Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Novidade

Então, temos uma novidade:

Erich está na escola!

Já estávamos planejando há um tempo a volta dele à escola, só faltava mesmo encontrar uma que nos agradasse. Finalmente, encontramos! Há um tempo atrás relatei aqui minha peregrinação atrás de uma boa escola, e não foi nada fácil encontrar um lugar que preenchesse todos os requisitos.

Uma amiga indicou a escola e fomos conhecer. Sabe quando tudo se encaixa? Pois é. Me encantei com a escola já de cara, e o Erich pareceu gostar também, já foi fazendo amizade com a professora da turminha do maternal. Senti confiança no lugar/nas pessoas de lá como nunca havia sentido antes. E munida dessa confiança, já comecei a levar o Erich pra adaptação logo em seguida.

Ontem fez uma semana que ele está frequentando a escola.
No primeiro dia ele entrou sem chorar, tranquilo, curioso, querendo explorar. Já no segundo dia ele chorou. Não queria nem sair de casa. Mas eu já esperava por isso, é uma grande mudança de rotina para ele, leva um tempo pra se ajustar.

Esse ajuste trouxe todas as consequencias que tinha direito; inclusive um novo episódio de prisão de ventre psicológica. Já mencionei que essa é a forma que o Erich encontrou de protestar quando não está contente, não? Então. Se prendeu, teve até uma febrinha. Mas fui conversando com ele, explicando que entendia a mudança que ele estava passando, que não precisava se preocupar, que sempre buscaria ele no horário combinado, que a escola é muito legal, que tem muitos amigos, etc.. e ele foi se ajustando. Uma semana depois, já fala que quer ir na escola. :)

Essa mudança na nossa rotina aconteceu na hora certa. Ficar o dia todo em casa já estava ficando complicado pro Erich, pois como o tempo está chuvoso e frio, tem sido impossível sair pra brincar no pátio. Com isso, ele acabava passando várias horas no laptop... péssimo em qualquer idade, especialmente na dele, ainda tão novinho. Chamava ele pra brincar no quarto, montar um quebra-cabeças, desenhar, mas nada o distraía por muito tempo. Agora, nada como uma nova rotina, novos amigos, novas atividades, para animar meu filhote!

Estamos bastante contentes com a nova escola, nos sentindo em casa. Agora é correr atrás do material, uniforme...

Em resumo, estamos bem felizes!


sábado, 10 de agosto de 2013

O Paizão

Ele tinha certeza, antes que eu convencesse a mim mesma, que ia dar positivo.
Ele me acompanhou em cada consulta de pré-natal, em cada US, em cada exame rotineiro.
Ele esteve ao meu lado durante as 10 horas que durou nosso trabalho de parto, apoiou, segurou minha mão, lutou comigo.
Ele acordou comigo a cada choro do nosso bebê recém-nascido, pesquisou sobre os melhores procedimentos em caso de cólica, febre, choro...

Ele é assim, participativo e dedicado desde os primeiros meses de vida, mesmo intrauterina.

Assim é o pai do Erich, meu marido, Rodrigo.

O melhor pai que meu filho poderia ter.

Muito mais que trocar fralda ou dar um banho, ser pai vai muito além disso. Participar é estar ali sempre pra tudo que vier. É levantar de madrugada e fazer uma compressa fria pra tentar abaixar uma febre, é embalar um bebezão de 12kg até que ele volte a dormir, é largar tudo no meio da tarde pra acompanhar o filho e a esposa no pediatra. É AMAR e demonstrar esse amor. 

O Erich tem o melhor pai do mundo, e sabe disso. Ele sente o amor, como eu.

Quanto fica dodói é o colo do pai que ele quer. É o aconchego do abraço dele, é a voz dele no ouvido dizendo que ele vai melhorar logo.

Dia dos pais é sempre, como dia das mães. É todos os dias, quando a cada barulho de porta se abrindo o Erich pergunta: "papai chegou?"

É amor. É entender um ao outro só de olhar.


Felz dia dos pais, amor!


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Semana Mundial de Amamentação

Estamos na Semana Mundial da Amamentação. para muitas mães, uma coisa natural e simples, para algumas, um tabu. Eu respeito muito aquelas mães que queriam e tentaram mas não conseguiram (por n motivos) amamentar. Mas eu tenho pena daquelas que optaram por oferecer mamadeira com leite de lata por achar que estavam fazendo o melhor. Não estavam. 

Já relatei em outros posts as dificuldades que enfrentei para conseguir amamentar meu bebê. Foi dor, desinformação, pressões externas. Conselhos que eu não pedia. Antes do Erich nascer eu pensava que não precisava aprender nada sobre amamentar, que seria fácil, que o bebê pegava o seio e pronto. Quando vi que não seria tão simples, tive medo de não conseguir. Ainda no hospital tive que ouvir comentários do tipo: "o leite dela é fraco." porque o Erich chorava o tempo todo, de fome, porque não conseguia sugar o peito. Em 7 dias ele quase não ganhou peso. Cheguei ao ponto de pensar em desistir. Mas fui forte, mantive firme o meu propósito, a minha certeza de que sim, eu era capaz de alimentar a minha cria. E foi dando certo. Até que acertamos a pega e ele começou a engordar como deveria.

Vi muitos casos como o meu acabarem em leite artificial. Uma pena pro bebê. Já vi muitas mães duvidarem da sua capacidade de nutrizes, acreditarem que se um bebê quer mamar o tempo todo é porque o leite não sustenta. Que quando chora não pode dar peito porque VICIA. Que mamar de madrugada é errado. Que depois dos seis meses o LEITE VIRA ÁGUA. Que amamentação prolongada é feio, desnecessário, errado, imoral, traumatizante.

Eu tenho dó desses bebês. O aleitamento materno é tão perfeito e faz tão bem, que deveria ser direito de todos os bebês. Por que seria melhor acostumar a criança com um bico de plástico do que procurar o seio quando tem vontade? Chupeta sim é vício. Se aconchegar ao seio é natural. Estou amamentando há 3 anos e não faria diferente se tivesse outro filho. Nunca foi incomodo nenhum dar o peito pro meu filho sempre que ele quis. Nunca houve restrição de horários, lugares, nada. Por conta própria ele foi adequando os horários às suas necessidades, passou a mamar somente pra dormir lá pelos 2 anos. E hoje mama dia sim dia não, mais ou menos. Nada de bicos, mamadeiras, "paninho". Só o peito.

Falta autonomia por parte das mães. A maioria vive a ditadura da medicalização da vida: pediatra todo mês, e vou dizer, sem a menor necessidade. Pesar e medir pra ver se a criança está se desenvolvendo bem? A mãe percebe isso no dia-a-dia trocando a roupa e vendo que não serve mais. Pediatra achou o bebê pequeno? Toma LA. E a mãe compra o leite, sem pensar. Porque o médico é O CARA. Vê a criança uma vez por mês mas sabe dela melhor que a mãe, não? NÃO. Se eu fosse atrás de pediatra já teria desmamado há muito tempo, teria entupido meu filho de vitaminas desnecessárias, nunca teria feito cama compartilhada...

Mas graças ao bom senso que Deus me deu, aqui estamos nós! Muito bem, obrigado, com nossas escolhas. Meu filho é muito saudável, esperto, carinhoso, lindo... e mamar até os 3 anos (e além) não atrapalha a vida dele em NADA! 

Vou dizer o que sempre digo às mamães que eu conheço: amamentem muito e em livre demanda, se entreguem à sua natureza, sigam seus instintos. 

E leite de vaca é pra bezerro!