Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

"Devemos ser a mudança que queremos"

Mais um ano que vai terminando, e vou ser sincera, acho esse período um tanto melancólico/deprimente. Porque nos trás a sensação de que se encerra uma etapa e que poderemos recomeçar no novo ano. Que muitas coisas vão mudar, que tudo vai se renovar. Mas quando passa o feriado, SHIT, percebemos tudo continua igual. Pois, afinal, nada muda, quem precisa mudar somos nós, e isso não é fácil.

2012 realmente passou voando pra mim. O Erich cresceu e mudou tanto, e parece que foi de um dia pro outro. Na correria diária, não vi um ano inteiro passar... e isso é uma das coisas que gostaria de mudar em mim; essa urgência, essa pressa, esse stress que não leva a nada. Eu sou uma pessoa muito tensa, muito estourada, e gostaria de mudar isso: para 2013, desejo ser uma pessoa mais calma.

Também quero abandonar esse sedentarismo que se instalou em mim nos últimos anos. Como eu gosto muito de comer, e o Rodrigo sempre boicota minhas dietas com "Bauru Sanata com ovo e bacon" , não adianta me iludir com regimes; o negócio é me mexer. Quero voltar a caminhar, a andar de bicicleta. Chega de sedentarismo!

2013 será o ano do desfralde. Será um ano marcado por diversas mudanças pro Erich (e pra nós, claro); ele vai começar numa nova escola, conhecer novas pessoas, novas amizades. Uma nova rotina.

Pretendo me reaproximar de muitas pessoas das quais eu me afastei nesses últimos anos. Chega de falta de tempo, de deixar pra depois, de não procurar ninguém: quero cultivar antigas e novas amizades.

Nesse próximo ano, quero colher os frutos de anos de estudo e dedicação; aguardando o resultado de uns concursos que já prestei, me dedicando a alguns novos. Depois de adaptar o Erich na escola, posso pensar em voltar a trabalhar.

É fato que nada muda se nós mesmos não mudarmos. Segundo Gandhi, "devemos ser a mudança que queremos ver". E cada plano que traçamos só depende do nosso empenho para acontecer. Em 2013 quero fazer acontecer, nada de ficar esperando.

Desejo a todos que acompanham o blog um 2013 repleto de realizações! E que cada um de nós consiga ser a mudança que queremos!

sábado, 22 de dezembro de 2012

Nova velha rotina!

Com as férias do erich (ele vai ficar sem escola nesse período de veraneio) estamos passando por um período de adaptação ao contrário, ou seja, reacostumando com a rotina de casa.

Quando o Erich estava na escola eu organizava meu dia da seguinte forma: pela manhã, com ele em casa, eu me dividia entre arrumar a casa, preparar o almoço, fazer a mochila e brincar um pouco com ele. De tarde eu ia pra loja com o Rodrigo, mas sempre aproveitava esse período pra fazer o que fosse preciso na rua: pagamento de contas, compras, serviços bancários etc. E na primeira semana de férias eu redescobri o terror que é sair com uma criança de 2 anos pra fazer essas tarefas.

Porque criança cansa, se irrita de ficar em filas, de andar no centro lotado... e o Erich é do tipo que se não ficar no colo ele sai correndo sem medo de ser feliz, ou seja, impossível soltá-lo no chão. 

Uma coisa corriqueira como fazer compras no supermercado agora é missão impossível. Ele não para no carrinho mais que dez minutos, e isso só se rolar um suborno com chocolate ou fandangos (PEPSICO, quero meus royalties!) Expirado o período de validade do suborno ele quer descer do carrinho, sair correndo ou, numa melhor hipótese, ficar se deliciando na seção de brinquedos. Ou seja, pra fazer as compras precisa de no mínimo duas pessoas, uma pra escolher o que comprar, outra pra ficar de babá do Erich correndo pra lá e pra cá.

Outra coisa que ficou bagunçada nas férias foi o sono do Erich. Porque quando tinha escola eu fazia com que ele dormisse logo depois do almoço mas era um cochilo de no máximo 1 hora; mas agora ele dorme mais. Se deixar dorme 3 horas seguidas o que não é muito ruim porque cedo da tarde tem muito sol no pátio e não poderíamos ficar na rua. MAS acontece que desse jeito ele só fica com sono depois da 1h da manhã!!! O que se torna um círculo vicioso pois dormindo tão tarde, na manhã seguinte acorda tarde, tira a soneca tarde...

Dá pra ver que ainda precisamos de uns ajustes nessas férias! Mas a parte boa é que estamos passando o dia inteiro juntinhos e eu andava sentindo uma falta danada disso! Nós brincamos muito, fazemos tudo juntos, e nessas duas semanas que passaram dá pra perceber que ele está falando muito mais! Tá falando tudo! E eu cheia de orgulho!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Criando do meu jeito

Sempre quis cuidar do meu filho. Dar banho, trocar as fraldas, amamentar, embalar, acalmar, pôr pra dormir... Brincar com ele, educá-lo, alimentá-lo, ensiná-lo a conviver. Sempre quis fazer tudo isso pessoalmente, sem ter que terceirizar com avós ou babás.

Quando o Rodrigo e eu decidimos nos tornar pais, sabíamos da responsabilidade que nos aguardava. E planejamos cuidar do nosso filho com todo amor, dedicação, carinho e apego possíveis.

Nosso filho foi planejado e muito esperado. Foi amado desde o momento do teste 'positivo'. Desde o início já tínhamos decidido que ele seria criado apenas por nós.

Quando decidi pôr o Erich na escolinha, não foi por uma necessidade minha, mas dele, de se socializar, de ter uma rotina diferente, com outras crianças e outros adultos. Jamais pensei na escola como um depósito onde eu pudesse largar o meu filho e ter o dia livre; essa liberdade, ainda que bem-vinda, é apenas consequencia de ele ter se adaptado a esse novo ambiente.

Claro, quando não há alternativa e a mãe precisa trabalhar logo em seguida da licença maternidade, é outro assunto. Nesses casos, não terceirizar não é uma opção; mas não deixa de ter consequencias.

É sabido que o bebê vai se apegar à babá/ avó como se fosse a mãe. Porque quem passa o dia todo com ele, quem acalma, alimenta, etc é que está fazendo o papel de mãe. O bebê não entende que a mãe precisa trabalhar. Muitas crianças se sentem mais apegadas aos cuidadores do que aos pais - eu fui uma delas. Sempre fui mais apegada à minha avó, que me cuidava desde bebezinho. E era isso que eu não queria pra nós; eu sempre quis que meu filho fosse apegado à mim. E graças a Deus, consegui. O Erich é muito apegado a mim e ao Rodrigo, muito mesmo. Fica com avós e tios quando precisa, sim, mas não o tempo todo. Quem cria ele, quem educa, somos nós.

Eu acredito que quem deve educar são os pais. Eu respeito a educação que nossos pais nos deram, respeito a experiência de quem já criou seus filhos, mas faço questão de educar do meu jeito. Estudo muito, leio, pesquiso, vou atrás mesmo, quero aprender todo dia, e pratico as coisas que eu aprendi e acredito nelas. Gosto muito dos conselhos do dr. Carlos González (pediatra espanhol autor do livro Besame mucho) e lamento não encontrar método paralelo em nenhum pediatra na minha cidade. Mas sigo suas dicas, e principalmente sigo meu coração, porque pra mim não tem essa de 'mãe de primeira viagem': toda mãe sabe o que fazer.

Amamentação em livre demanda (e prolongada, sim!), cama compartilhada, colo em livre demanda, respeitar o tempo da criança em casa fase: pra mim são atitudes fundamentais, mas ainda causam estranheza em muitas pessoas. Eu sonho com o dia em que todas as mães se sintam à vontade para criar os seus filhos seguindo seus intintos mais básicos, sem se preocupar em 'estragar a criança', ou 'acostumar mal'. O grande problema da nossa sociedade é querer que os filhos amadureçam tão logo nascem.

Peraltices!

"Filho,

Cada dia que passa tu ficas mais e mais esperto - e muito mais sapeca! Fiz uma listinha das mais recentes peraltices pra tu ver quando crescer o trabalho que me deu!!

* Inventei de brincarmos com têmperas e olha só: Pintou um braço todinho com tinta e vermelha e disse que era o Homem Aranha!

* Enquanto eu arrumava o quarto, foi até a cozinha onde o que sobrou do almoço ainda estava na mesa; encheu um prato com farofa e coxinhas de galinha, e comeu, espalhando farofa por todo chão!

*Saiu correndo da mamãe no pátio e subiu pela escada até o quarto andar, correndo! (pra meu desespero e quase enfarto do teu pai)

*Abriu o armário do quarto, tirou tudo de dentro e deitou na prateleira, dizendo que estava cansado e ia dormir!

*Aprendeu  a subir no escorrega ao contrário, e descer pela escada!


As fotos dispensam legendas, não?

Todas essas peraltices fazem parte do teu desenvolvimento, filho, e eu adoro acompanhar tudo de camarote! Continua assim, bem 'arteiro'!

com amor,

mamãe."

Bater pra educar?

Depois de um dia difícil, tenso, muito agitado onde eu acabei perdendo a paciência e dando um tapa no Erich, fico aqui refletindo sobre a polêmica palmada.

Outro dia eu li num dos blogs que acompanho que a ninguém dá uma surra ou uma palmada pensando em educar, mas sim pra descontar a raiva do momento. E pra mim isso é verdade; quem bate não o faz pra ensinar; bate por descontrole, por raiva, por frustração, por não conseguir se segurar mesmo. No entanto, esse tipo de atitude termina por ensinar sim uma lição: a de que o maior/mais velho/mais forte pode usar a força pra impôr sua vontade, a de que vale partir pra agressão física quando não nos ouvem, a velha lei do mais forte. E pra mim isso é errado.

Eu confesso meu descontrole nesse dia infeliz, em que acabei fazendo uma coisa que eu condeno muito, que é levantar a mão pro meu filho indefeso. Doeu em mim, doeu nele e principalmente machucou a nós dois por dentro; eu pelo meu próprio descontrole, ele por não esperar uma atitude dessas de mim.

Para muitos pode ser uma coisa comum bater nos filhos, mas não pra mim. Quando um filho nos tira do sério, a primeira coisa que vem à nossa mente não deveria ser uma palmada. No entanto, essa cultura dos castigos físicos está tão arraigada na nossa sociedade que sim, dar um belo safanão é uma reação quase de instinto em determinadas situações. Triste.

Muitos defendem os castigos físicos como sendo o único modo de educar, de preparar os filhos pro mundo. Eu discordo. Acredito que a criação com amor faz esse papel muito melhor. Crescer não precisa ser dolorido, duro, difícil. A vida já castiga tanto a gente. Amor e compreensão são mais que fundamentais para se criar seres humanos seguros, felizes e éticos. Em diversas culturas, não se usam castigos físicos, e nem por isso as crianças crescem sem limites, ao contrário. 

Mais uma vez, me sinto culpada por ter perdido a razão com meu filho. E de agora em diante firmo um compromisso comigo mesma de contar até mil se precisar para me acalmar, antes de levantar a mão pra ele outra vez. Porque quando bato no meu filho, me torno tudo aquilo que eu repudio.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Aos 31 meses

Sobe em árvores...

e fica pendurado nelas, se balançando

brincando com o guarda-chuva

Novo ídolo: Homem Aranha
usando nossas escovas de dente pra limpar os brinquedos

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Desfralde: a importância de saber recuar

Decidi deixar o Erich sem fralda a partir de hoje (04-12), já que estamos em casa. Pra sair de casa e pra dormir vou continuar botando fralda, por enquanto. Vejamos como será nossa primeira semana.

Dia 1: Quatro xixis só de manhã, todos na roupa. Eu só escutava o "plaf plaf" dele batendo o pé na poça de xixi como se fosse água. Passei o dia perguntando se ele queria fazer xixi, levando no banheiro, mostrando como fazer de pé, sentado, no vaso, no penico, na plantinha. E nada. Número dois também foi feito na roupa e por sorte anda bem durinho.

Dia 2: Alguns acidentes pela manhã, mas nada do número 2. De tarde ele me disse "cocô!" e aceitou sentar no penico (progresso!!!!); ficamos ali conversando, contei umas historinhas, tentando distrair do cocô, mas não fez. Levantou e foi brincar. Fez xixi no pátio uma vez e no fim da tarde pus a fralda pra gente sair - foi quando veio o número 2.

Dia 3: Confesso que dei uma broxada hoje e vontade de desistir; mas sei que é cedo pra ter expectativas... o Erich fez 4 xixis seguidos, num intervalo de pouquissimos minutos, e na cama... mijou até o travesseiro, logo de manhã! Prognóstico de um dia bem estressante!Sentou no penico por uns minutinhos e até fez umas gotas de xixi, mas senta no penico sempre chorando.

Dia 4: Começo a pensar que me precipitei e ele ainda não estava pronto. Hoje pela manhã toda vez que dava vontade de fazer xixi ele chorava, pedia colo (num sinal claro de insegurança) e pedia pra pôr a fralda, aos prantos. Contrariando o Rodrigo, que acha que eu devo insistir, acho que tá na hora de dar uma recuada, porque pra mim ele tá sofrendo.

Uma coisa que eu aprendi desde que me tornei mãe, é acreditar em mim. Confiar nos meus instintos e acreditar que eu sei o que é melhor pro meu filho e o conheço melhor do que ninguém.

Já li diversos relatos de mães de meninos que desfraldaram "mais tarde" (pros padrões mais comuns) e foram histórias de sucesso. Respeitando o tempo de cada criança o desfralde acontece naturalmente, na hora certa. 

Acredito que o Erich em breve vai conseguir aceitar que tiremos a fralda, porque ele já tem algum controle; ontem mesmo segurou bastante o xixi. A questão é o amadurecimento psicológico, e nesse ponto ele ainda não está pronto, e pude perceber isso hoje. No meu colo, chorando e segurando o xixi, pedindo pra pôr a fralda. Vale a pena forçar uma situação só pra poder dizer que desfraldei meu filho? 

É importante saber recuar. Vou esperar algumas semanas para tentar de novo. Sem pressão.

Encontrei no Blog da Paloma uma dica muito valiosa do Dr José Martins:

 "Comece tirando as fraldas pela manhã, logo após ele ter urinado e evacuado, e deixe uma hora sem fraldas pela casa. Não ralhe se ele fizer no chão. Depois disso, coloque novamente a fralda. Se ele fizer na fralda, acompanhe-o até o banheiro e jogue o cocô dentro do vaso. Depois do almoço, à tarde, mais uma hora, e à noite, antes de dormir, também. À medida em que ele não urina ou evacua sem fraldas, aumente o tempo para 2 horas e assim vá sucessivamente fazendo o treinamento. Os bebês precisam dessa informação e dessa orientação. A maioria das crianças em dois ou três meses consegue ir se desfraldando. Entretanto algumas crianças às vezes demoram um pouco e podem chegar até quase os 3 anos ainda com dificuldades para controlar os esfíncteres. Isso é uma variação individual que precisa ser respeitada, ok? Não force a barra e, ao surgir qualquer dificuldade, vá falando com seu pediatra, que pode ir lhe aconselhando."

Sempre pensei em fazer assim aos poucos, mas todo mundo que eu conversava aconselhava a "tirar de uma vez". Acho que vou tentar gradativamente pra ver se funciona melhor.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Capítulo final

Ontem encerramos uma etapa; a da escola do Erich. Foi abrupto, estressante, constrangedor, ms simplesmente não dava pra continuar.

Pelo terceiro dia consecutivo fui buscar o meu filho na escola e ele tinha uma marca de mordida no braço. O mesmo discurso de sempre, a mesma criança mordeu ele, sendo que ontem mesmo na entrada eu pedi educadamente pra professora não deixar os dois perto um do outro, cuidar ( que é o trabalho dela) pra não acontecer outra vez. Que já não é a primeira e nem segunda, mas a terceira mordida. Em tres dias seguidos. Que mãe acharia isso normal?

Educadamente falei pra professora que não dava pra aceitar, que ele precisava ficar seguro na escola, cmo eu vou ficar tranquila assim? Veio a pedagoga e foi se alterando, dizendo que já tinham falado das mordidas na última reunião, que é normal, que são só crianças... E eu sei. Sei que se tratam de crianças e não tô aqui condenando a criança que mordeu, mas as professoras que não cumpriram com seu papel ao permitir que acontecesse 3 vezes seguidas com a mesma criança.

Eu educadamente disse a elas que não aceitava isso e ia retirar o Erich da escola pra umas férias, mas o Rodrigo entrou na conversa e disse tudo o que eu não consegui, no tom que eu não tive coragem. Em resumo saímos brigados com a escola toda, professoras, diretora, pedagoga. Pra defender nosso filho.

A questão é que pra mim é impossível ir trabalhar tranquila depois disso, ontem mesmo eu já fui buscá-lo com receio e dito e feito, lá estava o meu filho com um roxo no braço outra vez, e repito que ele não sabe se defender ainda, então, dá pra entender a minha indignação. às vezes penso se não tô exagerando, mas não creio que alguma mãe conseguisse aceitar numa boa essa situação.

Lamento que tenha acabado assim, porque eu gostava da escola. Até então não tinha nada a reclamar. Mas como aceitar que ninguém viu ele ser mordido 3 dias seguidos? E se continuasse indo, ia acontecer quantas vezes mais? Tô chateada pra caramba, sentindo que meu filho pode sair perdendo, pois está habituado à rotina, aos colegas, às professoras. Mas e a nossa tranquilidade?

Vai levar um tempo até que eu volte a confiar numa escola pra deixar o Erich, me sinto sem chão nesse momento pois de um dia pro outro não tenho onde deixá-lo. Como eu disse, fico me perguntando se não fui radical, mas depois eu penso melhor. É absurdo o que aconteceu.

Veja sobre a primeira mordida aqui

E sobre a segunda aqui

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

A novela do desfralde

Ah o desfralde, esse necessário.
Ainda nem comecei.

preciso comprar cuecas e um adaptador de privada, porque o penico não teve ibope aqui em casa. Providenciemos.

De fato vou iniciar o processo de desfralde nas nossas férias, pós Natal. Porque prefiro fazer em casa, eu mesma. Vou deixar o Erich de férias da escola em janeiro e aí sim faremos nosso desfralde.

Sei que não vai ser fácil, pois o Erich é uma criança muito agitada, que não para nunca, e fazê-lo parar pra fazer xixi vai ser uma verdadeira batalha. Mas  a hora é agora, no verão.

Decidi fazer o desfralde em casa e não na escola por algumas razões. Uma delas é a vontade de fazer tudo eu mesma, do meu jeito. Sempre preferi participar 100 por cento de cada etapa de desenvolvimento do meu filho, acho essencial que passemos por isso juntos. Depois, pela praticidade mesmo, de não ter que mandar um milhão de bermudas/cuecas/calçados (sim, qdo mija perna abaixo molha todo o calçado e o cheirinho de xixi não sai nunca mais :p) pra escola. Enfim eu acho que é um processo que deve ser feito em casa quando possível.

Dessa forma, iniciaremos o desfralde aos 32 meses, o que muitos dirão: "Poha que tarde", mas eu sei que é considerado normal o desfralde realizado entre 2 e 4 anos, sendo até 3 anos e meio totalmente aceitável. Não encano com isso porque cada criança tem seu tempo pra tudo e não sou de forçar. Estimular é uma coisa, forçar é outra bem diferente e isso não faço nunca.

E o desfralde noturno, esse sim vai demorar mais. Porque o Erich ainda mama de madrugada e toma 300ml de Pediasure ainda por cima. Sem stress. Tudo a seu tempo.

sábado, 1 de dezembro de 2012

De novo!

Caráleo, morderam o Erich de novo na escolinha.
Poha, tô muito furiosa e na boa, se acontecer outra vez, ele tá fora da escola.

Não quero nem saber de mimimi, que faz parte da idade e não sei  o que. Como eu disse, o Erich nunca mordeu ninguém e eu acho o fim da picada deixarem acontecer 2 dias seguidos, com a mesma criança. Fui buscar meu filho ontem e lá estava ele com uma poha duma mordida no nariz. No mínimo um descuido sem tamanho ocorreu ali.

Fico puta com esse tipo de coisa porque pow, educo meu filho pra não ser agressivo de jeito nenhum, e ele não sabe se defender. Deixo ele na escola pra ele brincar, socializar, ter atividades educativas, não pra ser mordido. 

Já disse que se acontecer de novo, vai ser a última vez. Trago ele pra casa porque na boa, ninguém melhor que a mãe pra cuidar do filho, saca? Não tive filho pra deixar pra terceiros cuidarem, e mal.

Não quero saber de desculpas, até porque não tem, só quero poder me sentir segura deixando meu filho na escola. Qualquer mãe no meu lugar estaria indignada, é impossível levar na boa o filho de 2 anos mordido 2 dias seguidos. É inacreditável até.