Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nosso Natal

Natal é sempre uma época de muita emoçãopra mim, é tempo de reflexão, de afeto, de amor e principalmente saudade. Saudade da minha vó, que infelizmente partiu nessa mesma época há 6 anos, e desde então meu Natal jamais foi o mesmo. E, no ano passado, também perdi um tio no Natal, então, saudade é a palavra que define essa data pra mim.
E se fosse só por mim, provavelmente eu não faria questão da ceia, nem de nenhum tipo de comemoração, mas tem o Erich e quero que ele aprenda desde cedo o verdadeiro sentido do Natal. Somos cristãos e queremos transmitir isso a ele, nossos valores, nosso modo de encarar essas festividades, desfocar um pouco dos presentes e pensar na solidariedade, na família, no significado de ser cristão mesmo. Acho que depois que ele estiver crescido, pode decidir seguir a religião que quiser, ou nenhuma. Mas considero minha obrigação guiá-lo no caminho que eu acho melhor, acho importante ter uma crença, a gente tem que acreditar em alguma coisa, é importante.
Sendo assim, fizemos em casa mesmo a nossa pequena ceia, com a minha mãe e o Pablo, bem família, bem simples, sem caixas e caixas de presentes ao pe da árvore, sem nada que lembrasse comércio, somente a família jantando junta. Não foi o melhor dos natais devido ao fato do Erich estar enjoadíssimo por conta do último canino nascendo. Mas foi bom e do jeito que eu tinha planejado. E o Erich curtiu a presença da vó e do dindo dele, até brincou, riu, apesar da dorzinha no dente. E ver ele superando uma dor, rindo, se divetindo, pra mim, não tem preço.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

desabafo

Cá estou eu, curtindo uma auto-piedade, ou uma auto-raiva, não sei bem. Tô bem chateada porque o Erich não quis almoçar, e ele já vem há 1 semana fazendo birra pra comer. Mas não é exatamente esse o motivo da minha tristeza, e sim, a minha falta de auto controle. Briguei com Erich hoje por ele não comer, depois de tantas tentativas e nada, acabei descontando nele minha frustração. Claro que não cheguei a bater nele, lógico, mas briguei, levantei a voz, chinguei. E me senti um lixo logo depois.
Sei que auto controle nessas horas é fundamental, que eu preciso ter calma e principalmente não deixar que ele perceba que estou ansiosa. Mas paciência tem mesmo limite, e a minha tá pra lá de acabada. Ando preocupada, tensa mesmo, esses dias de inapetência do Erich me deixam à flor da pele, porque só eu sei o que é levar ele no pediatra e sair chorando da consulta porque ele não ganhou peso. Mesmo comendo bem, como aconteceu nos últimos meses, nem assim ele engorda, o que acontecerá agora que não quer comer?? meu coração de mãe de primeira viagem parece que não vai aguentar mais. Honestamente eu não sei mais o que fazer pra que ele volte a comer. Estou totalmente sem chão e muito, muito cansada.
Acho que não há nada mais frustrante, desanimante, broxante mesmo, do que ir pra cozinha, preparar a refeição com todo cuidado, amor, e o filho não querer nem provar. Dói ver ele magrinho, menor que os outros, recusando tudo que for de comer como se fosse veneno. Dói demais, dá vontade de sentar no chão e chorar.
Diante disso, tô aqui me sentindo um lixo, uma merda de mãe, que não descobre porque seu filho parou de comer, e não consegue controlar o impulso de brigar com ele, não consegue contornar a situação. Não sei se é dente, pode ser, tá nascendo o 4° canino e os outros 3 incomodaram muito, mas sei lá. Mesmo sabendo que toda fase passa, não tô vendo luz no fim desse túnel. Alguém me dá uma luz, uma palavra de consolo?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As bobagens que a gente ouve

E eis que moramos no 4° andar e eu sempre soube que teria que pôr rede de proteção nas janelas quando o Erich aprendesse a andar e subir em tudo. E foi feito. Colocamos redes em todas as janelas, pronto. Sossego garantido. Ou não. Eis que uma vizinha inxerida muito gentil vê o Erich brincando na janela e praticamente me dá um puxão de orelha:
--Olha lá, cuidado pelamordedeus, o gurizinho na janela. ESSAS TELAS SÃO PERIGOSAS!!!!!!
Eu:
--Oooi, mas não é tela de mosquito não, é REDE DE PROTEÇÃO. É feita pra isso. É presa na parede como grade. É seguro. Caramba.
Que tipo de mãe eu seria se deixasse meu filho se arriscar na janela hein? Pelamordedeus digo eu. Um conselho útil ninguem é capaz de dar, agora, se meter onde não é chamado... mãe sofre, viu?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Visita à escolinha

Essa semana o Erich e eu fizemos uma visita à talvez futura escolinha dele. Fica bem perto de casa e conhecemos os donos; são primos do Rodrigo. Tudo em casa.
Gostei do ambiente, o Erich também se agradou, acho que nunca viu tanto brinquedo junto, até brincou na caixa de areia, mas dentro das salas de aula, ele fechou a cara. Literalmente. Não esboçava expressão nenhuma, parece que tava pressentindo qe ia ter que ficar lá sem mamãe. Que dó.
Bom, a idéia de pôr o Erich numa escolinha parecia ótima na teoria, afinal ele iria brincar com outras crianças, conviver, etc etc, mas na prática, não sei se estamos prontos. Sempre achei que escolinha só deve ser cogitada em caso de necessidade, pelo menos antes dos 2 anos. Uma criaturinha tão indefesa londe da mãe o dia todo sem necessidade, não acho que seja legal. Mas como ele já tá crescendo, em abril faz 2 aninhos, talvez pro ano que vem seja hora de começar a adaptar ele na creche. Até porque  vou ter TCC pra fazer, e seria uma ajuda e tanto. Mas que dói o coração.... como dói!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Notícias do Erich

O Erich tá um lindo, como sempre. Caminhando, falando enrolado, dançando, fazendo cocô na água do banho (!!!!!), distribuindo beijos e abraços até na gata, coisa mais linda desse mundo.
Agora que ele não anda, ele corre, eu vivo correndo atrás e juntando ele do chão quando cai e esfola o joelho. Às vezes tenho saudade de quando ele só ficava no colo e não era assim tão cheio de vontades, pois agora ele só vai aonde quer, e se eu soltar, sai correndo sem olhar pra trás. Caminhar de mãozinha dada? Nem pensar. ô coisinha temperamental esse meu filho.
E, como nem tudo são beijos, abraços e gracinhas, o Erich tá entrando naquela fase das birras. É birra pra dormir, birra pra comer, pra deixar a rua... birra pra tudo. às vezes não sei o que fazer com tanto grito, ponta-pé e choro, mas geralmente ainda consigo acalmar. Tem dias que ele já acorda de manhã com aquele humor ducão. Não sei a quem puxou (oi?). Mas quando ele percebe que eu to perdendo a paciencia e ficando zangada de verdade, o danado vem e me tasca aquele beijo. Posso ficar zangada desse jeito? Não dá né; coração amolece na hora. Acho que bebê já vem de fábrica com a habilidade de manipular a mãe com tanta doçura.

domingo, 30 de outubro de 2011

Superando o senso comum

É, não é fácil superar tantas idéias enraizadas, tantos costumoes ultrapassados, tantas "soluções" que muitas pessoas apresentam pros problemas da maternidade. Enfrentamos uma fase complicada no último mes, com o Erich numa quase total inapetência e só querendo mamar, por conta do rompimento dos caninos. E ainda não passou completamente, apenas um dentinho saiu, ainda tem 3 inchadíssimos por romper. Até lá, dai-me paciencia, Senhor, pra eu não ceder à insanidade total.
O fato é que, nesses momentos de gengivas inchadas, o Erich nunca se alimenta como deveria. Chora pra comer, rejeita quase tudo, pede pra mamar a todo instante. Só come papinha Nestlé (que é mole) e mama muito. E é dificil fugir dos comentários de parentes e conhecidos, de que seria melhor ele tomar mamadeira do que ainda mamar nessa idade. Tenha dó. Sabemos que o leite materno nos egundo ano de vida ainda é muito rico em ferro entre outros nutrientes, e que protege de infecções (tanto que o Erich nunca ficou doente), alergias e que ainda por cima o fato de nunca ter usado chupeta nem mamadeira é excelente pra formação da dentição. Sabemos isso tudo, mas ainda tem quem ache que o leite de vaca é muito melhor que mamar no peito. Como escapar desse tipo de conselho?
Depois tem aqueles outros comentários infelizes do tipo "como ele tá magrinho", e pra esses não adianta eu dizer que o menino nunca ficou doente, que come de tudo, que tem energia sobrando, que tem saúde, bla bla bla, nada disso importa porque "nenem bonito é nenem gordo." Como meu Deus eu não vou mandar à merda uma criatura dessas??
fala a ve3rdade, não é a criança mais linda do mundo? Acho que é. ;)

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assistindo "Hi5" =)

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Desafio de Amamentar

Aproveitando a Semana Mundial da Amamentação, decidi escrever sobre o assunto e relatar minha experiência. Hoje se fala muito em aleitamento materno, que é altamente recomendado pelo Ministério da |Saúde e pela OMS, e à primeira vista parece um assunto simples. Mas não é.
Muito antes de ser mãe, eu sabia que queria amamentar meu filho. Tinha em mente a amamentação exclusiva até o sexto mês, como manda a cartilha, e continuar amamentando até quando fosse possivel. Sempre achei que fosse fácil, apenas oferecer o peito ao recém nascido e pronto, ele começaria a sugar e tudo seria simples. Antes do Erich nascer, não busquei informação nenhuma sobre o assunto, pensei que o que eu já sabia (ou achava que sabia) seria sufuciente. Quando ele nasceu e precisei praticar o que sabia em teoria, o caos se instalou; o Erich não acertava na "pega" do seio, não mamava o suficiente, o que resultou numa primeira noite INTEIRA de choro convulsivo no hospital, e em tres dias de "pega" incorreta, meus seios ficaram cobertos de fissuras que chegavam a sangrar.
No desespero da inexperiência de não saber o que fazer, e diante de uma pá de conselhos furados de pessoas ditas mais experientes, estive à beira da desistência. Quase comprei um leite NAN pra dar pro Erich, por não aguentar a dor de dar o peito sangrando pra ele, e de vê-lo chorando por não conseguir mamar direito. Cheguei muito, muito perto de uma depressão pós parto por causa disso, me senti incapaz, frustrada, uma mãe de merda que não conseguia alimentar o próprio filho. Decidi tentar um último recurso pra curar as rachaduras do meu peito e assim resolver o problema, pois eu queria MUITO amamentar, a última coisa que eu faria seria partir pra mamadeira. Pedi então que meu marido fosse à farmácia buscar um daqueles protetores de seio de silicone, é uma capa protetora pro bico do seio que parece um bico de mamadeira. Rezei pro Erich aceitar o bico, rezei que usando o bico não doesse tanto meu seio. Deu certo. Acertamos finalmente a pega com auxílio do bico, e as fissuras desapareceram em poucos dias. A parte ruim foi que o Erich se acostumou ao bico e levou meses pra pegar o seio sem ele. Mas no geral foi uma bênção, pois me impediu de desistir. Conheço várias mães que desistiram de amamentar por causa da dor no seio, e eu nunca quis ser uma delas. Venci essa etapa.
Mas, como amamentar é um desafio e tanto, logo me deparei com outros contratempos. O Erich demorou muito pra pegar peso, o que hoje sabemos que é genético mesmo, mas enquanto ele só mamava eu sempre precisei lutar contra a corrente pra não ter que introduzir outros alimentos antes do tempo. Precisei desconversar pessoas, ensinar que nãoe xiste leite fraco e que até 6 meses é tudo que o bebe precisa. Não foi fácil, mas é um daqueles trabalhos árduos que valem muito a pena. Compensam de verdade.
Com o passar dos meses, busquei informação sobre aleitamento materno. Li muitos sites e livros sobre o assunto, aprendi bastante. Mas o principal aprendizado foi que amamentar é muito mais do que seguir a cartilha da OMS ou os conselhos do pediatra, ou da vizinha, da mãe.... amamentar é saber seguir seus instintos, saber do que seu filho precisa. Pois mesmo a mais inexperiente das mães vai saber o que é melhor pro seu filho. Acredito nisso. Hoje não sou mais tão xiita no que concerne à amamentação; acredito que pra algumas crianças funcione de um jeito, pra outras, de outro. Afinal somos seres humanos, com necessidades individuais. Não existe fórmula exata pra amamentar, tudo que se precisa é vontade e determinação. toda mulher é capaz de amamentar o filho.
A amamentação continuada (pós 1 ano de idade) mostra suas dificuldades também. Grande parte das pessoas olha torto pra mãe que amamenta filho maior de 1 ano em público. Até quando isso vai ser um tabu? Confesso, antes de me tornar mãe, eu sempre dizia que não ia amanentar em público, que achava feio etc. Mais uma vez mordi a língua e aprendi que o bebê não espera voce estar à sós pra ter fome. Claro, no caso do Erich, agora que ele está com 15 meses, já não tem essa necessidade, pois come outras coisas. Ele mama só pra dormir. Porém, se for o caso de eu ter que fazer ele dormir na fila do banco, vou dar o peito pra ele sim. Acho isso natural.
Pra terminar, aco importante dizer que amamentar é sim um gesto de amor. Existem muitas formas de alimentar os filhos, mas essa é a mais gratificante, mais gostosa, mais natural. A troca de carinho, de olhar, de amor, durante a amamentação é algo único entre mãe e bebê. Não tem preço. São momentos que poderiam ser eternos... Só sendo mãe pra saber.

PS.:
Pra quem busca orientação, o @gva_ (Grupo Virtual de Amamentação) tem muitas dicas boas, vale a pena conferir.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vencendo as dificuldades

Dizem, e é verdade, que tudo é uma fase quando se trata dos filhos. Felizmente, várias das fases mais difíceis do Erich nós já passamos ( e sobrevivemos). Depois das cólicas, dos primeiros dentinhos, dos primeiros resfriados, das primeiras crises de inapetência, veio uma calmaria muito gostosa. Ele tem se alimentado bem (e ainda mama, graças a Deus), está quaaase caminhando sozinho e já fala algumas palavrinhas (um cute-cute, é olhar e se apaixonar).
A primeira palavra foi "gata", que ele gritava em alto e bom som enquanto perseguia a rebeca pela casa. Depois foi "pato", "mamã", "tatata", que quer dizer Papai; "nenê", "dá"(quando quer alguma coisa)e agora ele pega o telefone e diz "auô". Tem como não amar?? Já sobe sozinho no sofá e dá seus passinhos sem se segurar, mas ainda tem um medinho de se soltar de vez. Dá muita risada tentando equilibrar coisas na cabeça e brincando com a gata. O Erich é uma criança muito feliz.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Erich, meu tudo

Tenho andado exausta, fisica e mentalmente, pois cuidar do erich não é fácil não. O guri tem energia sobrando e parece nunca cansar. Dizem que é sinal de saúde, então, que continue assim! Diante disso,eu fico aqui pensando com meus botões: apesar de nada ser fácil, de cada fase ter sido até agora um desafio, apesar de todas as dificuldades passadas (e das que estão por vir), de ter que praticamente matar um leão por dia, mesmo assim, eu penso, do fundo do coração, em começar tudo de novo. Quero ter outro filho mais tarde, dar um irmão pro Erich, ensiná-lo que é importante ter família. Acho essencial ter irmãos. Ninguém devia ser filho único.
Eu olho pro meu passado, pré-maternidade, e até sinto uma saudadinha daquela vida sem muita preocupação. Estudar, trabalhar, cuidar só de mim mesma. Mas não trocaria minha vida atual por aquela; acho que ser mãe me transformou em alguém melhor. Mais madura, sem dúvida, responsavel, humilde, menos egoísta. Ter o Erich sem dúvida foi a melhor coisa que fiz na vida. Hoje vivo cansada, mostro nas linhas do rosto cada noite sem dormir, meu sorriso é preocupado. Sinto falta de ser bonita, claro. Mas ser mãe me mostrou um outro lado da vida. O lado do amor incondicional. Cada vez que olho pro Erich, nem acredito que fui eu que pus no mundo essa coisa linda! Cada sorriso, cada gesto de carinho que ele faz pra mim, me faz sentir que realizei o maior feito da minha vida. Sou feliz. Graças a Deus.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

fui ali surtar e já volto

Tem dias que me sinto enlouquecer. Nunca na vida eu poderia pensar, imaginar, sonhar, que a maternidade pudesse ser tão complicada. Parece tão fácil criar um filho! Mas não é!! Se fosse definir o que é ser mãe, em uma palavra, seria: PREOCUPAÇÃO.
Ando de cabelos brancos ultimamente, numa preocupação sem fim com o fato do Erich (de novo) andar enjoado pra comer. Almoço e janta se tornaram horários tensos e geralmente sem resultados, onde ele não passa da primeira colherada e eu fico lá, me lamentando, bufando, e, principalmente, me culpando. Penso o tempo todo no que eu estou fazendo de errado pro meu filho não gostar de comer. Aí vem o pediatra, que diga-se de passagem, não é dono da verdade, e manda deixar a criança passar fome, o que em bom português quer dizer cortar as mamadas quase todas do dia. Eu digo aham, senta lá doutor. No meu mundo não existe deixar uma criança chorando implorando peito, quando esse é exatamente o alimento que está mantendo ela viva e saudável.
Então, o que fazer? Rotina já tentei, deu certo por um tempo. Será isso só mais uma fase? Devo manter a calma e esperar passar? Ou parto pra macumba? Honestamente tô sem chão. Quase partindo pro biotônico fotoura.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ser essencial

Pela primeira vez, desde que o Erich nasceu, saí sozinha, sem ele. deixei-o em casa com a minha mãe e fui tratar dos preparativos pro aniversário dele, que está se aproximando.
A principio saí tranquila, sabendo que ele estaria com a minha mãe, muito bem cuidado. Mas fiquei na rua mais tempo do que tinha planejado, e quanto mais as horas passavam, crescia uma angústia dentro de mim, uma sensação até então inédita na minha vida, a sensação de ter deixado em casa uma parte vital de mim.
Fora que os ubre meu peito começou a vazar rua afora, de pingar mesmo, e eu só imaginando meu bebê em casa louquinho pra mamar. Dor no coração. Claro que, com quase 1 ano de vida, ele já se alimenta de outras formas. Mas o peito é o aconchego, né? É carinho que só a mãe pode dar. E o Erich é um mamador; ele passa horas pendurado no meu peito.
Quando cheguei em casa, 3 horas depois de ter saído, ele tinha acabado de acordar de uma curta soneca e tava chorando ( provavelmente porque sempre depois da soneca ele mama), coberto de lágrimas, o nariz escorrendo, agarrado num bicho de pelúcia. Peguei meu bebezinho no colo, coloquei no peito, ele se aconchegou, sorriu pra mim. Minutos depois tava brincando alegre pela casa. Meu coração se enterneceu, e compreendi que não sou só eu que sinto falta dele; ele precisa muito estar comigo. Me dei conta que nunca me senti tão essencial na vida de alguém, como me senti hoje. Ser mãe é ser essencial. Quando vi nos olhinhos do meu filho o quanto ele estava feliz em me ver, percebi tudo isso. Eu já sabia, apenas não tinha sentido ainda. Hoje eu senti o quanto nós ainda somos um, o quanto somos essenciais um pro outro. E o quanto é preciso valorizar esses momentos só nossos. Afinal, tudo é fase, e logo passa...ontem ele era recém nascido....já vai fazer 1 aninho. =)

terça-feira, 15 de março de 2011

abaixo o pediatra

Tô cansada desses pediatras, prontofalei. Da pajé já larguei de mão, por não me sentir bem em relação a ela. Não gosto do modo como ela impõe as coisas. Pois bem, ontem levamos o Erich no pediatra que eu gosto, e acima de tudo confio. Competente, experiente e nos passa confiança. Tudo ótimo na consulta, nosso filho só recebeu elogios como sempre. Mas eis que o dr. resolve pedir um hemograma só pra incomodar garantir; foi o início do pandemônio.
As enfermeiras não conseguiam encontrar a veia do Erich, pois ele se debatia o tempo todo, enquanto eu o segurava, mas ele fazia uma força descominal. E chorava. Gritava. Soluçava. Esperneava. E isso durou longos vinte minutos. Rodrigo quase batendo na mulher que não achava a veia, eu por um fio de pegar meu filho e ir embora sem tirar o sangue. Todos quase chorando. Amaldiçoei o dr. Alexandre por ter pedido esse desnecessário exame, já que ele fez um desses há 5 meses. Quando tudo terminou, o Erich ainda chorou por vários minutos, soluçando, demonstrando todo sentimento em que ele estava. Ofereci meu peito a ele e ele se grudou em mim, até dormir.
Mais tarde pegamos os resultados, e está tudo bem graças a Deus. Já sabíamos disso. Nosso filho irradia saúde. Nem precisava ter passado por isso hoje. Não sei o que esses pediatras pensam.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Where´s my little baby??

E eis que de um dia para o outro meu dia a dia em casa com o Erich se tornou bem mais difícil. Isso porque, claro, de um dia pro outro ele aprendeu a engatinhar, e anda agora literalmente correndo pela casa; deixo ele no chão do meu quarto em em 2s ele está na cozinha. Dessa forma precisei adaptar a casa, coisa que, diga-se de passagem, já devia tar sido feita há meses, tirando do alcance dele tudo que possa ser perigoso. Isso inclui tampar as tomadas, fechar a porta do banheiro e esconder a ração da rebeca. Ufa!
Agora tô aqui pensando em como este ano passou rápido, e que logo (bem logo mesmo) o Erich vai estar caminhando e vou precisar pôr rede de proteção nas janelas de casa. Não era ontem que ele era tão pequeno e frágil e indefeso e andava enroladinho feito um pacote? Não foi ontem que eu senti as primeiras contrações? Opa, não foi ontem que fiz o teste de gravidez??? O tempo está literalmente voando, e se eu piscar passa mais rápido ainda!! Só penso agora em aproveitar meu bebe enquanto ainda posso chamar ele assim. Por isso não me importo em ter que ficar estirada na cama com ele dando de mamar por 1 hora inteira; não ligo de dormir nós 3 apertadinhos na mesma cama; de carregar o Erich no colo sempre que saímos pra rua. É uma fase linda que vai passar logo e não volta mais. E vou sentir muita saudade, assim como já sinto de quando ele era recém nascido.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O parto

Faz tempo que quero escrever meu relato de parto, mas venho protelando. Tenho lindo alguns tão lindos, meigos e emocionantes, e o meu parece mais uma prova de que a Lei de Murphy existe e não perdoa.
Devo dizer que sempre desejei ter parto normal. A despeito da dor que eu já esperava, sempre sonhei em ter um parto normal, tranquilo e rápido. Aliás, eu tinha certeza que a tão infame dor de parto nem era "aquilo tudo": as mulheres só podiam estar exagerando. Claro! Dessa forma, passei os 8 meses da minha gravidez aguardando os sinais do meu tão sonhado parto normal e contrariando o meu obstetra que teimava em me vender uma cesariana de 3 mil reais.
Quando deitei pra dormir (oi?não conseguia dormir mais com aquela barriga-planeta) à 1h da matina do dia 29 de abril e comecei a ter contrações regulares de 5 em 5 minutos pensei: é chegada a hora. Saímos, marido e eu, a caminho do hospital com a mala da maternidade pronta já desde o 7º mês. Depois de devidamente internada lá no hospital e de as dores começarem a ficar muuuuuito fortes, a ficha caiu duma vez e percebi que ia sair dali com um bebê no colo. Pânico!!!!!
Lá pelas tantas já entorpecida de dor, umas cinco da manhã, escuto os médicos comentando entre eles que possivelmente meu bebe só ia nascer no turno seguinte, e já entrei em total desespero. Percebo que marido fez  exatamente o que combinamos de não fazer; levou a minha mãe e sogra pra assistir o show de horrores eu me torcer de dor. Escuto umas perguntas idiotas vindas de enfermeiras, médicos, estudantes e sei lá o que mais, do tipo: "já sabe se é menino ou menina?", "já tem nome?", e não rspondo nada. Apenas olho com aquele meu olhar incinerador e penso em mandar ´longe. Mas não tenho forças.
Eu pensava, quando vinha a dor, na carinha do meu filho que eu ia ver logo. Pensava na minha vó que teve nove filhos. Pensava "pelamor, quem passa por isso 2 vezes???quem???queeeeeem????"
Depois de estourarem minha bolsa, monitorarem os batimentos cardíacos do bb de 15 em 15 minutos e me enfiarem a mão até o cotovelo examinarem por 10 horas, finalmente um médico decente surgiu e botou ordem na situação. Quando ouvi a palavra "cesarea" foi como ouvir o coro de aleluia; se eu tivesse forças teria dito "bora lá". Mas lá na sala de cirurgia teve inicio novo dilema, o anestesista me olha com cara de besta e me manda relaxar todos os músculos pra poder dar a anestesia. Eu ri pra não cuspir na cara do infeliz chorar; relaxar com contrações de 10 em 10s não dá.
Mas, depois de tudo isso, quando escutei meu bb chorar pela primeira vez, tudo que passei ficou pra trás, a dor e o cansaço se esvaíram e ficou só o amor. O amor puro e incondicional que só quem tem filhos pode conhecer. Felicidade Pura!
Se foi tudo fácil a partir daí? Não foi não. Acho que nunca é fácil se tornar mãe. Mas isso é assunto pra um outro post.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Comer, essa grande odisséia

Já mencionei que o Erich agora só quer papinha Nestlé? pois é. Daí que elas são moles demais e o guri desaprendeu a comer comida de gente. Sempre amassei a papinha dele, mas nunca liquidifiquei, pois ele tem que aprender a comer, estimular a mastigação, etc. Pois bem. Pensando nisso, comecei pacientemente a (re)tentar ensiná-lo a comer. Cozinhei os legumes de sempre, desfiei uma galinha também, amassei tudinho, misturei com caldo de feijão e ofereci na janta de ontem.
Fiquei feliz e surpresa por ele ter parecido gostar, devagarinho ele foi aceitando as colheradas numa boa, pensei; "ó, deu certo, é o fim das papinhas nestlé". Quando ofereci a última colherada e ele quis, abriu a boquinha na maior boa vontade, não pensei duas vezes e dei. Em tempo dele vomitar tudo em cima de mim.
Contei até mil e respirei fundo pra não dar um berro, p*&%$ da cara por todo meu esforço ter sido em vão. Meia hora ali dando comida de colherinha pro anjinho e ele vomita tudinho. Calma, mamãe, a culpa é toda sua. O bebe não tá preparado pra comer pedaços, conforme-se.
Depois de limpar a criança, o carrinho e myself, fiquei pensando no que dar pra ele comer. Sim, porque vomitou até o estômago e eu não ia deixar ele dormir sem janta. Peguei um vidrinho de papinha nestlé (!) de laranja com mamão e ele devorou tudinho. Fim.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Boas novas

Ando feliz demais com o Erich, pois ele está se alimentando muito bem. Anda almoçando e jantando bem, sem reclamar, sem fazer cena, dá até pra dizer que come feliz. Não quero me animar muito pra não dar azar, mas tô dando pulos já. Afinal, mês passado teve aquele probleminha lá do ganho de peso abaixo do esperado. Esse mês ele tem que engordar mais. E na verdade meus braços e coluna denunciam; ele está de fato mais pesado. E muito, muito mais ativo. Pelamor, esse guri anda me dando um cansaço que eu jamais pensei!!! Ele literalmente NÃO PÁRA nunca, nem pra mamar, nem pra comer, tá sempre saracoteando. Juro que ando com medo dele saltar do meu colo uma hora dessas. Tá de longe mais forte que eu. Meudeus, me dominando com essa idade. Tô fú.
O único porém da minha total felicidade com o fato do Erich estar comendo melhor, é que ele trocou descaradamente a minha comida pela da Nestlé. Ele prefere papinha pronta à feita por mim. Mas pelo menos come feijão com prazer, aliás, sem feijão ele Não come. Ao menos isso, gostar de feijão é muito bom.
Quanto ao sono, tudo melhorou depois que saíram aqueles dois dentinhos na virada do ano. Ele tá dormindo melhor, vai pro berço às 21h e depois da meia noite acabo trazendo ele pra nossa cama, por comodidade, assim não preciso levantar de hora em hora pra dar de mamar. Tá tranquilo quanto ao sono.
Ah semana passada fomos no Marina Park! Fotos em breve! Erich amou, claro!!!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ser mãe é...


Eu já disse que ser mãe é experimentar o amor verdadeiro?


pois é. É isso e muito mais. É amor, é entrega, é cumplicidade, doação total mesmo, incondicional. É sentir um vazio infinito quando se está longe. É contradição também;


pois durante o dia, fico ali torcendo e não vendo a hora do erich cair no sono, me dar uma folguinha, deixar eu ser só eu... Quando ele finalmente dorme, fica aquele vazio em mim, como se a vida perdesse o sentido se ele não está. Coisa de louco, não? Não, coisa de mãe.


E sim, minha vida agora é dele. Eu vivo pra fazê-lo feliz, ele é toda minha vida. ser mãe também é isso, é se doar total e completamente. E é só ele me olhar com o sorriso verdadeiro e espontâneo dele, que me faz a pessoa mais realizada do mundo. Ser mãe é mesmo uma grande aventura, a melhor de todas! Recomendo!

domingo, 9 de janeiro de 2011

É verão!

O calor tá de mataaaar! E hoje o Erich tomou seu primeiro banho de piscina! (piscina de prástico ok? somos pobres)
parecia um peixinho, a coisica lá toda feliz, batendo os pezinhos na água. Nem por um instante fez cara feia pra água fria, também pudera, deve ter feito uns 30° hoje. E depois que tiramos ele da água, cada vez que enxergava a piscina ficava bem doidinho, querendo voltar. Simplesmente amou ficar na água! Eu já esperava por isso, porque no banho ele já fica todo animadinho e contente!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Olha que coisa mais linda!

Hoje eu to aqui só pra babar!
Mas não é uma coisa linda de se ver??
Esse toquinho, essa coisinha linda de viver, essa simpatia de bebê completou 8 mesinhos dia 29 e no dia 31 ganhou 2 dentinhos!
Tá ficando moço meu gurizinho!!=)
E eu cada dia mais apaixonada por ele^^