Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

sexta-feira, 30 de março de 2012

23 meses

1 ano e 11 meses.
Quase já não dá pra chamar de bebê. Mais esperto a cada dia, mais independente, crescendo e se desenvolvendo a olhos vistos. Quase 2 aninhos... que mesmo em regime de dedicação exclusiva a ele, nem vi passar.
Só que não basta ser lindo, esperto e carismático, tem que ser manipulador também. Sim, manipulador por instinto, pois ninguém ensina ou estimula um comportamento assim. Deve ter vindo de fábrica. O fato é que toda vez que vou ralhar com ele, impedir alguma 'arte' ou coisa assim, ele vem com aquela carinha linda e diz 'mãããe' e me tasca aquele beijo. Com o pai a mesma coisa. E agora, Supernanny??

Desde o mês passado, inventou de comer sozinho. Come com a própria mãozinha, usa a colher sem errar a boca, e ainda divide a comida com os bonecos. E toma suco no copo sem supervisão. É pra se orgulhar? =D Cada dia mais autoritário autônomo, agora escolhe o que quer ver na TV. Escolhe o dvd, pede pra trocar, tomou conta do pedaço. Escolhe o que vai comer também e nunca se deixa enganar por aviõezinhos e estripulias do gênero. Eis o meu bebê.

terça-feira, 20 de março de 2012

Sobre a cama compartilhada

Escuto críticas sobre o assunto o tempo todo. Que é errado, que meu filho vai ficar mal acostumado, que nunca mais vai sair da minha cama, e mimimi. Dou um sorriso amarelo e sigo a vida, fazer o que, cada um sabe o que é melhor para o seu filho.
Eu sei do que é bom pro meu, e o que dá certo para mim pode não dar certo para outras pessoas, vai de cada um, mas enquanto funcionar na minha casa, assim vai ser; aqui praticamos cama compartilhada.
Alguns bebês aceitam numa boa serem colocados no berço para dormir, sozinhos. Outros necessitam de uma maior proximidade com a mãe, de contato físico, de serem amamentados por mais tempo. O Erich sempre foi assim. Ele dorme bem se estiver comigo, melhor ainda se for no peito, melhor ainda se o pai estiver por perto. Isso não significa que ele nunca vai querer a caminha dele, no quarto dele. Apenas não está pronto para isso mas o dia vai chegar. Sem data marcada, naturalmente e sem estress.
É um dilema cultural. No ocidente temos o hábito de afastar os bebês, de torná-los independentes tão logo nascem. Em outras culturas, como algumas orientais, por exemplo, costuma-se manter o bebê na cama dos pais por muito tempo, nem se usam berços. E quem está certo ou errado? Acho que não existe certo nem errado, existe o que dá certo. E aqui em casa o que dá certo é a cama familiar, pois traz benefícios para nós 3: todos dormimos bem, descansamos e NUNCA tem choro de madrugada. Agora a perguntinha perversa "e a intimidade do casal?" A mesma ou melhor que antes. Nossa casa tem vários cômodos. Concluam.
Dividir a cama com nosso filho não foi uma decisão tomada no escuro. Ao contrário; li muito sobre o assunto, pesquisei, me informei e decidi que era o melhor. Desde a segurança passada para o bebê, a troca de hormônios que influenciam no sono, no desenvolvimento, a cumplicidade e o afeto que nos cerca, acho que é a melhor forma de criá-lo. Logo ele vai crescer, exigir a própria individualidade, exercer a independência, mas até lá quero curtir esses momentos de carinho tanto quanto eu puder.

terça-feira, 13 de março de 2012

Vocabulário

tetê = leite da mamãe
papai
mamãm
pixi = peixe
ion = leão
gatinho
patinho
au au
dido = dindo
uouó = vovó
fofô = vovô
atí = aqui
alô
não
cacú = macaco
nenê
tatatí tatá = patati patatá

Eis o atual vocabulário do Erich! Ele não fala muito ainda, mas já se faz entender ( e se zanga quando a gente não entende!!). E na 'lingua dele' ele já fala MUITO, frases inteiras, e acho que vai ser muito tagarela. Tem a quem puxar, né papai?

terça-feira, 6 de março de 2012

Dor de garganta!

Semana passada o Erich apareceu com febre de 39°.
Eu, que não sou de me apavorar, não levei imediatamente ao médico. Até porque febre em criança aparece sempre antes de qualquer outro sintoma. Esperei 2 dias pra ver. Nada. Só febre e choramingos.
Tentamos o posto de saúde perto de casa, e como sempre não tinha ficha. Claro, quando a gente precisa, a saúde pública sempre deixa a desejar. Aqui em Pelotas é um caos. Telefonamos então pra uma pediatra que um conhecido nos indicou, pois não queríamos pagar 120,00 para a antiga pedi do Erich, a pajé. Não estamos mais gostando de levar o Erich nela, enfim. A dr essa tava ocupada e indicou uma clínica pediátrica, levamos ele lá. 
Amigdalite. A primeira da vidinha dele. Que dó. Por isso a febre e tão enjoadinho, e sem querer comer. Dói, né. Fiquei chateada. A doutora, muito querida por sinal, receitou antibiótico, coisa que ele antes nunca tinha tomado. Sempre tem uma primeira vez, certo?
Aproveitamos a consulta pra mostrar os exames de sangue que ele tinha feito, pesar, etc, e nos exames deu tudo excelente, nada de anemia, todas as taxas perfeitas. O peso segue aumentando lentamente, na mesma curva de sempre, de acordo com o biotipo dele. Nada preocupante, ao contrário, a doutora achou ele muito bem.
Então, começamos o tratamento com amoxicilina já no mesmo dia. E no dia seguinte o Erich acordou com umas manchas vermelhas na pele, coisa pouca, fiquei observando apenas. caso persistisse por mais um dia, levaria ele outra vez à clínica, e foi o que fiz. Resultado: alergia à penicilina. suspensão do tratamento. comprar outro remédio. começar de novo. Nessa hora senti falta da homeopata, que certamente teria prescrito uma homeopatia pra ele, nada de antibióticos. Mas não há de ser nada. Pelo menos descobrimos a alergia e agora sabemos que não pode tomar penicilina. E por sorte a alergia se manifestou na sua forma mais amena.
Enfim, estamos no 3° dia de medicação e acho que ele já está melhor. Meio enjoadinho ainda, mas é de se esperar. Está se alimentando melhor até (mas isso é assunto pra outro post.)

sexta-feira, 2 de março de 2012

22 meses

1 ano e 10 meses.
"Filho, percebendo que a cada dia que passa tu fica maior, mais independente, menos "bebê", me dá uma saudade de quando teu coração batia dentro de mim. Saudade de quando éramos um só. Vejo que não és mais aquele bebezinho tão frágil, tão pequenino de antes. Claro que me dá saudade, mas curto cada dia teu, cada nova conquista, cada aprendizado, te vejo crescer e me sinto realizada. Espero que um dia tu te tornes pai, para sentir pelos teus filhos o que sentimos por ti; é o maior amor do mundo. Te amo com TODO meu coração.

Com amor, 

Mamãe."