Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

O Desafio de Amamentar

Aproveitando a Semana Mundial da Amamentação, decidi escrever sobre o assunto e relatar minha experiência. Hoje se fala muito em aleitamento materno, que é altamente recomendado pelo Ministério da |Saúde e pela OMS, e à primeira vista parece um assunto simples. Mas não é.
Muito antes de ser mãe, eu sabia que queria amamentar meu filho. Tinha em mente a amamentação exclusiva até o sexto mês, como manda a cartilha, e continuar amamentando até quando fosse possivel. Sempre achei que fosse fácil, apenas oferecer o peito ao recém nascido e pronto, ele começaria a sugar e tudo seria simples. Antes do Erich nascer, não busquei informação nenhuma sobre o assunto, pensei que o que eu já sabia (ou achava que sabia) seria sufuciente. Quando ele nasceu e precisei praticar o que sabia em teoria, o caos se instalou; o Erich não acertava na "pega" do seio, não mamava o suficiente, o que resultou numa primeira noite INTEIRA de choro convulsivo no hospital, e em tres dias de "pega" incorreta, meus seios ficaram cobertos de fissuras que chegavam a sangrar.
No desespero da inexperiência de não saber o que fazer, e diante de uma pá de conselhos furados de pessoas ditas mais experientes, estive à beira da desistência. Quase comprei um leite NAN pra dar pro Erich, por não aguentar a dor de dar o peito sangrando pra ele, e de vê-lo chorando por não conseguir mamar direito. Cheguei muito, muito perto de uma depressão pós parto por causa disso, me senti incapaz, frustrada, uma mãe de merda que não conseguia alimentar o próprio filho. Decidi tentar um último recurso pra curar as rachaduras do meu peito e assim resolver o problema, pois eu queria MUITO amamentar, a última coisa que eu faria seria partir pra mamadeira. Pedi então que meu marido fosse à farmácia buscar um daqueles protetores de seio de silicone, é uma capa protetora pro bico do seio que parece um bico de mamadeira. Rezei pro Erich aceitar o bico, rezei que usando o bico não doesse tanto meu seio. Deu certo. Acertamos finalmente a pega com auxílio do bico, e as fissuras desapareceram em poucos dias. A parte ruim foi que o Erich se acostumou ao bico e levou meses pra pegar o seio sem ele. Mas no geral foi uma bênção, pois me impediu de desistir. Conheço várias mães que desistiram de amamentar por causa da dor no seio, e eu nunca quis ser uma delas. Venci essa etapa.
Mas, como amamentar é um desafio e tanto, logo me deparei com outros contratempos. O Erich demorou muito pra pegar peso, o que hoje sabemos que é genético mesmo, mas enquanto ele só mamava eu sempre precisei lutar contra a corrente pra não ter que introduzir outros alimentos antes do tempo. Precisei desconversar pessoas, ensinar que nãoe xiste leite fraco e que até 6 meses é tudo que o bebe precisa. Não foi fácil, mas é um daqueles trabalhos árduos que valem muito a pena. Compensam de verdade.
Com o passar dos meses, busquei informação sobre aleitamento materno. Li muitos sites e livros sobre o assunto, aprendi bastante. Mas o principal aprendizado foi que amamentar é muito mais do que seguir a cartilha da OMS ou os conselhos do pediatra, ou da vizinha, da mãe.... amamentar é saber seguir seus instintos, saber do que seu filho precisa. Pois mesmo a mais inexperiente das mães vai saber o que é melhor pro seu filho. Acredito nisso. Hoje não sou mais tão xiita no que concerne à amamentação; acredito que pra algumas crianças funcione de um jeito, pra outras, de outro. Afinal somos seres humanos, com necessidades individuais. Não existe fórmula exata pra amamentar, tudo que se precisa é vontade e determinação. toda mulher é capaz de amamentar o filho.
A amamentação continuada (pós 1 ano de idade) mostra suas dificuldades também. Grande parte das pessoas olha torto pra mãe que amamenta filho maior de 1 ano em público. Até quando isso vai ser um tabu? Confesso, antes de me tornar mãe, eu sempre dizia que não ia amanentar em público, que achava feio etc. Mais uma vez mordi a língua e aprendi que o bebê não espera voce estar à sós pra ter fome. Claro, no caso do Erich, agora que ele está com 15 meses, já não tem essa necessidade, pois come outras coisas. Ele mama só pra dormir. Porém, se for o caso de eu ter que fazer ele dormir na fila do banco, vou dar o peito pra ele sim. Acho isso natural.
Pra terminar, aco importante dizer que amamentar é sim um gesto de amor. Existem muitas formas de alimentar os filhos, mas essa é a mais gratificante, mais gostosa, mais natural. A troca de carinho, de olhar, de amor, durante a amamentação é algo único entre mãe e bebê. Não tem preço. São momentos que poderiam ser eternos... Só sendo mãe pra saber.

PS.:
Pra quem busca orientação, o @gva_ (Grupo Virtual de Amamentação) tem muitas dicas boas, vale a pena conferir.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Vencendo as dificuldades

Dizem, e é verdade, que tudo é uma fase quando se trata dos filhos. Felizmente, várias das fases mais difíceis do Erich nós já passamos ( e sobrevivemos). Depois das cólicas, dos primeiros dentinhos, dos primeiros resfriados, das primeiras crises de inapetência, veio uma calmaria muito gostosa. Ele tem se alimentado bem (e ainda mama, graças a Deus), está quaaase caminhando sozinho e já fala algumas palavrinhas (um cute-cute, é olhar e se apaixonar).
A primeira palavra foi "gata", que ele gritava em alto e bom som enquanto perseguia a rebeca pela casa. Depois foi "pato", "mamã", "tatata", que quer dizer Papai; "nenê", "dá"(quando quer alguma coisa)e agora ele pega o telefone e diz "auô". Tem como não amar?? Já sobe sozinho no sofá e dá seus passinhos sem se segurar, mas ainda tem um medinho de se soltar de vez. Dá muita risada tentando equilibrar coisas na cabeça e brincando com a gata. O Erich é uma criança muito feliz.