Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Depressão pós-peito (murcho)


Quando a mulher engravida, uma das primeiras vantagens que aparecem é o aumento das mamas. E esse presente aumento se prolonga até bem depois do bebê nascer, conforme a amamentação se dá, os seios continuam maiores que o normal. Até que o inevitável desmame vai se aproximando e aí não tem jeito: Aquela que não viu seu peito cair até o umbigo que atire a primeira pedra.

Então, aos quase 2 anos e 9 meses, o Erich ainda mama. Mas não como antes, agora só quando está com MTO sono e mesmo assim, bem pouco. E lógico que o outrora "peitão" agora é de dar dó. Minha fábrica de leite que outrora jorrava, agora dá seus primeiros sinais de falência. Chegou o momento que eu temia, quando andar sem sutiã provoca uma baita depressão.

Ainda não dá pra chamar de desmame - nem perto disso. O Erich ainda pede pra mamar todos os dias, mesmo pouco. Mas o peitão (agora INHO) já sentiu a diferença e está parando de produzir. Tá tristinho, pra baixo (literalmente). 

Agora eu vou comprar sutiã fazendo o caminho inverso; antes comprava toda orgulhosa um tamanho G pra guardar os peitões; agora pego um humilde tamanho P de preferência com bojo pra dar uma incrementada.

O que eu tenho a dizer pras mães que estão amamentando: APROVEITEM SEUS PEITÕES ENQUANTO PODEM!

beijos!

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

a cama (des)compartilhada

Desde os 8 meses o Erich dorme na nossa cama. Foi uma decisão nossa em prol do sono de todos nós, e que deu certo até agora. Ele nem chega a acordar de madrugada, já pega no peito e vai mamando, adormece outra vez sem que ninguém desperte, e isso é bom pra nós. Toda família merece esse descanso, esse conforto, além de ser uma delícia dormirmos os 3 juntinhos e agarradinhos.

Mas o guri tá crescendo e a cama ficando pequena. Além disso, deu pra ficar se mexendo A NOITE TODA, e falando durante o sono... e eu não consigo mais dormir direito por conta disso. Então começamos a pensar num possível descompartilhamento da cama.

ÓBVIO que vai ser um processo possivelmente demorado. Isso é esperado, afinal é uma transição e isso não se faz de um dia para o outro. Mas vamos começar, e mesmo que ele acorde diversas vezes não vai fazer tanta diferença pra mim, pois isso já vem ocorrendo, ele anda pedindo leite pelo menos 2 vezes durante a noite. Ainda mama no peito, mas gosta do leitinho com Nescau (no copinho, não na mamadeira) também, e a minha 'fábrica' de leite já dá sinais de falência.

O Erich já tem o quartinho dele. Tudo prontinho, cama, lençol dos Carros e do Mickey, brinquedos, até televisão, e ele já passa bastante tempo ali. Portanto já conhece, está familiarizado. Não vai estranhar o quarto em si, apenas a  situação de dormir sozinho. Pode demorar, mas ele vai se adaptar, tenho certeza. Nunca acredite se alguém disser que a criança que dorme com os pais nunca vai querer dormir sozinha. Conheço várias famílias que adotaram cama familiar e não tiveram problemas com a transição, claro, tudo no seu tempo. É importante observar se a criança está preparada pra mudança. Quem costuma ler o blog sabe que eu não sou de forçar; essa transição vai ser aos poucos e respeitando os sentimentos do Erich.

Quem sabe até os 3 aninhos ele já está dormindo oficialmente no quartinho dele?

Faltam só 3 meses?!? Mas já? 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Afinal, quem é a mãe?

Faz tempo que eu venho pensando sobre a relação que nós, mães brasileiras, temos com o pediatra dos nossos filhos. Para muitas de nós, o pediatra é quase da família, existe uma relação de quase amizade, e tal. Entretanto, na minha visão, essa relação deveria ser estritamente profissional, porque o que eu vejo me incomoda; vejo que as mães perderam a autonomia na criação dos filhos, que tudo "tem que perguntar pro pediatra antes." Sem falar no lado do próprio médico, que hoje em dia não deve descansar nunca, pois a criança tem uma febrezinha e a mãe já liga pro celular do coitado.

Quando o Erich nasceu eu já conhecia o posicionamento da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre amamentação (recomendada exclusivamente até os 6 meses e continuada além dos 2 anos). E sempre tive certeza de que era isso que eu queria pro meu bebê; ganhei várias mamadeiras e chupetas, mas não usei. E pensava que o profissional pediatra era quem iria me apoiar nessa decisão, muito mais do que as pessoas mais experientes do meu círculo familiar e social. Mas não foi bem assim.

Não foi uma nem duas vezes que saí de um consultório indignada. Porque ao que parece os pediatras andam muito desatualizados quanto à amamentação, e não só isso. Eles extrapolam o campo profissional e querem saber como e onde seu filho dorme, se pega no sono sozinho, se dorme mamando, se vai pra cama dos pais e se a resposta for sim... eles falam absurdos pra gente. Juro. Fazem terrorismo, 'proibem' determinadas atitudes, falam que a criança vai ser dependente pra sempre, que vai ficar desnutrida mamando no peito(!!!!), que quem tem que desmamar é a mãe...

O fato é que eles, médicos, não deveriam interferir nesses assuntos. Eles são médicos. Eles entendem de saúde/doenças. Nem são nutricionistas pra ficar ditando regras do que a criança deve ou não comer. E acho irresponsável da parte deles 'obrigar' um desmame para o qual a criança não está preparada. Porque quando chega a hora, toda criança desmama, ou não? Eu não conheço nenhum adulto que mame no peito, ou que durma com os pais, ou que use fraldas por preguiça.

Sim, os pediatras estão extrapolando a barreira do profissional e palpitando na vida pessoal das famílias. Mas, analisando com calma, dá pra perceber que a culpa é NOSSA! Sim, a culpa é das mães, porque mesmo inconscientemente, a gente abre caminho pra todos esses palpites. Por exemplo, quando pergunta pro pediatra se 'já pode' dar isso ou aquilo pro bebê comer. Se 'já pode' dar janta. Etc. SABEMOS que o leite materno é suficiente até os 6 meses. Então a partir daí vamos introduzindo os alimentos, gradativamente. É a criança que vai mostrar se já pode comer isso ou aquilo. Claro, quando se tem dúvida mesmo, o melhor é perguntar. Mas eu conheço mães que não dão uma colherada de suco sem perguntar pro médico se pode. Autonomia pra que?

Quando percebi que o pediatra não seria tão aliado quanto eu tinha pensado, passei a tratar somente assuntos de saúde no consultório. Claro que eles sempre perguntam até quando o Erich mamou, e eu respondo que ainda mama. Se o assunto se prolonga, eu tento defender meu ponto de vista com calma. Ou desconverso. Ele não tem nada com isso, a mãe sou eu.

Um dia enquanto eu amamentava o Erich na recepção da escolinha (ele tinha 2 anos e 3 meses na época) uma outra mãe me olhou espantada e perguntou O QUE O PEDIATRA ACHAVA DO ERICH AINDA MAMAR. Eu respondi que o filho era meu e que eu sabia o que era melhor. E que a amamentação além dos 2 anos era recomendada pela OMS. A mulher me respondeu que fazia parte um grupo de gestantes e QUE NUNCA OUVIU FALAR DISSO. Eu pensei mas não disse: "que merda de grupo é esse, poha?" Mas infelizmente a realidade é essa. Muitas mães estão desinformadas e se contentam em reproduzir velhos preconceitos acerca da amamentação. E com todo apoio do seu pediatra.

Não estou dizendo que não existem profissionais engajados, atualizados, que apoiem ou pelo menos RESPEITEM as decisões das mães. Sei que eles existem, mas, infelizmente, não tive o privilégio de conhecer nenhum. Eu acho que o médico não precisa mesmo concordar com a mãe em tudo,afinal é um ser humano e tem sua bagagem cultural, pessoal, etc, mas no mínimo, tem obrigação de respeitar o direito da mãe criar o filho como bem entender. E não ficar semeando a culpa numa mãe que amamenta o filho de 2, 3 anos, dizendo que a criança não vai crescer (eu ouvi isso de uma médica muito respeitada).

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Erich, o incansável

É só o meu ou todo menino de 2 anos é igual? Sou só eu ou nenhuma mãe consegue dar um passeio sem surtar?

Vou te contar, não dá mais pra sair com o Erich.

Eu já disse que ele nunca pára? Pois é. Toda vez que saímos pra rua é a mesma coisa; ele sai correndo, não quer dar a mão pra caminhar, quer subir em toda árvore que vê, CORRE como se tivesse fugindo da forca e torna qualquer programa IMPOSSÍVEL. Wellcome to my life!

Sair pra fazer um lanche, por exemplo. Na minha burra ingênua imaginação, nós sentaríamos numa mesa na rua, ficaríamos ali conversando, bebendo, comendo, enquanto nosso filho estaria brincando na nossa volta, no máximo num raio de 2m de distância. AHAHAHAHAHAHA
Agora a realidade: enquanto um engole tudo inteiro come, o outro corre atrás do filho incansável cuja bateria  parece nunca ter fim!

Olha vou dar a dica, lanchonetes deveriam disponibilizar babás. :D

E o mais incrível é que mesmo com todo cansaço, com todo trabalho que dá, mesmo assim... tá batendo aquela vontade de começar tudo de novo, sabe?

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Coisas que aprendi

Quando uma mulher se torna mãe, tem início um grande aprendizado, o como ser mãe. E muitas pessoas garantem que podem ensiná-la, livros prometem guiá-la, mas ela aprende TUDO com o próprio filho. A gente aprende a ser mãe sendo. Simples assim.

Desconfio sempre de quem promete uma fórmula infalível pra criar um filho. Porque filho não tem manual de instruções. Cada um é único, não importa se forem gêmeos. Portanto, não existe método CERTO, EXATO, pra criar um filho.

Todos os dias eu aprendo com o Erich. E de todas as lições que ele me ensinou, a principal foi que eu devo sempre ouvir meu coração. Como mães, todas temos nossos instintos e saber ouvi-los é fundamental. 

Eu aprendi que as expectativas a respeito da maternidade muitas vezes são uma ilusão. Que o bebê não nasce sabendo como mamar, como dormir a noite toda, como se comunicar. Que o bebê não liga a mínima pra um quartinho todo decorado, com protetores de berço( que aliás oferecem risco para ele), brinquedos e afins. Que ele quer mesmo é dormir juntinho da mãe, pois é isso que o instinto lhe ensina.

Aprendi que um bebê não chora só porque tem fome, ou está com a fralda cheia, ou tem cólica. Chora porque precisa de colo, de carinho, de contato. O bebê não chora pra manipular o adulto, ele chora porque precisa de amor, de calor humano. Isso é natural.

Aprendi que cada criança tem seu tempo pra tudo; comer, caminhar, falar, desfraldar, desmamar. Que não existe a idade certa pra cada coisa, cada uma amadurece no seu tempo, e as coisas acontecem na hora certa. Aprendi que uma criança pode ser saudável sem ser gorda, que mais importante do que números numa balança é o desenvolvimento cognitivo, e que comer bem não é necessariamente o mesmo que comer muito.

Aprendi a não aceitar fórmulas prontas, a correr atrás das informações, a me atualizar todos os dias. Aprendi que as pessoas mudam, que as coisas mudam, e que a maneira como fui criada não é a única e não preciso cometer os mesmos erros da geração dos meus pais - posso criar minha própria experiência como mãe. Posso criar meu filho do meu jeito, de acordo com o que eu acredito.

Aprendi a nunca julgar outras mães. A nunca dizer "nunca vou fazer tal coisa". Pois quando temos filhos muitas das nossas opiniões podem mudar. Falar mal do filho dos outros é fácil, assim como pôr em julgamento o modo de uma mãe criar o filho. Mas cada mãe sabe o que faz, e faz o que acha que é melhor. As mães erram tentando acertar.

Aprendi que junto com os filhos, nasce um amor incondicional, do qual muito se fala, mas que é impossível traduzir em palavras. É amor puro, é felicidade plena, é se importar tanto com alguém que a pessoa esquece dela mesma. E daria a vida por esse amor, a qualquer momento.

Enfim, ser mãe é como ser professor: a gente aprende tanto - ou mais do que ensina. E a coisa mais importante é saber ouvir o próprio coração. Ele nunca erra.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Terrible Twos

Então a gente acorda e percebe que aquele bebê fofinho, lindo, sem dentes se transformou num tiranossauro rex indomável.

Que faz birras, que te xinga de idiota, te dá um empurrão e manda calar a boca.

Não, não foi aranha radioativa nem kriptonita que o transformou, são apenas os terrible twos.
(pausa tirar o filho de cima da mesa e contar até mil.)

Felizmente, é só mais uma fase e não vai durar pra sempre. Mas digam isso à minha sanidade mental que já se encontra em extinção. Agora é oficial que o Erich entrou naquela fase impossível difícil das vontades/birras. E deu pra repetir TUDO o que escuta, principalmente se for coisa ruim. Andou assistindo um desenho maldito do Homem de Ferro (que aliás não é pra idade dele, sua mãe de merda) e aprendeu a chamar todo mundo de idiota. E eu tenho medo de chamar a atenção pra palavra e ele repetir só de birra, porque sim, isso acontece muito. Então tenho tentado trocar a palavra por alguma que rime pra ver se esquece. ok, boa sorte.

Isso sem falar nas coisas terríveis que ele apronta enquanto eu tento tomar um banho, ou lavar uma louça, ou fazer comida, ou atualizar o blog! É só virar as costas e ele vai lá e derrama a comida da gata no pote de água, depois espalha o resultado no chão.... 

É um tal de pára, não quero, que feio mamãe, pára quieta, desenhos de caneta no lençol novinho, xixi no colchão, telefone arremessado na parede, gata se escondendo no guarda roupa pra escapar viva, brinquedo voando da janela, Meu Malvado Favorito às 3 da manhã... ufa!

Não sei como lidar com essa criaturinha SUPER ativa. Enquanto ele parece uma bateria ligada em 220v 24horas, minhas pobres pilhas já estão no fim. Necessito de férias, necessito de um sono de 12 horas, sim.

E quando é que passa essa fase mesmo, hein? (se é que passa, eu só acredito vendo)