Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Questão delicada

Já li muitos artigos sobre desenvolvimento infantil, e aprendi que as mordidas fazem parte do processo. Que muitas crianças de 1-2 anos mordem os amiguinhos numa tentativa de se expressar, já que ainda não sabem se comunicar com perfeição. Ok.

Porém tudo é muito normal quando acontece com os outros, porque quando é o filho da gente, tudo muda: o Erich foi mordido na escolinha ontem.

Já imaginei a cena; ele chorando fazendo beicinho e eu não estando lá pra consolar/cuidar.

Quando me contaram que ele havia sido mordido por um colega, tentei ser compreensiva e educada, claro, afinal acontece e não é raro. Mas ver a marca de dente no bracinho do meu filho doeu em mim; e fiquei muito chateada. 

Embora eu saiba que é considerado normal, uma fase do desenvolvimento, me revolta isso acontecer com o Erich porque ele nunca mordeu, nem é agressivo com os amigos de jeito nenhum. Ele é muito amoroso. E por ser assim toda vez que um amigo machuca ele, seja brincando ou por querer, ele fica muito magoado, chora aquele choro com sentimento, sabe, com beicinho. Nossa, fiquei muito chateada mesmo e espero que não se repita. Entendo a situação mas as professoras tem obrigação de estar de olho, né?

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Papai Noel dos Correios

Acabei de chegar dos Correios. Fui lá pra adotar uma cartinha, daquelas que as crianças escrevem pro Papai Noel. É muito difícil escolher uma, eu acabei ficando com 3. Fica aí uma boa dica pra quem quer ser solidário; fazer o Natal de uma criança mais alegre; é provável que muitas dessas crianças não ganhem nada por falta de condições das famílias. Vale à pena e sai tão barato!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Stress Nosso de Cada Dia

Sempre quis ser uma mãe paciente, daquelas que nunca gritam e conseguem respirar fundo em vez de praguejar.

Unfortunately, sou uma pessoa muito estressada. Estourada mesmo.
E vou confessar, ando num stress sem causa aparente que tá contagiando todos à minha volta, e o Erich é uma das vítimas colaterais.

Eu reclamo do mau humor dele, da falta de paciência pra tudo mas óbvio que eu sei que a culpada sou eu. Só não sei como fazer pra voltar às boas com minha aura. Ando sem saco pra poha nenhuma, perdendo a paciência com o Erich a toda hora. E ele sabe, e sente, e tem me desafiado abusando diretamente dos meus pontos fracos. Tem feito birra pra comer, quer viver de amor e Toddynho, esvazia as gavetas espalhando tudo pelo chão, sobe na mesinha pra botar as coisas da estante abaixo... isso sem falar que é só levantar a tampa da privada pra dar de cara com o Shrek afogado no xixi. Terrible twos?

Some todas essas travessuras a uma mãe com o psicológico em frangalhos e um calor infernal.
O resultado inevitável é um surto psicótico.

Sério, não sei mais como acalmar os ânimos. Onde vende paciência? Tô necessitada.


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

"Eu não bato no meu filho. Dou o exemplo."




Hoje se discute muito a respeito da (não) palmada.

Não vou ser hipócrita e dizer que nunca levantei a mão pro meu filho; já o fiz. E me arrependi na mesma hora. Não pretendo fazer outra vez.

Escolhi criar meu filho sem violência. Porque consigo ver a diferença entre respeito e medo, e quero ser respeitada, não temida. Quando batemos pra ensinar, estamos ensinando a bater, mostrando que o que vale é a força. Manda quem é maior, quem bate mais.

Eu acho que quando sentimos a necessidade de bater num filho, significa que já falhamos muito antes disso. Porque se chega ao ponto de ter que bater, provavelmente a mãe já falou, já advertiu, já gritou, ameaçou inclusive, e não conseguiu se fazer respeitar.

A grande questão é: como se impôr sem ser pela violência, numa sociedade em que as crianças estão cada vez mais desafiadoras?

Talvez a resposta esteja no respeito. Antes de tudo, temos que ensinar a respeitar, repeitando. Quem respeita não usa violência. Com meu filho eu uso palavras, não vou dizer que é fácil, é preciso muita paciência. As crianças aprendem com nossos exemplos muito mais do que com ordens (e tapas), então a chave está aí. Exemplos.

Se eu não quero que meu filho seja violento com amiguinhos, não sou violenta com ele. Educo com amor e sim, isso é possível.

Sou de uma geração que apanhava muito. Não tenho raiva da minha mãe por isso, sei que ela fazia o que julgava ser melhor e criar uma filha sozinha não é fácil. Mas lembro de cada uma das vezes em que eu apanhei, e posso dizer que infelizmente essas coisas marcam. Acho que nunca vou esquecer da sensação de apanhar da pessoa que eu mais amava e confiava, do sentimento ruim que fica, da tristeza mesmo. Não quero fazer isso com meu filho.

Educar é muito importante, ser duro quando necessário, saber dizer não. Mas não concordo que seja preciso dar uma 'palmada educativa'. Acho que isso só ensina a ter medo; a criança vai parar de mexer onde não deve pra não apanhar mais, não porque entendeu que é errado.

 E quando ela crescer e já não tiver medo da palmada?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Mais do mesmo

Não queria mais ficar batendo na mesma tecla, mas o assunto me veio à tona mais uma vez.

Tivemos que levar o Erich no pediatra (outro) novamente, por conta de uma tosse incurável. Levamos numa que nos foi muito bem indicada, e que por acaso é esposa do GO que fez o parto do Erich. Ok.

Clinicamente falando, gostamos muito dela. Atenciosa, carinhosa, conseguiu examinar o Erich sem que ele chorasse, e isso nunca acontece. Rolou uma química entre os dois. Ela se interessou pelo histórico dele desde o início, traçou um perfil, examinou a curva, tudo ok. Nos tranquilizou quanto ao crescimento e (não) aumento de peso dele, descartou a necessidade de novos exames de sangue, passou a receita de um anti-alérgico pra tosse. Elogiou, disse que ele está muito bem, de acordo com a rotina que descrevi, a alimentação também está ok, só elogios.

Mas, então...

"...Até quando ele mamou?"

eu: "Até agora, quero dizer, ele ainda mama antes de dormir e quando está dodói..."

ela: "Não quero mais isso!!!!!! Teu leite é uma água já há muito tempo, só serve pra atrapalhar a alimentação, ó, vamos parar com isso."
eu:












Cara de alface completa porque nessas horas nunca sei o que dizer. 

tentei ser educada porém firme na minha convicção, expliquei que a amamentação não está atrapalhando nada, que ele não substitui refeições pelo tetê, que inclusive ela mesma elogiou a alimentação dele, que ele mama só pra pegar no sono... Mas não adiantou, ela seguiu insistindo demostrando que está desatualizadíssima no assunto, e eu não fui lá pra bater boca com ninguém.

Lógico que saí de lá um tanto abalada. Chateada seria uma palavra melhor, talvez.

Porque esse tipo de situação me deixa muito frustrada, sabe, porque desde o início enfrentei muitas dificuldades pra amamentar. Eu tinha idéia de amamentar até 6 meses, mas fui estudando, pesquisando e aprendendo sobre os benefícios imunológicos e pronlonguei. Não me arrependo e tenho certeza de que fiz/faço a coisa certa; mas quando me deparo com um profissional da saúde, que teria a obrigação de orientar as mães no sentido de privilegiar o aleitamento materno pelos INÚMEROS benefícios, e esse profissional faz justamente o contrário (quase me criticou por nunca ter usado mamadeira!), honestamente, pra mim isso é broxante demais. Por um microssegundo cheguei a questionar minhas próprias convicções, mas não, não me sinto errada. Não mesmo.

Além dos benefícios imunológicos, acredito (e não estou sozinha) que o desmame é um processo natural e muito ligado ao emocional -- de mãe e  filho. Sendo assim, deve ser uma decisão de ambos, mãe e filho, não do pediatra. É muito pessoal. Eu não abro mão de criar o meu filho conforme os meus instintos e convicções, acho que é um direito meu. Respeito e muito os pediatras, porém acredito que sua função se restrinja à área da saúde, quando se trata do nutricional e do emocional, já foge do conhecimento deles. Assim como eu respeito os anos de estudo e experiência, quero ser respeitada como MÃE.

Me chateia esse tipo de coisa, como eu disse, enfrentei muitas dificuldades pra amamentar e ainda enfrento muito preconceito. Mas pelo meu filho eu sei que vale todo esforço, ele é uma criança feliz, segura, saudável, que socializa muito bem. Eu sei que estou fazendo o melhor.

Em resumo, ficamos com a pediatra. Quando precisar, levaremos nela. MAS, o modo de criar meu filho só diz respeito a mim e ao pai dele. E estamos de acordo e muito certos dos nossos métodos.


*Para saber mais sobre amamentação prolongada, clique aqui.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

30 meses e mamando!

Ah gente, cansei.

Já fiz vários posts sobre amamentação prolongada. Expus evidências científicas/empíricas de que só faz bem à criança, de que melhora a imunidade, faz bem pro vínculo mãe-filho, de que alimenta melhor do que qualquer leite comprado, fórmula ou 'caixinha'. 

Não adianta.

A maioria das pessoas ainda alimenta muito preconceito contra amamentação de bebês, o que dirá maiores de 2 anos. 

Se dou de mamar na rua, as pessoas olham torto. Algumas perguntam a idade do meu filho, e não escondem  o espanto quando eu digo 2 anos e meio, e muitas torcem o nariz e dizem que é um absurdo, que tem que tomar leite de vaca (e ele toma, também), que por isso que ele é magrinho, que vai mamar até ficar adulto (???). Algumas ainda dizem "pobre mãe!", como se eu merecesse toda pena do mundo.

Cansada de ter que explicar o óbvio pra quem não quer entender, desisto oficialmente dessa batalha. Agora se alguém perguntar quando ele vai desmamar, vou responder que não sei e pronto. Chega de conversa porque, sabe, a gente cansa. Quem sabe do meu filho sou eu, se ele ainda mama é porque ainda precisa, porque o desmame tem mais a ver com maturidade do que com o tamanho da criança. Quando for a hora ele vai desmamar. Não me sinto desconfortável em amamentar, ao contrário, eu adoro, tenho certeza que ele está muito bem nutrido e quando fica dodói e não quer comer, quem segura a barra é o peitão aqui.

Vivemos uma inversão de valores tamanha, que uma mãe amamentando é mal vista, mas se sacar uma mamadeira e dar pro bebê todo mundo acha normal, se enfiar uma chupeta na boca dele pra parar de chorar, coisa mais normal do mundo.

Isso e uma publicidade hiper agressiva empurrando leite artificial como se fosse a coisa mais segura e saudável que existe, uma indústria que quer vender o leite em pó no lugar do leite materno, a papinha industrializada e o iogurte, não preciso citar marcas.

Amamentar não é fácil, enfrentei muitos desafios desde o início, e o apoio do marido é fundamental. O Rodrigo sempre me apoiou e me apóia na amamentação do Erich, o que só me deixa ainda mais segura pra continuar. Vou seguir amamentando meu filho, acredito que quando ele estiver pronto vai largando aos poucos o hábito, e acho isso normal. O desmame natural nos humanos ocorre entre 4 e 5 anos. Me sinto tranquila quanto a isso.

No mais, cansei, viu? Amamento porque quero. Ponto final.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Passeio em família





Ontem fizemos um passeio muito gostoso com o Erich. Fomos no sítio dos meus tios, o tipo de passeio ideal pra se fazer com criança pequena; proporciona um espaço imenso ao ar livre pra cria correr até cansar (ou não).

Ele correu tanto ( eu atrás, sempre), correu no campo aberto, correu atrás das galinhas, dos perus, caiu, ralou o joelho várias vezes, arranhou as pernas e até viu um bezerrinho nascer. "Olha a vaca, olha o nenê, bonitinho!", palavras dele.

Nessas horas é que eu vejo como o Erich vive preso no apartamento, todas as vezes que se sente livre assim ele corre como se fosse o fim do mundo, parece um passarinho quando vê a porta da gaiola aberta. Dá pra sentir a felicidade só de olhar.

Muito eu corri nesse mesmo sítio quando era criança, era um dos meus lugares preferidos. Acho importante esse resgate também; que o Erich possa conhecer lugares e pessoas que me marcaram na infância. A convivência com familiares, mesmo que seja uma vez ou outra, acho muito importante. Sem falar que o Erich AMA animais de todos os tipos, tamanhos e periculosidade. Não tem medo de nada (o que pode ser um problema!) e fica admirado com tudo, quer ver de perto, quer tocar se der. É curioso e isso é saudável.

Estamos pensando em tirar umas mini férias lá no sítio, bem tranquilos. Será que o Erich vai gostar?

E o desfralde?

Assunto do momento: desfralde. Quando iniciar, como iniciar, quanto vai demorar, como saber se está na hora?

Bem, oficialmente, ainda não dei inicio ao "processo".

Andei tirando as fraldas do Erich algumas vezes pela manhã, que é quando estamos em casa. Insisti com ele pra sentar no peniquinho, mas acho que ele achou desconfortável. Tô pensando em comprar aquele assento pra privada mesmo, talvez se adapte melhor. Enfim, os dias que deixei ele sem fralda foram como eu esperava; ele fez xixi na roupa mesmo e veio correndo pedindo pra trocar. Depois recoloquei a fralda pra ele ir à escola.

Ainda tô pensando a respeito mas talvez seja melhor fazer o desfralde em casa. Tô pensando ainda, em quem sabe tirar uns dias em janeiro e ficar em casa com ele pra fazer isso com calma e do meu jeito. Vamos ver.

Por enquanto ele ainda está de fralda, e não quero atropelar nada, honestamente acho que ainda vai levar um tempo. Temos todo o verão.

sábado, 3 de novembro de 2012

30 meses

2 anos e 6 meses.

"Filho, de vez em quando ainda te chamo de "meu bebê", mas é só pra me lembrar de um tempo que já passou... pois definitivamente tu cresceste e é oficialmente um moleque bem danadinho. Corre muito, sobe em tudo, cai, faz galo na cabeça... cansa, viu? Mas compensa muito te ver sempre feliz. Te amamos muito!

Mamãe."