certeza que logo o Pedrinho vai estar em casa. Esses longos dias de UTI vão ficar para trás. Mas até lá, os pais preciam seguir firmes e fortes. 
Bebês na UTI passam por muita coisa, têm altos e baixos, pegam infecções, vencem uma batalha por dia. Acho muito importante que a mãe possa ficar ao lado do bebê o tempo todo; não sei como funciona nos outros hospitais, mas no Hospital S.Francisco aqui em Pelotas é usado o método Canguru na UTI neonatal, onde o bebê fica coladinho na mãe, pele com pele. Esse contato faz toda diferença do desenvolvimento do bebê, além de fortalecer o vínculo com a mamãe.

Desejo, do fundo do coração, que o Pedrinho esteja logo em casa. Sei que deve estar sendo difícil, que a cada dia que precisam deixá-lo no hospital, a Lisi e o Cristian devem deixar o próprio coração junto com ele... Mas esses dias vão passar! Logo estarão com seu bebezinho! Muita força e coragem pra voces!

Carolina, com dias de vida

Bebê Canguru

Carolina hoje

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Terror noturno, palmada e a culpa eterna

Aqueles dias em que voce deixa seu filho dormir até as 11h da manhã pois está com dó de acordá-lo num dia frio? E depois deixa que durma à tarde pois está frio e voce também quer se abafar? NÃO FAÇA ISSO PELAMORDEDEUS!!!!!!

Deixei que isso acontecesse comigo ontem e meu castigo foi uma noite de terror (e muito mais frio que de dia, há!), com direito a choro, mau humor, palmada e muito mais choro (meu). Sim, no meio detanto estresse acabei dando uma palmada no Erich e ME ARREPENDI NA HORA e chorei mais que ele. Me senti A mãe de merda. E claro, obviamente, que não adiantou nada, só fez piorar uma situação que já beirava o caos.

O Pior de tudo era saber que a culpa foi toda minha. Não do Erich nem de mais ninguém. Minha. Pois eu devia ter acordado ele mais cedo de dia. Dormindo o dia todo e sem ter gasto energia nenhuma, como ia ter sono? Nem por um milagre.

Foi dormir às 2 e meia da matina. Fim.

Mudando para um assunto mais alto astral, levei o Erich pra cortar o cabelo semana passada. Não ficou a coisa mais linda com esse cabelinho curto? Eu amei.

sábado, 12 de maio de 2012

Sobre mães

Este será meu terceiro Dia das Mães. Tenho muito orgulho de ser mãe, e sabe quando tua mãe dizia que quando tivesses um filho iria entendê-la? Ela estava totalmente certa.

Somente depois que me tornei mãe pude entender muitas coisas pelas quais a minha própria mãe passou; e compreender a dimensão do amor, da preocupação, do altruísmo; e perceber o quanto é difícil e complexo criar um filho; que é muito mais do que dar a luz.

Quando me tornei mãe, finalmente pude reconhecer de verdade tudo que minha mãe fez por mim. Como me criou sendo mãe e pai (PÃE, como costumávamos brincar), como sempre batalhou para manter um mínimo de estrutura para que eu pudesse ter uma vida melhor, para que não precisasse, como ela, deixar os estudos tão cedo para trabalhar e colaborar com o sustento de casa. Para que eu tivesse o que vestir, sem depender de roupas usadas das primas mais velhas, para que eu tivesse material escolar, para que nada faltasse. Sempre tentando compensar a falta de um pai ausente.

Nessa realidade de mãe trabalhadora, que nunca pôde se dar ao luxo de ficar em casa cuidando dos filhos, entrou em cena a minha avó. Minha segunda mãe. Outro exemplo de amor incondicional, de mulher batalhadora, de MÃE no mais amplo sentido da palavra. Que foi mãe de nove filhos e mesmo depois de todos criados, foi, de boa vontade, minha mãe também. Que me ensinou muitas coisas, me deixou o maior legado que alguém pode deixar: amor, exemplo de fé, de bondade, de coração sem tamanho.

Tive o privilégio de ter duas mães. E nesse, como em todos os Dias das Mães, gostaria de homenagear as duas; infelizmente, minha vó não está mais conosco. Mas, onde quer que esteja, tenho certeza que ela sabe. Sabe o quanto a amo e o quanto sou GRATA POR TUDO o que fez por mim.
E a ti, minha mãe, quero dizer que HOJE EU SEI. Hoje eu te entendo, e principalmente, te respeito. Te admiro, muito. E que se eu for pelo menos parte da mãe que fostes pra mim, serei uma ótima mãe.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

OFF- Meu tempo de faculdade

Ontem estive, depois de mais de 2 anos, na faculdade onde me formei em História. Fui utilizar a biblioteca para estudar, e, no exato instante em que pisei no prédio, fiz uma viagem no tempo. Voltei para meu 1º ano de curso, encarei minhas ilusões daquela época, e senti uma ponta de nostalgia. Saudade daquele tempo que eu não soube aproveitar como devia.
No 1º ano fui uma aluna muito dedicada. Lia bastante, ficava até o final da aula, nunca faltava. Porém, a partir do 2º, depois de uma greve infindável de professores, voltei às aulas com entusiasmo de menos. Tinha começado a trabalhar, estava sempre cansada e torcendo pra que a aula acabasse, para que o tempo passasse e eu pudesse ir para minha casa. Saía mais cedo sempre que podia, faltava quando queria. Comecei a fazer tudo com pressa e má vontade. Literalmente joguei a toalha.

Perdi tempo, perdi uma oportunidade que não terei mais, perdi 6 anos da minha juventude e acabei formada num curso que há muito já não vinha me agradando. Frustrante. 

Agora, aquele tempo que eu deixei passar no 'piloto automático' bate à minha porta. Aquele curso que eu torcia para acabar, gostaria que tivesse no início para que pudesse tirar proveito do que ele oferecia. Aquelas noites agradáveis de encontrar os amigos, andar até o ponto de ônibus, rir, estudar junto, tudo deixou saudade. Ontem voltei ao campus e desejei encontrá-los de novo. Inocentes, cheios de planos para depois da formatura. Na época, nunca me ocorreu como aquela rotina de faculdade iria me fazer falta quando finalmente acabasse. Como aquelas amizades iriam se afastando aos poucos e deixando lacunas na minha vida. Nostalgia, nostalgia.

Ah o tempo... esse implacável. Não deixa pedra sobre pedra, mas nos proporciona lições importantes. Se fosse hoje, eu faria tudo diferente. Muita água rolou debaixo da minha ponte nesses anos, e aprendi muito. Com o que sei hoje, poderia fazer muitas escolhas diferentes. Mas, algumas decisões não podem ser retomadas, não é mesmo? It's time to moving on.

sábado, 5 de maio de 2012

Amamentação prolongada

Pois é, sempre que eu digo pras pessoas que o Erich ainda mama no peito, escuto coisas do tipo: "Coitada de ti!", "Pobre mãe!", etc....

Gente!!
Amamentar não dói! Não é incômodo algum! É benéfico demais para o bebê! É recomendado além dos 2 anos de idade! Só faz bem!

O vínculo que eu tenho com o Erich, devo muito à amamentação prolongada, e a saúde que ele tem, também. Amamentar não é sacrifício algum ,muito pelo contrário, é bem mais fácil pôr o peitão pra fora do que ficar carregando/preparando mamadeiras all time.

Não precisam ficar com dó de mim por amamentar até agora, foi uma escolha minha e estou muito satisfeita com ela! Logo logo essa fase vai passar, o Erich não vai mais querer mamar, tudo são fases! Quem sabe a hora de parar é ele. Ah e o leite não vai secar de tanto ele mamar, não. Ao contrário, quanto mais estímulo, mais produção. E não, ele não morde meu peito. Nunca mordeu.

Amamentem!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

2 aninhos!!

 A festinha de 2 anos do Erich estava ótima! Foi o resultado do trabalho duro de várias pessoas, a quem tenho muito que agradecer. À minha sogra, que fez os salgadinhos e o bolo; à minha cunhada (e dinda do Erich) que ajudou na decoração, além de ficar encarregada dos doces e brinquedos. À minha mãe, meu irmão, minhas amigas Andréa e Silvana, por toda ajuda, paciência e empenho. Meu muito obrigado!
Desta vez o Erich aproveitou bastante, ao contrário do ano passado, quando ainda era muito pequeno e passou a festa no colo. Brincou com os amiguinhos, correu muito, se divertiu como nunca. E isso faz valer a pena todo esforço.
Confesso que fiquei chateada por ter faltado muita gente. Convidamos apenas os amigos mais próximos, deixamos de convidar várias pessoas por achar que seria demais, que não teria espaço. E muitos deixaram de ir. Mas, quem perdeu foi quem faltou, pois a festa estava muito boa.