Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Nosso Natal

Natal é sempre uma época de muita emoçãopra mim, é tempo de reflexão, de afeto, de amor e principalmente saudade. Saudade da minha vó, que infelizmente partiu nessa mesma época há 6 anos, e desde então meu Natal jamais foi o mesmo. E, no ano passado, também perdi um tio no Natal, então, saudade é a palavra que define essa data pra mim.
E se fosse só por mim, provavelmente eu não faria questão da ceia, nem de nenhum tipo de comemoração, mas tem o Erich e quero que ele aprenda desde cedo o verdadeiro sentido do Natal. Somos cristãos e queremos transmitir isso a ele, nossos valores, nosso modo de encarar essas festividades, desfocar um pouco dos presentes e pensar na solidariedade, na família, no significado de ser cristão mesmo. Acho que depois que ele estiver crescido, pode decidir seguir a religião que quiser, ou nenhuma. Mas considero minha obrigação guiá-lo no caminho que eu acho melhor, acho importante ter uma crença, a gente tem que acreditar em alguma coisa, é importante.
Sendo assim, fizemos em casa mesmo a nossa pequena ceia, com a minha mãe e o Pablo, bem família, bem simples, sem caixas e caixas de presentes ao pe da árvore, sem nada que lembrasse comércio, somente a família jantando junta. Não foi o melhor dos natais devido ao fato do Erich estar enjoadíssimo por conta do último canino nascendo. Mas foi bom e do jeito que eu tinha planejado. E o Erich curtiu a presença da vó e do dindo dele, até brincou, riu, apesar da dorzinha no dente. E ver ele superando uma dor, rindo, se divetindo, pra mim, não tem preço.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

desabafo

Cá estou eu, curtindo uma auto-piedade, ou uma auto-raiva, não sei bem. Tô bem chateada porque o Erich não quis almoçar, e ele já vem há 1 semana fazendo birra pra comer. Mas não é exatamente esse o motivo da minha tristeza, e sim, a minha falta de auto controle. Briguei com Erich hoje por ele não comer, depois de tantas tentativas e nada, acabei descontando nele minha frustração. Claro que não cheguei a bater nele, lógico, mas briguei, levantei a voz, chinguei. E me senti um lixo logo depois.
Sei que auto controle nessas horas é fundamental, que eu preciso ter calma e principalmente não deixar que ele perceba que estou ansiosa. Mas paciência tem mesmo limite, e a minha tá pra lá de acabada. Ando preocupada, tensa mesmo, esses dias de inapetência do Erich me deixam à flor da pele, porque só eu sei o que é levar ele no pediatra e sair chorando da consulta porque ele não ganhou peso. Mesmo comendo bem, como aconteceu nos últimos meses, nem assim ele engorda, o que acontecerá agora que não quer comer?? meu coração de mãe de primeira viagem parece que não vai aguentar mais. Honestamente eu não sei mais o que fazer pra que ele volte a comer. Estou totalmente sem chão e muito, muito cansada.
Acho que não há nada mais frustrante, desanimante, broxante mesmo, do que ir pra cozinha, preparar a refeição com todo cuidado, amor, e o filho não querer nem provar. Dói ver ele magrinho, menor que os outros, recusando tudo que for de comer como se fosse veneno. Dói demais, dá vontade de sentar no chão e chorar.
Diante disso, tô aqui me sentindo um lixo, uma merda de mãe, que não descobre porque seu filho parou de comer, e não consegue controlar o impulso de brigar com ele, não consegue contornar a situação. Não sei se é dente, pode ser, tá nascendo o 4° canino e os outros 3 incomodaram muito, mas sei lá. Mesmo sabendo que toda fase passa, não tô vendo luz no fim desse túnel. Alguém me dá uma luz, uma palavra de consolo?

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

As bobagens que a gente ouve

E eis que moramos no 4° andar e eu sempre soube que teria que pôr rede de proteção nas janelas quando o Erich aprendesse a andar e subir em tudo. E foi feito. Colocamos redes em todas as janelas, pronto. Sossego garantido. Ou não. Eis que uma vizinha inxerida muito gentil vê o Erich brincando na janela e praticamente me dá um puxão de orelha:
--Olha lá, cuidado pelamordedeus, o gurizinho na janela. ESSAS TELAS SÃO PERIGOSAS!!!!!!
Eu:
--Oooi, mas não é tela de mosquito não, é REDE DE PROTEÇÃO. É feita pra isso. É presa na parede como grade. É seguro. Caramba.
Que tipo de mãe eu seria se deixasse meu filho se arriscar na janela hein? Pelamordedeus digo eu. Um conselho útil ninguem é capaz de dar, agora, se meter onde não é chamado... mãe sofre, viu?

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Visita à escolinha

Essa semana o Erich e eu fizemos uma visita à talvez futura escolinha dele. Fica bem perto de casa e conhecemos os donos; são primos do Rodrigo. Tudo em casa.
Gostei do ambiente, o Erich também se agradou, acho que nunca viu tanto brinquedo junto, até brincou na caixa de areia, mas dentro das salas de aula, ele fechou a cara. Literalmente. Não esboçava expressão nenhuma, parece que tava pressentindo qe ia ter que ficar lá sem mamãe. Que dó.
Bom, a idéia de pôr o Erich numa escolinha parecia ótima na teoria, afinal ele iria brincar com outras crianças, conviver, etc etc, mas na prática, não sei se estamos prontos. Sempre achei que escolinha só deve ser cogitada em caso de necessidade, pelo menos antes dos 2 anos. Uma criaturinha tão indefesa londe da mãe o dia todo sem necessidade, não acho que seja legal. Mas como ele já tá crescendo, em abril faz 2 aninhos, talvez pro ano que vem seja hora de começar a adaptar ele na creche. Até porque  vou ter TCC pra fazer, e seria uma ajuda e tanto. Mas que dói o coração.... como dói!!!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Notícias do Erich

O Erich tá um lindo, como sempre. Caminhando, falando enrolado, dançando, fazendo cocô na água do banho (!!!!!), distribuindo beijos e abraços até na gata, coisa mais linda desse mundo.
Agora que ele não anda, ele corre, eu vivo correndo atrás e juntando ele do chão quando cai e esfola o joelho. Às vezes tenho saudade de quando ele só ficava no colo e não era assim tão cheio de vontades, pois agora ele só vai aonde quer, e se eu soltar, sai correndo sem olhar pra trás. Caminhar de mãozinha dada? Nem pensar. ô coisinha temperamental esse meu filho.
E, como nem tudo são beijos, abraços e gracinhas, o Erich tá entrando naquela fase das birras. É birra pra dormir, birra pra comer, pra deixar a rua... birra pra tudo. às vezes não sei o que fazer com tanto grito, ponta-pé e choro, mas geralmente ainda consigo acalmar. Tem dias que ele já acorda de manhã com aquele humor ducão. Não sei a quem puxou (oi?). Mas quando ele percebe que eu to perdendo a paciencia e ficando zangada de verdade, o danado vem e me tasca aquele beijo. Posso ficar zangada desse jeito? Não dá né; coração amolece na hora. Acho que bebê já vem de fábrica com a habilidade de manipular a mãe com tanta doçura.