Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dia dos avós

Tenho uma saudade infinita da minha avó materna, a que me criou. Ela partiu há quase oito anos e pra mim é como se tivesse sido ontem - eu ainda não consigo lembrar dela sem me emocionar.

Como eu já disse em outro post, minha mãe sempre trabalhou fora. Quem me cuidava em casa era minha vó. Na minha cabecinha de criança, a minha mãe era "meu pai", que vivia trabalhando e eu só encontrava à noite, às vezes bem tarde, e a minha só era "minha mãe", que passava os dias comigo. teve até uma época em que eu chamava a vó de Mãe, tamanho era nosso vínculo. Tínhamos uma relação de muita proximidade. Quando a minha vó viajava para visitar outros filhos, eu sempre ia junto. Podia ficar vários dias sem ver minha mãe, mas longe da vovó, nem pensar. Ela era meu tudo.

O Erich tem duas avós (e uma bisa!), mas elas são jovens e ainda trabalham, então são bastante ocupadas e nenhuma delas convive com o Erich tanto como gostaria. Nós visitamos as duas nos fins de semana apenas. Mas ele sempre fala nelas, reconhece em fotos, brinca com elas quando se encontram. Tem com ambas uma relação bastante saudável.

Eu não tive avô, tanto o pai da minha mãe quanto o do meu pai já tinham falecido quando eu nasci. mas o Erich tem dois, e ainda teve o privilégio de conhecer dois BIsavôs (e levar o nome de um deles!). O meu pai mora longe mas sempre que vem aqui faz muita bagunça com o Erich, eles se dão muito bem.

deixo aqui minha homenagem aos avós do meu filho! são todos maravilhosos, cada um a seu modo! São todos importantes! 
As vovós

o vovô (meu pai)

O Bisavô Erich

a bisavó Clara

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Lidando com a agressividade (alheia)

Erich sempre foi uma criança muito tranquila. Não teve aquela fase de morder, pela qual muitos bebês passam, nunca foi agressivo com os amiguinhos. Me orgulho muito em dizer que meu filho sempre foi doce, amável, nunca teve tendência à agressividade. Nunca pensei que tanta afetuosidade pudesse se tornar um problema.

Aqui no condomínio tem muitas crianças na faixa dos 2-4 anos, o que é ótimo, pois o Erich sempre tem com quem brincar. E é natural que aconteça, de vez em quando, algum "desentendimento" entre essa turminha, e como em todos os lugares, há sempre "os que batem" e "os que apanham". E adivinhem...

Alguns meninos são mais agressivos. Não é o caso do meu filho. Se alguém bate nele, ele não revida. Ele chora e sai de perto do agressor. Acho que é o certo, nunca ensinei a revidar e não acho que seja esse o caminho. Mas confesso: às vezes lamento quando ele não bate de volta. Fico imaginando se ele revidasse quem sabe o agressor parasse de implicar com ele.

Jamais vou ensinar meu filho a resolver conflitos com violência. Não usamos de violência em casa. MAS como prepará-lo pra esse mundo cheio de desrespeito? Não gostaria que ele fosse sempre o saco de pancadas da rua, do bairro, da escola.

Eu fui saco de pancadas durante parte do ensino fundamental e não recomendo! hahaha! Na vila onde eu morava tinha sempre alguma confusão e às vezes acabava sobrando pra mim, que nunca fui boa de briga. Ou seja, na maioria das vezes, apanhava. Cheguei a mudar o trajeto para a escola, aumentando a distância em uns 3km só pra evitar as brigas. Sim, eu era do tipo que fugia. Vergonha.

Em casa, o Erich sempre brinca de luta com o pai dele. Brinca de espada, de chute, de soco, são bem moleques os dois. E mesmo assim ele tem discernimento pra saber que é BRINCADEIRA, e sabe que não se faz isso nos amigos. Apanha e nunca bate de volta. Mas como ensiná-lo a se defender?  esse é nosso atual dilema.





quinta-feira, 4 de julho de 2013

Erich, o boêmio

Até ontem era tão fácil fazer o Erich dormir!
Era só oferecer o "tetê" que ele vinha correndo, dava uma mamadinha e já adormecia... sem maiores dificuldades.

Mas as crianças SEMPRE mudam seus hábitos. E hoje em dia o "poder do tetê" está muito enfraquecido e a hora de dormir já não é tão fácil.

O problema: o pai do Erich não está mais vindo em casa na hora do almoço, o que faz com que os dois só se encontrem à noite, já que quando o Rodrigo sai de manhã ele ainda está dormindo. Então, como sente falta do pai, o menino não quer saber de deitar cedo, mas tenta compensar o tempo perdido brincando com o pai até a pilha (do pai) acabar.

Ele chama o Rodrigo pro quarto dele e fecha a porta. Então começam as brincadeiras de super herói, lutas, etc, para as quais não sou convidada, ao contrário, meu filho me expulsa do quarto para ficar só com o papai. Claro, ele sabe que é hora de dormir, que eu vou querer deitar com ele e acabar com o brinquedo. Então, me expulsa.

E assim vão passando as horas e nada de bater sono no Erich. Até porque as brincadeiras com o pai são sempre agitadas... ele fica à mil! Mas acho injusto acabar com a "festa" dos dois, afinal, passaram o dia longe um do outro! 

E assim vamos dormir tarde. Tipo 1h da manhã.

Lógico que no dia seguinte ele acorda tarde e o círculo vicioso se repete.
Mas, como eu disse, acho importante esse momento pai e filho. Então, vamos levando!