Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

O Renascimento do Parto, finalmente!

Depois de meses de luta, divulgação e uma campanha feita com amor - conseguimos! O filme O Renascimento do Parto veio até Pelotas, em duas sessões. Pouco, mas suficiente para um publico ávido que não aguentava mais esperar. 

Se fosse pra resumir numa palavra, seria INTENSO.

Não há como ficar isento, o filme mexe com nossas emoções mais profundas, mais primitivas. Chorei já  no primeiro minuto. É muito impressionante constatar que o parto se transformou mesmo num evento médico, centrado na figura do médico, onde o mesmo decide tudo, e a mulher apenas "obedece para o bem dela e do bebê". É revoltante o que está nas entrelinhas; que todas nós, mulheres modernas, temos algum "defeito" e não somos capazes de parir como nossas avós.

O atual indice assustador de 90% de cesarianas (em se tratando da rede particular) é, no mínimo, suspeito. Se cada uma tem sua justificativa médica, subtraindo as eletivas por comodismo descarado, então todas essas mulheres e seus respectivos bebês estariam condenados à morte se tivessem vivido há 50, 100 anos atrás?? 

Nossa, como chorei ao ver tantas mães sendo abatidas na mesa de cirurgia sem motivo nenhum e o pior: contra sua vontade! Tantas que sonharam em parir, que foram enganadas por seus médicos! Sim, pois quem opera uma mulher tendo como justificativa uma (ou duas, ou mais) circular de cordão está enganando a paciente.

Foram muitas as cenas que me chocaram. Como eu disse antes, não há como ficar indiferente. As emoções afloram realmente, em especial pra quem já passou pela experiência de um parto roubado.

Ao assistir o filme, me senti abraçada por tantas mulheres que passaram pela mesma situação. A cada depoimento, uma lágrima, um soluço, uma mágoa extravasada. A sensação devastadora de ter tido meu parto roubado. A tristeza por me dar conta de que, ao deixar a minha casa naquela madrugada de contrações ritmadas, eu minaria todas as minhas chances de ter um parto digno. A dor de conhecer os procedimentos aos quais meu bebê recém-nascido foi submetido.

O mais interessante foi que o filme retratou o lado de todos os personagens envolvidos: mães, médicos, doulas, parteiras. O que se constata é que, enquanto o parto for considerado um evento médico e não fisiológico, o problema vai persistir. Médico pra quem precisa de médico. Muitos partos podem ocorrer naturalmente sem intervenções. Não há justificativa para um número maior que 20% de cesarianas.

Deixei o cinema ainda mais convicta do que acredito, e agradeço de coração a oportunidade de ter assistido esse lindo filme. Ficou em mim a certeza de que não quero passar por essa vida sem viver a experiência de um parto respeitoso. Parabéns à produção por esse trabalho maravilhoso, ficou perfeito!

Aqui em Pelotas foi plantada uma sementinha. Tivemos publico na estréia do filme, inclusive mulheres que vieram de Rio Grande para prestigiar esse evento. Contamos com a presença de uma representante da Secretaria de Saúde do município. Uma idéia foi plantada e precisamos dar continuidade à campanha pelo parto humanizado. O parto é nosso! E a máfia da cesárea é apenas parte do problema.


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Sobre sair da matrix e a não superação do meu não parto

Espalhando a sementinha do parto humanizado, ouço a seguinte célebre frase:

"Mas eu pensei que tu fosses a favor da cesárea, afinal tu fez cesárea."

Me senti incomodada. E toda aquela frustração pelo meu não-parto despertou de um cochilo e voltou a me atormentar. Sim, sofri uma cesárea. Não, não foi uma opção e não, não engoli essa cirurgia.

Eu culpo todo um sistema que não oferece apoio para a mulher em trabalho de parto. Eu culpo o obstetra de plantão, tão desinteressado que nem perguntou meu nome, culpo a equipe que tinha pressa, a enfermeira que, apesar de eu ter dito "não quero sorinho", ela não respeitou minha vontade. Mas também me culpo, lógico.

Me culpo por não ter tido forças pra brigar pelo meu direito de mandar no meu próprio corpo. Por não ter conseguido impôr minha vontade e não me obrigar a ficar deitada quando eu deveria me mexer pro bebê encaixar. Por ter me permitido cair nas estatísticas de violência obstétrica e desnecesáreas. Eu me culpo e sei que o meu filho e eu merecíamos mais. Passamos por um parto estressante, dolorido, abaixo de hormônios sintéticos, com cirurgia e analgésicos. Deixou uma cicatriz eterna, no corpo e na alma.

Uma vez que se sai da matrix, não há como voltar. Não há como se contentar com "nasceu de cesárea mas está bem, tem saúde, sobreviveu." Sobreviver não é o bastante, ou o fim justifica os meios? Se é possível vir ao mundo sem violência, com respeito, com os hormônios naturais que beneficiam mãe e filho, por que não?

Vejam bem, não sou contra a cesárea. Ela é só parte do problema.

Sou contra o sistema que impõe as opções parto normal violento ou cesárea eletiva. Mas quem disse que cesárea não dói?? É tão violenta quanto um normal cheio de intervenções (rompimento artificial de bolsa, episiotomia, manobra de kristeller...), e o bebê sofre muito. É arrancado no ventre sem aviso, esfregado, pesado, medido, violentado. Só depois conhece a mãe.

Me entristece saber que a forma do bebê vir a mundo agora é uma questão de escolha. Escolha pelo que melhor lhe convém, sem levar em consideração o tempo do bebê. Pressa. Pressa pra nascer, pressa pra desmamar, pressa pra andar, pressa pra desfraldar. Pressa. Vamos aonde com tanta pressa?

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

42 meses!

3 anos e meio!

E o bebê agora se auto intitula "menino grande enorme"! E está mesmo um menino crescido e cada vez mais independente. Lembro de ouvir de muitas pessoas que a criação com apego (e tudo pacote que vem junto) deixava a criança dependente demais. Meu filho está aí para provar o contrário; a cada dia fica mais independente, querendo fazer tudo sozinho, dispensando minha ajuda para t-u-d-o.

Mês passado marcamos mais um ponto na escala da independência/desenvolvimento: o Erich saiu das fraldas, quase que por conta própria. Nos surpreendeu a rapidez com que o processo se deu (1 semana) pois ele estava prontinho mesmo, bastou incentivar um pouquinho e ele começou logo a controlar o xixi e ir sozinho ao penico. Com o nº 2 foi um pouco mais delicado, levou alguns dias para que ele se sentisse à vontade sem as fraldas, mas normalizou logo. E a fralda noturna amanhece sequinha, ou seja, desfralde completo em menos de um mês. Orgulho master do meu homenzinho!

O fato de não usar mais fraldas despertou no Erich o prazer da liberdade. Sim, agora a onda é andar pelado pela casa! Mal acorda já tira toda a roupa, chegando da escola, mesma coisa. Não tenho encrencado com isso pois acredito ser apenas uma fase, e agora já não faz tanto frio. Só espero que passe logo!

E a independência, que veio nem sei de onde? É se vestir sozinho, comer sozinho, cortar a própria carne, limpar a bunda, escovar os dentes... sozinho e sem qualquer ajuda!

E a língua solta? Tagarela é apelido! Fala o tempo todo, e brinca de faz-de-conta, conta histórias, canta... AMO DEMAIS!!!!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

E nasci como ativista

Desde que tomei conhecimento do filme O Renascimento do Parto, despertou em mim uma vontade imensa de assistir ao longa-metragem e de refletir sobre o tema. Nunca escondi meu desejo de um parto humanizado, e minha frustração por ter acabado alcançando justamente o contrário: um parto cheio de intervenções desnecessárias que culminou numa cesárea. 

Acho que nunca aceitei a forma como tudo terminou pra nós- lógico que meu filho nasceu com saúde e isso é o mais importante- mas sei que ambos merecíamos um parto com muito mais respeito. Mais tranquilo, com menos intervenções, menos nervosismo, mais contato pele a pele, que não deixasse cicatrizes (no corpo e na alma). Hoje encaro uma cicatriz que eu nunca desejei, mas tão banal para muitas mulheres, e a pergunta que me atormenta é: POR QUE
Por que é tão natural que a maioria dos bebês venham ao mundo de forma abrupta (pra não dizer brutal), sem que se respeite o seu tempo, sua natureza?

Com essa questão em mente, uma amiga que também é mãe (Tainã Soares, oi!) e eu nos unimos para tentar fazer com que o Renascimento do Parto fosse exibido nos cinemas daqui de Pelotas. Criamos uma página no facebook e passamos a divulgar naquele espaço informações sobre o filme, sobre parto humanizado e violência obstétrica e o movimento começou a crescer. Surgiram mães inclusive de cidades vizinhas apoiando a causa, e em poucas semanas fomos procuradas pelo jornal local. Tivemos a oportunidade de conversar com o Diário Popular sobre a nossa campanha, sobre a importância de trazer o filme até nossa cidade... a jornalista que fez a matéria realizou um trabalho muito bom, pesquisando os números dos partos normais e de cesáreas realizados em Pelotas nos últimos anos, revelando dados alarmantes: os nascimentos através de cirurgia ultrapassam muito os vaginais. Confira a reportagem aqui.

Participamos de duas entrevistas na Radiocom, e foram super produtivas, tivemos espaço/liberdade pra tratar do tema, falamos de nossas experiências pessoais, das nossas pesquisas, das vantagens do parto natural, dos mitos ao redor do mesmo que ajudam a sustentar a "indústria" da cesárea... Foi demais!

Até o momento, não tivemos a confirmação de que o filme chegará a Pelotas. Entrei em contato com o cinema local e me disseram que já existia um projeto de trazer o filme, mas que ainda dependia de alguns fatores. Estamos no aguardo e temos um público bastante interessado. E o nosso movimento, que começou com a intenção de trazer o filme até nossa cidade, hoje toma proporções bem maiores. É a respeito do filme, sim, e é a respeito de nascer, de vir ao mundo com respeito, de respeitar o corpo da mulher, de priorizar o bem estar no recém-nascido e sua mãe. É um movimento pelo parto humanizado. E está crescendo!

Enfim, de uma hora para outra (ou não, pois venho me construindo como ativista desde que me tornei mãe), virei ativista pela causa do parto humanizado. Não havia nada parecido na nossa cidade. A maioria dos bebês que nascem aqui vêm ao mundo por cirurgia, muitas vezes eletiva. O mais próximo de um parto natural acontece pelo SUS, com direito a todo pacote de intervenções que conhecemos. Sabemos que demos início a um movimento sem precedentes por aqui, e nos alegra muito ver que existe aceitação (e muita resistência, claro!), que várias outras mães/mulheres e pais, por que não?, nos apoiam, querem participar, ajudar como puderem.

E seguimos na luta!


quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Diário do desfralde

Verão passado tentei desfraldar o Erich em dois ou três momentos diferentes - falhei em todos. Porque não estava na hora, simples assim.

Demorei pra entender que o desfralde é um processo longo, e totalmente PESSOAL, da criança. Nada que eu tenha que ensinar. Tem que partir DELE. Só depois de ler Laura Gutman em A maternidade e o encontro com a própria sombra foi que compreendi de fato que não havia necessidade alguma de apressar o processo. Que, quando chegasse a hora certa, não haveria tanta dificuldade, o desfralde aconteceria de forma natural.

Sendo assim, desencanei. Enfrentei muitos olhares de reprovação vindo de várias direções, por ter um filho com 3 anos que usa fraldas. Custo a entender por que as pessoas se preocupam tanto com questões que não lhe dizem respeito, querem saber quando a criança vai desmamar, quando vai andar, quando vai deixar as fraldas. Nunca aceitei e não aceito esse tipo de intromissão; só quem sabe do que é melhor pro meu filho somos eu, ele e o pai dele.

E assim, chegamos nos 3 anos e 5 meses, de fralda. Mas comecei a perceber que meu filho está maduro e pronto pra galgar mais esse degrau; finalmente mostrou interesse pela cadeirinha/privadinha que compramos ano passado. E já está usando-a!

Cedeira-privada: abrindo a tampa é penico!
Começo aqui um pequeno diário dessa nova empreitada - o desfralde. Tranquila, com toda calma e paciência que aprendi a ter, e confiante, que, dessa vez, chegou o momento certo!  Vam'bora!!

Dia 1: Tirei a fralda assim que ele acordou, explicando que agora ele é um menino grande e que precisa fazer xixi no vaso. Em seguida convidei-o pra sentar na cadeirinha e ver se não saía xixi. Ele aceitou e fez! Fiquei convidando-o pra repetir o processo a cada 40 minutos, e sempre que tinha vontade de urinar ele aceitava o convite. Ao longo do dia tivemos somente um escape, ao qual ele reagiu com um pouco de vergonha. Não falei nada, apenas troquei a roupa dele e limpei o xixi do chão, mas percebi que ele ficou constrangido com o "acidente". Para dormir, recoloquei a fralda normalmente - creio que para o desfralde noturno ele ainda não está pronto (toma leite à noite e acorda sempre com a fralda cheia).

Dia 2: Domingão, planejamos ficar em casa pra facilitar a adaptação dele à cadeirinha. Contudo, tivemos algumas visitas, o que atrapalhou um pouquinho o processo; o Erich ficava com vergonha de usar a privadinha na frente dos convidados. Apesar disso, mesmo com alguma resistência, consegui fazer com que ele colaborasse e tivemos 2 escapes apenas durante todo o dia; um deles com direito a cocô no chão, mas faz parte!

Dia 3: Ficamos em casa o dia todo e houve 2 escapes. Ele esquece de pedir/ir ao banheiro quando está brincando... mas isso é normal, eu já esperava. Vejo quando ele está "se segurando" e lembro ele, mas às vezes escapa mesmo... afinal ele está aprendendo a controlar, é uma novidade.

Dias 4 e 5: Meu homenzinho foi pra escola sem fraldas! Fiquei apreensiva e até me arrependi na hora, tive medo de que, caso ele não se sentisse à vontade, acabasse retardando o processo... Mas deu certo! Segundo a professora dele, teve apenas 1 escape fez até o número 2 no vaso (comigo ainda não fez...). No segundo dia de aula sem fralda também escapuliu só uma vez!

Ainda é cedo para decretar o desfralde oficialmente, mas tudo indica que estamos no caminho certo! Estou tão orgulhosa do meu homenzinho! E o apoio da escola nesse processo tem sido fundamental. A "tia" diz que também está orgulhosa do "hominho" dela... hehehehe.

orgulho, felicidade... mais uma etapa em curso! cadê o bebê que morava aqui?? ;)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Enfim, o desmame NATURAL (sim, ele existe!)

****Engraçado que meses atrás publiquei esse post, certa de que havia desmamado a cria. Mas depois de 15 dias ele voltou a pedir - e insistir - e muito- pra mamar e eu cedi. cedi sem culpa porque , se ele queria tanto, precisava, e não faço nada forçado com ele; o respeito ao seu tempo é a minha prioridade.

Então ele mamou por mais uns 3 meses, e finalmente parou. (agora sim!). Readeqüei o texto e estou publicando outra vez.

E a última vez que o Erich mamou foi lá em Santarém (PA).




Já há alguns meses o Erich vinha pulando algumas noites sem pedir "tetê" pra dormir. Mamava dia sim, dia não, às vezes parava uns 2 dias e voltava a pedir. Mamava por vários minutos antes de adormecer. E assim fomos levando sem pressa, naturalmente. A vontade dele sempre prevaleceu.

Até que os dias foram passando e percebi que ele não mamava há dias. Não ofereci, mas caso ele pedisse, eu daria, sem problemas.

Depois de quase uma semana, ele lembrou e pediu pra mamar. Eu disse que tinha acabado, que ele podia dar um beijinho no tetê e dizer tchau. Ele não pareceu muito contente, mas concordou. Sem choro, sem fazer cena. Acredito que estava no tempo dele pro desmame acontecer.

Foi/está sendo tranquilo pra nós dois. Desfrutamos da amamentação por 3 anos e 9 meses -exatos- e tudo aconteceu de maneira natural. Ele foi deixando, esquecendo, descobrindo outras formas de interagir comigo, tudo no ritmo dele e me sinto orgulhosa por isso. Sempre fui de opinião de que nenhuma quebra de vínculo deveria ser forçada, e conseguimos fazer as transições (fim da cama compartilhada, e agora o desmame) de forma natural e na hora certa.

Olhando nossas fotos, percebo que mesmo tendo amamentado por mais de 3 anos e meio, tirei poucas fotos dando de mamar. A última, por exemplo, deve ter sido no verão passado! Se eu soubesse que, domingo passado, teria sido a última vez, teria fotografado... ;)

Enfim, fico contente de ter vencido mais uma etapa com meu pequeno, livre de traumas. Meu garotinho está crescendo e me deixando cheia de orgulho!

Pra quem não acredita em desmame natural, que fique o nosso exemplo! Nada de pintar o seio pra dizer que está machucado (acho HORRIVEL ISSO), nada de desmame abrupto, tudo no seu tempo. Foi-se o "tetê", mas ficou o vínculo que construímos ao longo desses 45 meses de livre demanda. Ficou o carinho, o deitar juntinho pra dormir, o aconchego do abraço. Nada disso tem preço!

Aos 10 meses


Com 2 anos e 4 meses
A última foto: com 3 anos e mamando em pé

sábado, 14 de setembro de 2013

Um mês depois... In Love com a escola!

Às vésperas de completar um mês da sua estréia na escola, o Erich se encontra in love com a mesma: Sabe a hora de se arrumar, de sair e está sempre com pressa de ir pra escola! Quem diria, não?

Até a segunda semana, era sempre aquele drama na hora de sair: "Não quero, não vou, não gosto...". E eu sempre tentando usar de psicologia para convencê-lo, dizia que era legal, que ele iria gostar, que logo eu iria buscá-lo, que seria tão divertido....etc. E sempre cantava com ele a música do Sid, o cientista antes de sair: 

"Te amo mãe/você é da hora/mas é que agora/tá na hora da escola!"

Alguns dias depois ele passou a cantar junto e agora sempre me pergunta, depois do almoço: "Tá na hora da...?" e espera que eu complete a frase! E chega lá todo contente, cumprimentando as professoras. Um lindo mesmo!

Finalmente passou aquela fase de adaptação, que é tão dolorida, tão dificil! Ainda bem! Além disso, já é possível notar algumas mudanças no comportamento do Erich, por exemplo, nas últimas semanas, ele tem se comunicado muito melhor e com mais clareza. É ótimo ver que tomamos a decisão certa ao escolher esse novo ambiente, perceber que está fazendo tão bem a ele, e que o tratam com tanto carinho. Muito bom mesmo! Realmente, tudo vem na hora certa!

domingo, 1 de setembro de 2013

Os 40 meses

3 anos e 4 meses.

Definitivamente, tenho um super-herói em casa. Escuto o dia todo coisas como: "Sou o homem aranha!" "Sou o homem de ferro!" "Sou o Super Mario!" "Sou o Sonic Erich!" E por falar em Super Mario, eis o personagem da vez. Só dá ele no computador, e o mini nerd consegue passar da primeira fase do jogo sozinho! É mole?

Tenho notado que o Erich está mais falante desde as últimas semanas. Fala mais e conjuga os verbos direitinho, inclusive pronuncia o "r" perfeitamente. Um lindo esse meu rapazinho, e muito simpático, conversa bastante até com estranhos, quando se sente à vontade.

E tem uma nova paixão: subir em árvores. Aliás, subir em geral, sobe no sofá, na mesa, na cômoda, onde conseguir. E depois pula, gritando "sou o Sonic Erich!!!!"

Quanto está com sono, ainda pede tetê: "Mãe, eu quero tetê. Eu gosto de teta." 

Momento mãe babona: meu filho é todo educação! Pede por favor, agradece, pede desculpas, pede licença... SEMPRE! Baita orgulho!

Está se adaptando bem na escola, embora isso seja difícil de acreditar quando estou saindo pra levá-lo: "mãe, não quero escola. Eu não gosto. Não quero ir." Mas quando volto pra buscá-lo ele está sempre felizão, participando das atividades e dando risada. Pergunto se quer voltar no dia seguinte e ele diz SIM. Vai entender.

Difícil é 'cair a ficha' de que não tenho mais um bebê em casa! Meu menino está crescendo a cada dia... e meu amor vai crescendo junto! =)


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Novidade

Então, temos uma novidade:

Erich está na escola!

Já estávamos planejando há um tempo a volta dele à escola, só faltava mesmo encontrar uma que nos agradasse. Finalmente, encontramos! Há um tempo atrás relatei aqui minha peregrinação atrás de uma boa escola, e não foi nada fácil encontrar um lugar que preenchesse todos os requisitos.

Uma amiga indicou a escola e fomos conhecer. Sabe quando tudo se encaixa? Pois é. Me encantei com a escola já de cara, e o Erich pareceu gostar também, já foi fazendo amizade com a professora da turminha do maternal. Senti confiança no lugar/nas pessoas de lá como nunca havia sentido antes. E munida dessa confiança, já comecei a levar o Erich pra adaptação logo em seguida.

Ontem fez uma semana que ele está frequentando a escola.
No primeiro dia ele entrou sem chorar, tranquilo, curioso, querendo explorar. Já no segundo dia ele chorou. Não queria nem sair de casa. Mas eu já esperava por isso, é uma grande mudança de rotina para ele, leva um tempo pra se ajustar.

Esse ajuste trouxe todas as consequencias que tinha direito; inclusive um novo episódio de prisão de ventre psicológica. Já mencionei que essa é a forma que o Erich encontrou de protestar quando não está contente, não? Então. Se prendeu, teve até uma febrinha. Mas fui conversando com ele, explicando que entendia a mudança que ele estava passando, que não precisava se preocupar, que sempre buscaria ele no horário combinado, que a escola é muito legal, que tem muitos amigos, etc.. e ele foi se ajustando. Uma semana depois, já fala que quer ir na escola. :)

Essa mudança na nossa rotina aconteceu na hora certa. Ficar o dia todo em casa já estava ficando complicado pro Erich, pois como o tempo está chuvoso e frio, tem sido impossível sair pra brincar no pátio. Com isso, ele acabava passando várias horas no laptop... péssimo em qualquer idade, especialmente na dele, ainda tão novinho. Chamava ele pra brincar no quarto, montar um quebra-cabeças, desenhar, mas nada o distraía por muito tempo. Agora, nada como uma nova rotina, novos amigos, novas atividades, para animar meu filhote!

Estamos bastante contentes com a nova escola, nos sentindo em casa. Agora é correr atrás do material, uniforme...

Em resumo, estamos bem felizes!


sábado, 10 de agosto de 2013

O Paizão

Ele tinha certeza, antes que eu convencesse a mim mesma, que ia dar positivo.
Ele me acompanhou em cada consulta de pré-natal, em cada US, em cada exame rotineiro.
Ele esteve ao meu lado durante as 10 horas que durou nosso trabalho de parto, apoiou, segurou minha mão, lutou comigo.
Ele acordou comigo a cada choro do nosso bebê recém-nascido, pesquisou sobre os melhores procedimentos em caso de cólica, febre, choro...

Ele é assim, participativo e dedicado desde os primeiros meses de vida, mesmo intrauterina.

Assim é o pai do Erich, meu marido, Rodrigo.

O melhor pai que meu filho poderia ter.

Muito mais que trocar fralda ou dar um banho, ser pai vai muito além disso. Participar é estar ali sempre pra tudo que vier. É levantar de madrugada e fazer uma compressa fria pra tentar abaixar uma febre, é embalar um bebezão de 12kg até que ele volte a dormir, é largar tudo no meio da tarde pra acompanhar o filho e a esposa no pediatra. É AMAR e demonstrar esse amor. 

O Erich tem o melhor pai do mundo, e sabe disso. Ele sente o amor, como eu.

Quanto fica dodói é o colo do pai que ele quer. É o aconchego do abraço dele, é a voz dele no ouvido dizendo que ele vai melhorar logo.

Dia dos pais é sempre, como dia das mães. É todos os dias, quando a cada barulho de porta se abrindo o Erich pergunta: "papai chegou?"

É amor. É entender um ao outro só de olhar.


Felz dia dos pais, amor!


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Semana Mundial de Amamentação

Estamos na Semana Mundial da Amamentação. para muitas mães, uma coisa natural e simples, para algumas, um tabu. Eu respeito muito aquelas mães que queriam e tentaram mas não conseguiram (por n motivos) amamentar. Mas eu tenho pena daquelas que optaram por oferecer mamadeira com leite de lata por achar que estavam fazendo o melhor. Não estavam. 

Já relatei em outros posts as dificuldades que enfrentei para conseguir amamentar meu bebê. Foi dor, desinformação, pressões externas. Conselhos que eu não pedia. Antes do Erich nascer eu pensava que não precisava aprender nada sobre amamentar, que seria fácil, que o bebê pegava o seio e pronto. Quando vi que não seria tão simples, tive medo de não conseguir. Ainda no hospital tive que ouvir comentários do tipo: "o leite dela é fraco." porque o Erich chorava o tempo todo, de fome, porque não conseguia sugar o peito. Em 7 dias ele quase não ganhou peso. Cheguei ao ponto de pensar em desistir. Mas fui forte, mantive firme o meu propósito, a minha certeza de que sim, eu era capaz de alimentar a minha cria. E foi dando certo. Até que acertamos a pega e ele começou a engordar como deveria.

Vi muitos casos como o meu acabarem em leite artificial. Uma pena pro bebê. Já vi muitas mães duvidarem da sua capacidade de nutrizes, acreditarem que se um bebê quer mamar o tempo todo é porque o leite não sustenta. Que quando chora não pode dar peito porque VICIA. Que mamar de madrugada é errado. Que depois dos seis meses o LEITE VIRA ÁGUA. Que amamentação prolongada é feio, desnecessário, errado, imoral, traumatizante.

Eu tenho dó desses bebês. O aleitamento materno é tão perfeito e faz tão bem, que deveria ser direito de todos os bebês. Por que seria melhor acostumar a criança com um bico de plástico do que procurar o seio quando tem vontade? Chupeta sim é vício. Se aconchegar ao seio é natural. Estou amamentando há 3 anos e não faria diferente se tivesse outro filho. Nunca foi incomodo nenhum dar o peito pro meu filho sempre que ele quis. Nunca houve restrição de horários, lugares, nada. Por conta própria ele foi adequando os horários às suas necessidades, passou a mamar somente pra dormir lá pelos 2 anos. E hoje mama dia sim dia não, mais ou menos. Nada de bicos, mamadeiras, "paninho". Só o peito.

Falta autonomia por parte das mães. A maioria vive a ditadura da medicalização da vida: pediatra todo mês, e vou dizer, sem a menor necessidade. Pesar e medir pra ver se a criança está se desenvolvendo bem? A mãe percebe isso no dia-a-dia trocando a roupa e vendo que não serve mais. Pediatra achou o bebê pequeno? Toma LA. E a mãe compra o leite, sem pensar. Porque o médico é O CARA. Vê a criança uma vez por mês mas sabe dela melhor que a mãe, não? NÃO. Se eu fosse atrás de pediatra já teria desmamado há muito tempo, teria entupido meu filho de vitaminas desnecessárias, nunca teria feito cama compartilhada...

Mas graças ao bom senso que Deus me deu, aqui estamos nós! Muito bem, obrigado, com nossas escolhas. Meu filho é muito saudável, esperto, carinhoso, lindo... e mamar até os 3 anos (e além) não atrapalha a vida dele em NADA! 

Vou dizer o que sempre digo às mamães que eu conheço: amamentem muito e em livre demanda, se entreguem à sua natureza, sigam seus instintos. 

E leite de vaca é pra bezerro!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Dia dos avós

Tenho uma saudade infinita da minha avó materna, a que me criou. Ela partiu há quase oito anos e pra mim é como se tivesse sido ontem - eu ainda não consigo lembrar dela sem me emocionar.

Como eu já disse em outro post, minha mãe sempre trabalhou fora. Quem me cuidava em casa era minha vó. Na minha cabecinha de criança, a minha mãe era "meu pai", que vivia trabalhando e eu só encontrava à noite, às vezes bem tarde, e a minha só era "minha mãe", que passava os dias comigo. teve até uma época em que eu chamava a vó de Mãe, tamanho era nosso vínculo. Tínhamos uma relação de muita proximidade. Quando a minha vó viajava para visitar outros filhos, eu sempre ia junto. Podia ficar vários dias sem ver minha mãe, mas longe da vovó, nem pensar. Ela era meu tudo.

O Erich tem duas avós (e uma bisa!), mas elas são jovens e ainda trabalham, então são bastante ocupadas e nenhuma delas convive com o Erich tanto como gostaria. Nós visitamos as duas nos fins de semana apenas. Mas ele sempre fala nelas, reconhece em fotos, brinca com elas quando se encontram. Tem com ambas uma relação bastante saudável.

Eu não tive avô, tanto o pai da minha mãe quanto o do meu pai já tinham falecido quando eu nasci. mas o Erich tem dois, e ainda teve o privilégio de conhecer dois BIsavôs (e levar o nome de um deles!). O meu pai mora longe mas sempre que vem aqui faz muita bagunça com o Erich, eles se dão muito bem.

deixo aqui minha homenagem aos avós do meu filho! são todos maravilhosos, cada um a seu modo! São todos importantes! 
As vovós

o vovô (meu pai)

O Bisavô Erich

a bisavó Clara

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Lidando com a agressividade (alheia)

Erich sempre foi uma criança muito tranquila. Não teve aquela fase de morder, pela qual muitos bebês passam, nunca foi agressivo com os amiguinhos. Me orgulho muito em dizer que meu filho sempre foi doce, amável, nunca teve tendência à agressividade. Nunca pensei que tanta afetuosidade pudesse se tornar um problema.

Aqui no condomínio tem muitas crianças na faixa dos 2-4 anos, o que é ótimo, pois o Erich sempre tem com quem brincar. E é natural que aconteça, de vez em quando, algum "desentendimento" entre essa turminha, e como em todos os lugares, há sempre "os que batem" e "os que apanham". E adivinhem...

Alguns meninos são mais agressivos. Não é o caso do meu filho. Se alguém bate nele, ele não revida. Ele chora e sai de perto do agressor. Acho que é o certo, nunca ensinei a revidar e não acho que seja esse o caminho. Mas confesso: às vezes lamento quando ele não bate de volta. Fico imaginando se ele revidasse quem sabe o agressor parasse de implicar com ele.

Jamais vou ensinar meu filho a resolver conflitos com violência. Não usamos de violência em casa. MAS como prepará-lo pra esse mundo cheio de desrespeito? Não gostaria que ele fosse sempre o saco de pancadas da rua, do bairro, da escola.

Eu fui saco de pancadas durante parte do ensino fundamental e não recomendo! hahaha! Na vila onde eu morava tinha sempre alguma confusão e às vezes acabava sobrando pra mim, que nunca fui boa de briga. Ou seja, na maioria das vezes, apanhava. Cheguei a mudar o trajeto para a escola, aumentando a distância em uns 3km só pra evitar as brigas. Sim, eu era do tipo que fugia. Vergonha.

Em casa, o Erich sempre brinca de luta com o pai dele. Brinca de espada, de chute, de soco, são bem moleques os dois. E mesmo assim ele tem discernimento pra saber que é BRINCADEIRA, e sabe que não se faz isso nos amigos. Apanha e nunca bate de volta. Mas como ensiná-lo a se defender?  esse é nosso atual dilema.





quinta-feira, 4 de julho de 2013

Erich, o boêmio

Até ontem era tão fácil fazer o Erich dormir!
Era só oferecer o "tetê" que ele vinha correndo, dava uma mamadinha e já adormecia... sem maiores dificuldades.

Mas as crianças SEMPRE mudam seus hábitos. E hoje em dia o "poder do tetê" está muito enfraquecido e a hora de dormir já não é tão fácil.

O problema: o pai do Erich não está mais vindo em casa na hora do almoço, o que faz com que os dois só se encontrem à noite, já que quando o Rodrigo sai de manhã ele ainda está dormindo. Então, como sente falta do pai, o menino não quer saber de deitar cedo, mas tenta compensar o tempo perdido brincando com o pai até a pilha (do pai) acabar.

Ele chama o Rodrigo pro quarto dele e fecha a porta. Então começam as brincadeiras de super herói, lutas, etc, para as quais não sou convidada, ao contrário, meu filho me expulsa do quarto para ficar só com o papai. Claro, ele sabe que é hora de dormir, que eu vou querer deitar com ele e acabar com o brinquedo. Então, me expulsa.

E assim vão passando as horas e nada de bater sono no Erich. Até porque as brincadeiras com o pai são sempre agitadas... ele fica à mil! Mas acho injusto acabar com a "festa" dos dois, afinal, passaram o dia longe um do outro! 

E assim vamos dormir tarde. Tipo 1h da manhã.

Lógico que no dia seguinte ele acorda tarde e o círculo vicioso se repete.
Mas, como eu disse, acho importante esse momento pai e filho. Então, vamos levando!

sábado, 29 de junho de 2013

Festa Junina

Ontem teve festa no nosso condomínio; a tradicional Festa Junina para as crianças. Foi muito divertido e apesar do frio as crianças adoraram!
Cada mãe levou um prato salgado/doce e assim fizemos a festa! As organizadoras decoraram o salão, eu levei o som, outra mãe levou um CD com as músicas típicas... foi tudo assim no 'coletivo' e deu super certo!

Nem preciso falar que o Erich aproveitou MUITO, né? Agitou o tempo todo, dançou, correu, caiu, fez pose pras fotos... se divertiu bastante!
Que lindo esse caipira! E o bigode? Um charme...

Encontrou um "gêmeo" na festa...


Esses dois vivem grudados: rafaela, nova melhor amiga!

Se dão tão bem e são parecidos no fator "cara amarrada" hahahaha

E eu na minha santa ingenuidade pensei que chegaríamos em casa e ele cairia de sono, cansado.
De tão agitado que ficou, foi dormir às 2h da manhã!!! #sofro!

terça-feira, 18 de junho de 2013

Comportamento Anti-Social

Não falei no post anterior que estava criando um mini-Sheldon? Então.

Vivemos uma fase de comportamento anti-social por parte do Erich que, honestamente, está nos tirando o sono. Ando pesquisando a respeito, mas até agora não encontrei uma "teoria" que explicasse com satisfação o que poderia estar causando tanto mau humor ao nosso pequeno.

É com o pai, é com as avós, é com a dinda, é com quem tenta se aproximar.

-Oi erich!!!Dá um beijinho na vó!!!!!

-NÃO! Não quero, me solta, para com isso, que nojo (quando alguém consegue roubar um beijo)!

E eu com a minha tradicional cara de alface sem saber o que dizer. Ainda tento: "Vai filho, dá um abraço no vovô/papai/vizinho/cachorro!"

-Eu disse NÃO!

Aqui em casa ninguém é agressivo. Não xingamos, não gritamos. Sendo assim tal instinto selvagem só pode ser algo que vem de dentro mesmo, uma fase, sei lá. Entendo que as crianças não têm aquele senso de sociedade, de ter obrigação de cumprimentar na chegada, abraçar os familiares, ser sempre cordial. Mas como agir nesse tipo de situação? Eu tenho pra mim que essa 'bajulação' das avós atrapalha mais do que ajuda. Observo que quanto mais elas imploram por um beijinho, mais ele se diverte dizendo não. Só não sei como fazer pra que elas entendam essa dinâmica, haha.

Fora que o Erich parece ter um tiquinho de transtorno bipolar. Pois tem dias que é um doce, chega abraçando, beijando, puxando conversa com estranhos na rua. Tem dias que só quer o pai, e se eu chego perto me põe pra correr. Outro dia não quer dar nem um abraço no pai. Vai entender!!!

O fato é que entre os familiares mais próximos fica tudo bem, de certo modo eles acabam entendendo, e tal. Mas começo a ficar com receio de visitar outras pessoas, parentes não tão chegados, amigos, etc, por conta desses ataques de Sheldon do Erich. Eu espero MESMO que seja apenas mais uma fase.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Estarei criando um mini-Sheldon Cooper?

Aos 3 anos, eu filho sabe manusear um iphone melhor que eu.

Isso é característico dessas novas gerações de crianças, que são expostas desde muito cedo às mais avançadas tecnologias. Sempre fui contra deixar uma criança pequena mexer num celular, por exemplo, mas aqui em casa perdi essa batalha, pois o Rodrigo liberou o iphone dele pro Erich. Não acho que isso seja bom, nem que traga qualquer benefício pro desenvolvimento dele. Ao contrário, eu acho que isola muito, tipo, ele fica ali fissurado naquela telinha touchscreen e perde tudo o que acontece à sua volta. Mas nem sempre dá pra remar contra a maré da tecnologia, mais cedo ou mais tarde ele iria acabar conhecendo esse mundo. Só queria que fosse mais tarde.

O pai chega em casa e ele já vai pedindo: "Pocoyo!" ( maldito seja quem inventou o aplicativo do pocoyo). pega o aparelho, desbloqueia sozinho, procura o aplicativo quer, abre o programa, interage. Fecha, procura outro, INSTALA se for o caso. Sim ele sabe baixar aplicativos, gente. Nem eu sei fazer isso.

Se deixar, passa horas fazendo isso. MAS EU NÃO GOSTO! como eu disse, tecnologias demais ISOLAM as pessoas. Ele podia estar brincando, podia estar bagunçando, correndo, mas está ali vidrado no celular. Isso é muito, muito ruim. 

Mas o Erich mostra muito interesse por essas coisas, tipo se o notebook tiver ligado ele vai lá, mexe o dedinho e quer ver Dora Aventureira no youtube. E sabe "clicar" no que quer só com o touchpad do note, coisa QUE MUITO ADULTO ACHA DIFÍCIL.

Estarei criando um menino nerd?

Ou pior, uma versão mais jovem do Sheldon Cooper? porque além de nerd o guri tá numa fase anti-social que só vendo!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Brincadeiras à parte, apesar de se atrair muito por tecnologias, o Erich adora estar na rua, no mato, no meio dos bichos. Adora brincar com outras crianças. Não se parece tanto assim com o Sheldon, não. :)

sábado, 25 de maio de 2013

Quem precisa da Supernanny?

Eu já ataquei a Supernanny aqui, mas não me aguento, tenho que atacar outra vez.

Estou assistindo agora e não entendo como tem gente que gosta e concorda com esses métodos cruéis de educação. Fico pasma, fico chocada, fico decepcionada com o ser humano nessas horas.

A vítima o menino da vez tem entre 2 e 3 anos (não falaram ou não ouvi a idade correta).
mais uma vez a Supernanny chega impondo um desmame abrupto, dizendo que "isso é um vício como qualquer outro, e precisa ser cortado pela raiz." A tirana impõe que o menino deve pegar no sono sozinho enquanto o pai fica sentado em posição de BUDA no chão do quarto, sem nem respirar, ouvindo o menino chorar quase até convulsionar. A mãe, ouvindo os gritos, fala que queria muito consolar, acalentar o filho. Seu instinto de mãe falava isso mas ela não podia se meter no método da bruxa Supernanny.

O menino não podia mais comer na frente da TV (concordo que isso é um péssimo hábito), deveria comer sozinho e com talheres - nada de pegar os alimentos com a mão. caso contrário, cantinho do pensar - pensar no que, Meu Deus? Ah e também a mãe foi proibida de ajudar o filho a tomar banho.

Posso estar errada, mas não consigo concordar com isso. A começar por ter uma total estranha (e uma atriz, não é mesmo?) dentro da minha casa, apontando tudo que (segundo ELA) eu faço de errado. Mandando em mim, mandando no meu filho, impondo regras que ele ainda não tem maturidade emocional pra compreender. Isso não entra na minha cabeça.

Daí fica a reflexão: o que será que leva uma mãe/família a se considerar tão INSUFICIENTE pra educar o próprio filho? 

Quando foi que as famílias perderam tanto a autonomia na educação dos filhos? Que pra voltar a ser feliz precisa da intervenção de uma pessoa estranha, um reality show etc?

Não me acho uma mãe perfeita. Não sei de tudo, não sou dona da verdade, erro muito, como todas as mães. Mas tenho orgulho de dizer QUE NÃO PRECISO DA SUPERNANNY. Porque mesmo diante das dificuldades que sempre se encontra na função de educar, me sinto capaz de conseguir criar o meu filho sem uma intervenção desse tipo. Confio em mim, no pai do meu filho, na família que construímos, nos valores que passamos todos os dias pro nosso filho

Quem sabe não é o que está faltando para essas familias que chamam por socorro externo; um pouco de confiança, um pouco de união. Mais amor, menos fórmulas prontas. Mais paciência, menos castigo.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Procurando escola!

Ano passado, quando colocamos o Erich na escolinha, ele ainda era muito pequeno. Tanto que relutei, pensei e repensei a situação, mas no fim ele acabou se acostumando e gostando da idéia; já estava adaptado à rotina, aos coleguinhas... Mas, por ser tão pequeno e indefeso (e terem rolado algun stress relatados aquiaqui e aqui) acabamos tirando ele da escola. Eu acho que, quando são assim tão novinhos, vale refletir se precisa mesmo pôr na escola... afinal o tempo passado em casa acaba sendo tão curto, não é mesmo? Cada vez mais cedo a escolarização se insere nas nossas vidas. E dedicação em tempo integral é tão importante nos primeiros anos de vida, pelo menos eu penso assim.

Enfim, quase 1 ano depois, o Erich já amadureceu bastante. Mudou muito nesse ano, cresceu, desenvolveu a fala, agora é capaz de relatar tudo o que se passa com ele ao longo do dia. Isso pesou muito pra mim na hora de decidir se estava ou não na hora de procurar uma nova escola: essa capacidade de nos contar caso acontecesse alguma coisa do tipo se machucar, apanhar de coleguinhas, ser posto de castigo, etc.

Pensamos que este seja um ótimo momento para começar numa nova escola. Além do já citado, levamos em conta que o inverno se aproxima, e com ele a dificuldade em brincar na rua, coisa fundamental no dia-a-dia do Erich. Afinal é no pátio do condomínio que ele convive com crianças da idade dele, e naturalmente, ele adora ter com quem brincar. Estando na escola, mesmo que o tempo não colabore com brincadeiras no pátio, sempre vai ter uma turminha na sala de aula para interagir. Caso ficasse em casa o inverno todo, só teria a mamãe pra brincar todas as tardes :).

Tomada a decisão, comecei a peregrinação atrás de uma escola que me agradasse. Muito, mas muito mais difícil do que eu imaginava.

Escola 1: SUPER indicada por conhecidos. A escola está sob nova direção, segundo minhas fontes uma diretora super, maravilhosa, linda e boazinha. Ok. Porém ao visitar a escola, percebo que as turminhas são muito grandes (chegam a 21 alunos), o lanche é coletivo, as crianças ficam muito tempo sem atividade. E a diretora? Mal cheguei, tinha um bebê se esgoelando no berçário e ela me solta a pérola: "Essas crianças estão tão cheias de manha..." Morri.

Escola 2: Conhecia de nome e resolvi visitar. Já de cara achei o prédio apertado, as salas sem ventilação. Mas no geral gostei da escola, a diretora foi bastante atenciosa, mas achei o pátio muito insalubre - pois conheço minha cria. Chão de cimento com vários degraus, já previ uma série de galos na cabeça. Além disso, achei o tempo de adaptação pouco flexível: só 3 dias e já devia fazer a matrícula. Forçado, não?

Escola 3: Um vizinho cuja filha de 5 anos estuda lá me indicou. Já na chegada me agradei da pessoa que nos recebeu, muito simpática, nos mostrou a escola toda explicando a rotina, e o Erich já entrou se sentindo à vontade, brincou no pátio, subiu nos brinquedos. Parecia o lugar perfeito, até a coordenadora me dizer que a escola funcionava apenas até as 18h. Esse horário pra nós é IMPOSSÍVEL, pois fechamos a loja 18h30. Mesmo que eu saísse mais cedo pra buscar o Erich, durante o inverno seria muito complicado, pois teríamos que voltar andando pra casa, e são 13 quarteirões. Riscada da lista.

Escola 4: Estava passando na frente e resolvi entrar. Pequena, a princípio aconchegante mas não gostei quando vi a sala que teoricamente o Erich ficaria: um anexo à diretoria, com apenas uma mesinha velha e 3 alunos! Ah e descobri que a proprietária era a diretora, professora do pré e atendente. Enquanto me mostrava a escola a turminha dela ficou solta sem supervisão. organização zero.

Escola 5: Uma amiga me indicou, o filho dela que tem a mesma idade do Erich estuda lá e ambos estão gostando da escola. Fui, já sem esperanças, e me surpreendi: boa estrutura, bom método, professoras que parecem competentes e apaixonadas pelo que fazem. Ambiente acolhedor, boa localização, horário compatível... BINGO! Parece que finalmente encontrei a escola que procurava! Foi tão difícil, mas parece que esta reúne as principais qualidades que eu buscava! Me deu um alívio... já estava pensando que eu era exigente demais!

Agora é só marcar a adaptação - que é bastante flexível ali. Pode levar um dia, ou 15: não tem um limite estabelecido. Rumo ao próximo passo!


terça-feira, 21 de maio de 2013

Bicicleta!

Então que o Erich ganhou sua primeira bicicleta, aos 3 anos.

Quem deu o presentão foi a minha irmã Valéria, lá do Pará. Chique, não?

Ele ainda não pedala, mas sabe sentar e pede pra empurrar. Não deixa ninguém chegar perto da "micikéta" dele! O tempo não está colaborando ultimamente pra ele poder praticar na rua, mas dá um jeitinho de andar no corredor de casa mesmo! hahaha

Olha a figura:

aproveitando o último dia de sol há sei lá, umas duas semanas 


sexta-feira, 10 de maio de 2013

O desejo de parir

Pretendo,sim, ser mãe novamente. É desejo meu e do Rodrigo termos um outro filho, não necessariamente em seguida, mas um dia, sim.

E eu também quero um parto normal.

É um sonho antigo e vou lutar por ele, sempre pensei que meu filho nasceria de modo natural, sem intervenções desnecessárias, muito menos uma cirurgia. Mas, infelizmente, as circunstâncias nos empurraram para a faca, e graças a Deus ele nasceu com saúde, mas não escondo minha frustração por não ter parido conforme a natureza me preparou.

Quando me descobri grávida, muitas pessoas me diziam que eu não ia conseguir parir, que seria muito mais seguro (em que universo??) fazer uma cesariana. Mas isso nunca foi uma opção pra mim. Na minha concepção, parto é parto, cesariana é CIRURGIA, não é parto. Na cesárea a mulher é passiva, drogada anestesiada, coadjuvante. Conhece o bebê já enrolado em panos, fica imóvel por horas. Eu nunca quis isso pra mim.

Me lembro quando chegamos na maternidade, eu com contrações a cada 3 minutos. Doía. Mas era uma dor "boa", de saber que não demoraria muito para conhecer o meu bebê. Mas tudo mudou quando me colocaram na sala de pré-parto, deitada, imóvel, e no soro. Ah, o inocente "sorinho*", que eu disse pra enfermeira que não queria, pois sabia que era ocitocina sintética pra acelerar as contrações. Mas, quem disse que grávida tem querer? Dá-lhe soro. As contrações ficaram muito mais doloridas. Uma dor desnecessária, pois o meu corpo podia produzir sua própria ocitocina e tudo aconteceria no tempo certo. Mas não. O hospital precisa dos leitos, sabe como é. 

Enquanto enfrentava as doloridas contrações, já sem poder me mexer, precisava receber uma turma inteira de estudantes que não sabiam NADA. Cada um que fazia o exame de toque dizia que o meu bebê estava numa posição diferente. E minha dilatação passava de 6 pra 4 cm, pra 7 e por aí vai. Cada um dizia uma coisa e ninguém para pra pensar no risco de infecção que esse monte de exame de toque oferece.

Assim que cheguei no hospital, entreguei à equipe a minha carteirinha de gestante, onde constava todos os detalhes da minha gravidez, inclusive estava escrito bem grande que o bebê tinha uma circular de cordão. Mas eles nem olharam a carteirinha. E quando, depois de 10 horas, a dilatação se completou e eu poderia começar a expulsão, o GO de plantão percebeu que o bebê não estava encaixado. Que não importava a força que eu fazia, ele não ia descer. Cirurgia, então.

Na hora não contestei, estava tão cansada! E sempre pensei que a cesariana existe para isso: salvar vidas. Uma alternativa quando o parto não é viável. Nunca uma primeira OPÇÃO.

Claro que tem toda uma máfia "quadrilha" por trás desse assustador índice (90%) de cesárias na rede particular/convênios: hospitais que produzem bebês em massa, com dia e hora marcados, pra ganhar mai$$, médicos de convênio que preferem agendar um parto para não precisar desmarcar um dia inteiro de consultório. Tudo feito conforme a disposição do médico. A mãe que se encaixe. Afinal ela é só um coadjuvante, não é mesmo? Daí surgem aquelas fotos de nascimento cirúrgico: todas absolutamente iguais. Mãe imóvel, dopada, maquiada, sorridente, bebê enrolado. Sem emoção.

Eu me pergunto se uma mulher bem informada, que foi devidamente orientada por um profissional humanizado, que não pensa só no dinheiro, toma a decisão de conhecer o seu bebê desse jeito. De permitir que ele nasça assim de repente, através de um corte. Que ele seja literalmente ARRANCADO de dentro dessa mãe, muitas vezes puxado pelo pescoço, com força. Que o bebê saia do ambiente seguro que conhecia até então para as mãos enluvadas de um estranho que enfiará um aspirador sem piedade no seu narizinho. Que  só depois de todo procedimento de pesar, medir, limpar, aspirar esse bebê vai dar uma olhadinha na sua mamãe. Pois a mesma precisa ter as tripas recolocadas no lugar, se recuperar da cirurgia, pois sim: CESÁREA NÃO É PARTO, É UMA CIRURGIA BASTANTE INVASIVA. Uma mãe realmente consegue optar por isso? Pra mim, só depois de muita lavagem cerebral! A natureza não nos fez com zíper na barriga!

Eu quero um parto normal. Quero ser protagonista no nascimento do meu filho. Eu confio no meu corpo, fui feita pra isso. Claro que, às vezes, acontecem coisas fora do nosso alcance, e uma cirurgia pode se fazer necessária. Mas só quando precisa mesmo. Minha escolha sempre foi um parto natural. Não acho normal isso de escolher a data do nascimento de um filho. O bebê nasce quando está pronto! Ainda que eu precisasse fazer uma outra cesária, pelo menos esperaria o TP começar, pra ter certeza de que meu bebê estaria pronto pra vir ao mundo! Agendar parto! Que idéia!

O que aconteceu com meu filho para ele não encaixar?
Elementar, caro GO de plantão. Assim que abriu minha barriga, o dotô descobriu que o Erich tinha uma circular de cordão e um nó verdadeiro que passavam bem onde ele deveria encaixar a cabecinha. O cordão atrapalhou o encaixe? Não é impossível. Não estava na hora dele nascer? Nunca vou saber. Depois de tanta intervenção, impossível ter certeza.

*Quer ferrar uma parturiente, é só dar "sorinho" pra ela. Muitas mulheres desistem de ter mais filhos por conta da DOR que o inocente "sorinho" proporciona. Todas temos o direito constitucional de optar por não querer o sorinho, mas onde ele é respeitado? #violência obstétrica

domingo, 5 de maio de 2013

Somos todos machistas?

Outro dia, ao navegar pela blogosfera materna, me deparei com um texto que falava sobre como a sociedade reage quando um pai, por exemplo, troca fraldas, dá banho no bebê, vai a uma reunião na escola:segundo o texto, esse tipo de atitude - que deveria ser natural - é supervalorizada, chama a atenção para aquele pai que é visto como herói, como superpai, etc. Não que ele não seja. Mas e quando se trata da mãe, da mulher, aí a coisa muda de figura: afinal, trocar fraldas e dar banho é a obrigação dela.

Por que quando a mãe cuida dos filhos não está fazendo nada além do seu dever, e no caso do pai é uma coisa rara, linda de se ver, que faz todo mundo admirá-lo?

Pensando bem, a culpa é nossa, enquanto sociedade, enquanto mãe mesmo. Explico:

Porque você, que é mãe de menino; se alguém dá de presente uma boneca pro seu filho você acharia normal? NÃO. boneca é coisa de menina. Agora eu pergunto, seu filho por acaso nunca vai ser pai? Por que é errado ele brincar com boneca? Vejo muitas mães que ficam incomodadas quando o filho quer brincar de fazer comidinha na areia do parquinho. porque é coisa de menina. Por acaso o seu filho nunca vai fazer o próprio rango? Vai ter sempre uma MULHER pra fazer pra ele?

Particularmente eu não gosto dessas distinções brinquedo de menino/brinquedo de menina. Eu deixo meu filho brincar com o que ele quiser. Isso não vai fazer dele menos homem. Ele tem várias amiguinhas com quem brinca todos os dias e sempre deixo claro que são amigas - não namoradinhas - e isso é uma outra coisa essencial: ensinar que homens e mulheres podem ser amigos.

Acho esse negócio do azul e rosa a coisa mais ultrapassada que existe, sério. Me irrito quando o Erich se aproxima de algum brinquedo rosa ou alguma boneca, panelinha, sei lá e alguém fala pra pegar outra coisa que aquilo é de menina. Depois não sabem porque os maridos não querem cuidar do neném. EDUCAÇÃO MACHISTA! Se querem saber, os meus primos que brincavam de boneca comigo (e eu de carrinho com eles, por que não?) hoje são pais que trocam fralda e acordam de madrugada pra cuidar dos filhos. 

E quando os filhos são maiores, o machismo mostra ainda mais as suas garras. Porque a filha, conforme vai crescendo, é ensinada a ajudar  a mãe nas tarefas da casa, a auxiliar no preparo do jantar, a cuidar dos irmãos. Mas é muito raro ver um menino lavando uma louça, cortando um tomate pra ajudar a mãe. Não, isso é coisa de mulher. Garoto aprende a comprar revista pornô, a sair com os amigos, a carregar camisinha na carteira.

Meninas crescem vendo contos de fadas e esperam (em vão?) por um príncipe encantado. Meninos crescem vendo pornografia e sonham com uma sexy-peituda-insaciável. Felizmente, há casos que fogem à regra. Mas, não vamos nos iludir, a maioria é assim mesmo.

Cabe a nós, como mães, reverter essa cultura machista através de uma diferente criação dos nossos filhos. Não passar adiante esse machismo todo para quem sabe quando for a vez deles serem pais, que sejam pais mais ativos, mais participativos. Que não pensem que estão fazendo um favor ao dar banho no filho ou lavar uma louça. Que entendam que não existe papel da mãe/papel do pai, mas papel dos pais.

E quando nos deparamos com um pai que "ajuda", devemos ter consciência de que ele não está "ajudando" a criar o filho. Ele está CRIANDO, porque isso também é obrigação dele. 

quarta-feira, 1 de maio de 2013

3 anos - a festa

E o tema da festa de 3 anos do Erich foi: Homem Aranha!

dar uma festa é o máximo, não? Mas como cansa!!!
Mesmo com todo trabalho que dá, com todo gasto $$$, só de ver a carinha linda do meu filho quando viu a decoração que ele tanto queria, já valeu a pena!

Reunimos todos os amiguinhos dele e nossos familiares, e fizemos uma festa muito animada! Apesar de ter se cansado de tanto ser o centro das atenções, o Erich se divertiu muito! 
Cumprimentou todos os convidados na chegada e fez questão de abrir os presentes na hora! Quando via que era brinquedo já saía brincando! Tanto que passou a festa toda com uma máscara do Woody que ganhou da dinda! Eis uma das suas maiores paixões: máscaras!

Fiquei muito feliz porque nesse ano a maioria das pessoas que convidamos compareceu à festa. É muito gostoso receber as pessoas queridas numa data tão especial, e agradeço de coração a todos os amigos/familiares que se dispuseram a passar a tarde de domingo na festinha do nosso filho.

Algumas fotos:





A criançada cantando parabéns 

terça-feira, 30 de abril de 2013

os 36 meses

3 anos! (OMG!!!)

Olhando fotos do ano passado percebo como o Erich mudou nesse ano; cresceu bastante, deixou de parecer um bebê para adquirir feições de menino crescido. Soltou de vez a língua, se tornou mais sociável, mais simpático, muito mais agitado. 

E, neste último mês, nosso filhote conquistou mais um pouquinho de independência: passou a dormir sozinho na cama dele, no quarto dele. Ainda acorda algumas vezes durante a noite, pede leite, às vezes pede pra mamar, e volta a dormir. às vezes dorme toda noite sem interrupções.

Conseguimos também, nesse último mês, implantar uma rotina que vem dando certo: sem soneca da tarde, com fruta depois do almoço, lanchinho no meio da tarde, pátio até às 18h e depois banho e janta. Dorme, exausto, lá pelas 21h. Tem funcionado bem assim pra nós.

A alimentação do Erich melhorou bastante nos últimos meses. Ele passou a aceitar novos alimentos, tem comido bastante laranja, cenoura, brócolis, feijão, tomate... antes ele se recusava a provar qualquer coisa, vivia basicamente de carne e arroz. Também tem bebido bastante água, deixando um pouco de lado os sucos artificiais (que bom!)

Começou também a contar histórias. Começa com "era uma vez..." e inventa o resto. Geralmente a história envolve animais cujo som ele imita com maestria (coruja, lobo, cachorro, elefante, sapo...). Uma outra gracinha: dança "Harlem Shake" o tempo todo...

E a alma de artista? Cada dia mais forte. minhas paredes que o digam, servem de mural pra suas pinturas com giz de cera diariamente. Uma coisa linda!

A cada dia uma nova conquista, uma nova "fofurice", um novo jeito de me surpreender... isso é ser mãe!

PS: Sim, o Erich ainda mama no peito!

sábado, 6 de abril de 2013

A "manha" e a criação com apego

"Ele está fazendo MANHA, deixa chorar."
"Tá com fome? Tá xixi/cocô? Tá com frio? Não? Então é MANHA."
"Esse bebê só quer ficar no colo, tá com MANHA."

Esses são apenas alguns dos absurdos que as pessoas falam sobre bebês/crianças pequenas. Como se os mesmos não tivessem nenhuma necessidade afetiva/emocional, apenas fome e frio, e todo o resto fosse MANHA.

Pra começar, que POHA É ESSA DE MANHA? Isso pra mim nem existe! O-D-E-I-O essa expressão e odeio mais ainda quem faz uso dela pra desfazer dos sentimentos dos pequenos. Por acaso nós, adultos, não precisamos de ninguém pra nos dar um colo, um abraço, um pouco de atenção? pois os bebês têm as mesmas necessidades, ou mais. Acabaram de chegar nesse mundo louco e não podem nem solicitar um colo, um seio materno, um pouco de carinho. Mundo de merda esse, hein?

Acontece que o choro dos bebês é visto como algo negativo. Se o bebê chora e já teve suas necessidades fisiológicas atendidas, só pode ser manha. Está tentando manipular os adultos, fazendo chantagem emocional e precisa APRENDER A PARAR DE CHORAR SOZINHO. oi???????

Como pode um ser humaninho tão indefeso, tão inocente, como um recém-nascido ter condições de bolar um plano pra manipular sua pobre mãe? Nunca ouvi IDIOTICE maior que essa, acho isso o cúmulo da ignorância, sinceramente. Algumas pessoas não deviam ter filhos.

Quem convive comigo sabe que me tornei uma ativista pró maternidade consciente. E sim, sou contra deixar o bebê chorando seja pelo motivo que for, negar colo, negar peito, enfiar chupeta na boca do bebê, dar mamadeira no lugar do seio, colocar criança pequena de castigo, dar 'um tapinha educativo', e outras coisas do gênero. Sou contra sim. Me apedrejem.

Acredito que, na formação de cidadãos descentes, HUMANOS, éticos, solidários, a CRIAÇÃO COM APEGO tem papel fundamental. Não me digam que pra educar é preciso castigar e bater porque pra mim não existe argumento que sustente isso. Uma criança criada com amor e respeito (e limites, é óbvio!) tem muito mais chances de se tornar uma pessoa digna do que uma criada "abaixo de laço". Me apedrejem de novo.

Dou colo, dou peito, abraço, beijo muito. Faço questão que meu filho se sinta amado o tempo todo, inclusive quando está sendo disciplinado. Ensino tudo com paciência e sim, dá trabalho, às vezes conto até dez diante de uma travessura mais 'grave' mas vale à pena. Nunca tratei as necessidades emocionais do meu filho como "manha". Como eu disse, não acredito em manha. Acredito que os bebês precisam de muito apego, isso sim. 

Por isso quando eu vejo alguém chamar um bebê de manhoso me dá vontade vomitar. 
Sim, me tornei uma pessoa intolerante com quem não respeita os sentimentos/ as fases de desenvolvimento das crianças. Me apedrejem, mas não deixem seus bebês chorando no berço, por favor.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

35 meses

2 anos e 11 meses!

Adeus, bebê.... Oi, guri!!
Terrível (no bom sentido), risonho, peralta, agitado, ESPERTO... cheio de vida!
Na contagem regressiva pro aniversário de 3 anos hein! Lindo da mãe!
Uma de suas brincadeiras preferidas: máscaras dos heróis!

Adooora um balanço!

Se divertindo no pula-pula

sexta-feira, 29 de março de 2013

(Des)compartilhando! (agora sim!)

Uns meses atrás percebemos que estava chegando a hora de adaptar o Erich na caminha dele. Não que não gostamos de dormir todos juntos, é ótimo, mas como ele está crescendo e ficando "espaçoso", vem se tornando difícil dividir nossa cama com ele. O Erich se mexe muito de madrugada, chuta, bate, sem falar que fica pedindo tetê no 'piloto automático' o tempo todo e eu tenho ficado cansada.

Pensando em melhores noites de sono para nós 3, decidi um belo dia que começaria a fazer o Erich dormir na caminha dele. E assim o fiz. Para minha surpresa, naquela noite ele dormiu muito bem; não acordou pedindo tetê nem nada. MAS, surpresa! Quem não pôde dormir fui eu. De repente, nossa cama se tornou ENORME e perdi o sono esperando que ele acordasse aos berros no outro quarto! Resumo da ópera: projeto abortado, na noite seguinte voltamos à boa e velha cama compartilhada.

No início dessa semana resolvi tentar outra vez, meio que por acaso. Estávamos no quarto do Erich assistindo TV e ele pegou no sono. Então fui me deitar e deixei-o ali, na caminha dele. 

Acordou depois de 1h, tomou leite e pediu tetê, me deitei então com ele. Quando voltou a adormecer, me retirei. Fiz isso mais umas 3 vezes naquela noite. Já esperava por isso. E assim ele dormiu, pela primeira vez,  a noite toda na própria cama!

Na segunda noite já não acordou tantas vezes, e vem melhorando. Lá pelas 6,7 da manhã ele levanta sozinho e vem pra nossa cama, onde mama um pouquinho e segue dormindo. Um amor! A porta do nosso quarto sempre está aberta, ele vai seguir tendo essa liberdade de vir deitar conosco sempre que tiver vontade.

Meu bebezinho está crescendo e se tornando cada vez mais independente. Isso me enche de orgulho!