Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Muito além do peso: pela conscientização geral



Esse é um assunto delicado: alimentação infantil. 
O Erich não é do tipo guloso, ao contrário, temos que ficar insistindo pra ele fazer as refeições. Entretanto, quando se trata de "porcarias", ninguém precisa oferecer duas vezes: ele adora salgadinho, chocolate, refrigerante. Assim como a maioria das crianças.

De olho na saúde dele, eu demorei pra oferecer essas coisas pro Erich. Salgadinho ele aprendeu a comer com os amiguinhos e refrigerante ele "descobriu" nas festas de aniversário. Não costumo deixá-lo comer muito dessas guloseimas, eu prefiro que ele não se acostume a isso. Mas, como vivemos em sociedade, e as outras crianças comem, ele vê e também quer; é impossível abolir de vez. Então instituímos em casa o 'dia da porcaria': domingo pode comer guloseimas.

É muito difícil controlar esse comportamento do 'industrializado'. Porque é mais fácil abrir um iogurte do que preparar uma salada de frutas, porque passa na televisão o dia inteiro que "Danoninho vale por um bifinho" (nunca vi uma mentira maior), porque nas escolas quase todas as crianças levam salgadinhos, bolachinhas e coca-cola de lanche. E nós, adultos? Aqui em casa, confesso, a gente adora um fast food. Já é automático pedir um lanche na sexta à noite.

E não adianta falar que vamos parar com isso. Não vamos. Ninguém muda hábitos de anos assim, de um dia pro outro. MAS é preciso começar a mudar, pois somos exemplo pro nosso filho. Como eu posso querer que ele se alimente corretamente se eu só como besteiras? A mudança nos hábitos alimentares tem que começar pelos pais.

O documentário acima fala sobre alimentação e saúde. Fala de obesidade infantil e doenças que vêm junto; doenças que normalmente aparecem em pessoas mais velhas, e agora acometem crianças. Fala de publicidade dirigida à criança (covardia sem tamanho!). Fala da necessidade que nós, pais, temos de MUDAR NOSSOS HÁBITOS pela saúde dos nossos pequenos. Vale à pena assistir; mais que isso, é obrigatório que todos os pais, educadores, cuidadores assistam. E reflitam.

Carnaval 2013

Aqui em casa não somos os maiores fãs do carnaval. Gostamos mais é de aproveitar o feriado pra tirar uns dias de férias, descansar, ficar em família em casa mesmo...
Mas o Erich é festeiro por natureza. A-D-O-R-A uma farra mesmo! Pensando nele, resolvi participar de um projeto das mães aqui do condomínio onde moramos e ajudar na preparação de um baile de carnaval infantil.

O baile fez o maior sucesso! Quase todas as crianças do condomínio participaram, e algumas de fora também. Alugamos uma fantasia de Batman pro Erich (que ele não quer tirar mais!!!!) e ele festejou MUITO! Dançou, pulou, agitou com a criançada, agitou com os adultos, brincou, se divertiu como nunca! Muito festeiro esse meu guri!







quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Polêmica: atendimento médico pelo SUS

Desde o último 'dodói' do Erich, venho pensando sobre isso: atendimento médico gratuito. MUITAS pessoas dependem do SUS. Mas será que o atendimento é bom?

Falei num dos últimos posts sobre ter levado o Erich no pronto-atendimento do SUS por causa de uma febre que apareceu depois de 3 dias de prisão intestinal. Optei por levá-lo lá não tanto por ser de graça (porque graças a Deus, se for preciso a gente pode pagar uma consulta particular) mas porque achei que fosse mais prático; por exemplo, ele já faria lá mesmo qualquer exame que fosse necessário, não precisaríamos fazer em laboratório, esperar resultado e depois levar pro médico, seria tudo mais rápido. Só que não.

Pra começar o atendimento deveria iniciar às 13h, mas começou 1 hora depois. Nesse meio tempo fiquei com o Erich no colo, embalando, consolando, ele choramingando de uma dor que nem sabíamos onde era. Finalmente começaram a chamar e quem nos atendeu foi uma médica residente, super jovem e muito atenciosa. Me ouviu atentamente, fez suas anotações, apalpou o Erich na barriga, olhou ouvido, garganta. Naturalmente ele gritava loucamente durante todo o exame. Até aí tudo normal, eu até gosto de ser atendida por estudantes porque ELES SÃO HUMANOS, TRATAM BEM DOS PACIENTES, TALVEZ POR ESTAREM APRENDENDO, SE INTERESSAM DE VERDADE.

Porém, com a professora, a "médica de verdade", a história foi outra.

Ela chegou e me perguntou como ele estava, eu recontei toda a história. Só que ao invés de fazer o trabalho dela e buscar uma solução, ela começou a me acusar de não ter levado meu filho antes lá. "POrque hoje é sexta, então o que tu fez na quarta e na quinta?" Eu calmamente expliquei que estava observando ele, que não tinha febre até então, que já tinha levado em outro médico um dia antes. Ok. Ela examinou tudo novamente, enquanto o Erich se debatia e gritava "Não, vamo embora, não precisa, tá pronto, tchau..." e eu chorava junto. Finalmente parecia que a Dra tinha achado a raiz do problema: disse que viu uma placa na garganta dele. Daí a febre, daí a dor, a recusa pra comer. Só que a professora Dra Arrogante não olhava pra mim quando explicava o que tinha encontrado; ela se dirigia às suas alunas. Todo o discurso que ela deu foi apenas uma aula pra suas pupilas e eu tive que pescar tudo no ar. Fiquei horas esperando sair a receita do remédio, com meu filho chorando aos soluços, enquanto ela explicava com toda a calma pras alunas como meu filho adquiriu uma amigdalite se ele tinha dor de barriga. (!)

Tudo isso pra eu descobrir, dias depois, que ESSE DIAGNÓSTICO ESTAVA ERRADO, que o Erich tinha era uma estomatite e que o antibiótico só fez piorar.

Diante disso e de tantas outras experiências que eu já tive com médicos do SUS, me sinto no direito de dizer que sim, existem bons médicos. Mas não são a maioria, infelizmente. A maioria nos trata como lixo. Já entra no consultório com ar superior, alguns nem olham pra gente. Tratam os pacientes com descaso, como se só de estarem ali se submetendo a serem cobaias pros alunos aprenderem, fossem "menos". Sim, muitos são competentes, como o obstetra que fez a minha cesárea, salvando a vida do meu filho e a minha; porém fez isso sem perguntar meu nome, sem olhar na minha cara.

Pra mim, tá faltando ética. Porque os médicos do SUS não estão nos fazendo nenhum favor. Eles ganham pra isso, escolheram essa profissão, esse emprego. Têm obrigação de tratar todo mundo bem. É muito bonito quando aparece na televisão: "Procure um médico em caso de ter tais sintomas", "Toda grávida tem direito a pré-natal", e coisas do tipo, mas quando essas pessoas procuram atendimento são tratadas com desrespeito, esperam horas pelo atendimento, são submetidas a exames clínicos repetitivos, com 5, 10 estudantes e depois o professor.

Depois disso eu desisto do pronto-atendimento do SUS. Só em caso de emergência mesmo, tipo se for fim de semana e nenhum outro lugar tiver atendendo. Porque se eu não gosto de ser tratada com descaso, muito menos quero isso pro meu filho.

Mas, como eu disse antes, muitas pessoas dependem EXCLUSIVAMENTE do SUS. Sendo assim, são obrigadas a aturar as 'caras de bunda' que já começam pelas atendentes e vão até os médicos professores, com anos de carreira e sem nenhuma humanidade. Eu me pergunto se isso nunca vai mudar.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Dodói: parte II

Continuando...

Depois de pensar que o pior tinha passado, na quinta à noite o Erich estava com febre. E dor pra fazer cocô outra vez. Passamos praticamente a noite em claro, acalmando ele, tentando baixar a temperatura. E no dia seguinte, levei-o ao pronto atendimento do SUS mesmo, não por ser de graça, mas porque pensei que seria mais prático fazer logo o exame de urina que precisava lá, e se pedissem mais exames faria tudo lá mesmo. Pois bem. 

Ficamos a tarde toda praticamente, o atendimento lá demora, porque antes vêm os residentes, depois o médico professor e tal (em breve post sobre o assunto HOSPITAIS PÚBLICOS!!!). Expliquei a situação da dor de barriga e da febre, a médica apertou a barriguinha dele, olhou ouvido, garganta e SURPRESA: placa na garganta. Amigdalite. Explica a febre, e a prisão de ventre ficou por culpa da mãe de merda que forçou o desfralde. Ok.

Receitaram antibiótico pra garganta e, por via das dúvidas, puseram nele o coletor de urina pra fazer o exame. Claro que pra tudo isso, ser examinado, mexerem no tiquinho dele etc ele BERRAVA SEM PARAR, o tempo todo. E eu quase chorando junto, nós dois exaustos, sem dormir toda a noite. Em vez de ficar na sala de espera fazendo ele tomar líquidos pra sair o tal xixi, peguei meu filho e fui embora dali. Sim, saí fugida porque não aguentava mais. Quando saiu o xixi, levamos a um laboratório particular, pois no dia anterior já tínhamos deixado pago o exame mesmo. Ficou pronto no mesmo dia e deu tudo bem, nada de infecção.

Começamos a ministrar o antibiótico no mesmo dia, esperando que ele melhorasse, pois estava crítica a situação. Não comia nada, chorava o tempo todo, só queria colo e a febre passava de 39º.

Entretanto, dois dias depois, ele só piorava.

No domingo notei que a gengiva dele estava totalmente vermelha e inchada, e vi umas aftas na boquinha dele. Desconfiei na mesma hora que se tratava de uma estomatite, e isso explicaria tudo: a febre alta, o não-efeito do antibiótico, a falta de apetite... continuei dando o antibiótico porque fiquei com receio de parar por conta própria, sem me dar conta de que o remédio aumentava a dor.

O dia seguinte foi ainda pior, o Erich não dormiu nada a noite toda, só chorava, tinha febre, reclamava muito de dor. O analgésico que eu dava não adiantava nada, mal servia pra baixar a febre. Resolvemos levá-lo outra vez ao médico, mas desta vez, levamos no pediatra que acertou com ele quando teve infecção respiratória. Pagamos mais caro que na outra clínica, mas valeu. Confirmado o diagnóstico de estomatite-gengivite, o Dr. suspendeu o antibiótico e prescreveu um antiinflamatório pra dor e febre. E disse que é assim mesmo, que dói muito, que a criança só chora, não come, perde peso, tem muita febre. Mas que até o fim da semana deve melhorar.

O Erich custa a ficar dodói, graças a Deus. Mas quando fica, a gente nunca tá preparado. E dessa vez foi MUITO difícil, foi dolorido, foi de cortar o coração ver o nosso filhotinho chorando de dor, sentindo fome e não conseguindo comer, gemendo a noite toda por várias noites. Foi PUNK mesmo e só agora, 1 semana depois, ele mostra sinais de melhora. Emagreceu e nós envelhecemos uns 10 anos.

Pelo menos o intestino voltou a funcionar em seguida.

Agora a febre não está tão alta e ele já está brincando. Consegue dormir algumas horas antes de acordar com dorzinha, e volta ao sono mais rápido. Está voltando a se alimentar. Graças a Deus.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Dodói: parte I

Passamos por uma semana muito, muito conturbada.
Desde terça passada que o Erich não está bem. Essa semana foi a pior que nós já passamos; das poucas vezes que o Erich ficou doente, essa foi a mais phoda. e ainda não passou, não completamente.

Tudo começou na segunda-feira, quando inocentemente pensei: "vou deixar o erich sem fralda pra ver o que acontece!" (big mistake)
Ele reagiu como das outras vezes; fazendo xixi onde deu vontade, eu ia lá, limpava, falava do penico, etc. Tudo normal, como eu já esperava. Porém no dia seguinte ele começou a NÃO fazer xixi em lugar nenhum. Nem cocô. Parecia que tinha vontade mas por algum motivo do além ele não fazia nada, e começou a reclamar de dor de barriga, dor no tico, e passou o dia assim. Eu já matei a charada na hora de que ele prendeu o intestino por eu ter tirado a fralda, pois ele faz esses protestos; quando começou na escolinha ano passado ele fez a mesma coisa, ficou uma semana inteira sem fazer cocô e chorando de dor de barriga. No final do dia então, recoloquei a fralda pra ver se ele voltava a evacuar/urinar pois nessa altura eu já estava preocupada. NADA DE COCÔ, POUQUÍSSIMO XIXI e apetite próximo de zero. Preocupação.

Na quarta ele passou o dia no colo, choramingando de dor na barriga, sem querer comer nada, eu tentando dar pra ele tudo que pudesse soltar o intestino, mas nada adiantou. Suco de ameixa, laranja o dia todo. Nada.

Na quinta levei no médico. A médica explicou que quando prendem o cocô é normal prender o xixi também, que eu não me preocupasse pois o corpo dele acharia outro jeito de eliminar toxinas (transpirando, por exemplo), mas eu pedi um exame de urina pra me tranquilizar.  Prescreveram um laxante via retal (não é supositório, é um aplicador) e alimentação balanceada mimimi. E não apressar o desfralde se o moço não está disposto. Óbvio né, eu já estava me sentindo a pior mãe do mundo e deixando a culpa me comer viva. Normal.

Apliquei o laxante e em 5 minutos ele evacuou, mas não sem dor. Chorou, chorou muito e depois dormiu. Quando ele acordou eu achei que o pesadelo tinha passado; ele quis sair pra brincar, comeu alguma coisa. Porém no cair da noite começou a pedir colo e reclamar de dor na barriga outra vez. 

Naquela quinta-feira começou a pior semana da minha vida.

(continua...)