Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Where´s my little baby??

E eis que de um dia para o outro meu dia a dia em casa com o Erich se tornou bem mais difícil. Isso porque, claro, de um dia pro outro ele aprendeu a engatinhar, e anda agora literalmente correndo pela casa; deixo ele no chão do meu quarto em em 2s ele está na cozinha. Dessa forma precisei adaptar a casa, coisa que, diga-se de passagem, já devia tar sido feita há meses, tirando do alcance dele tudo que possa ser perigoso. Isso inclui tampar as tomadas, fechar a porta do banheiro e esconder a ração da rebeca. Ufa!
Agora tô aqui pensando em como este ano passou rápido, e que logo (bem logo mesmo) o Erich vai estar caminhando e vou precisar pôr rede de proteção nas janelas de casa. Não era ontem que ele era tão pequeno e frágil e indefeso e andava enroladinho feito um pacote? Não foi ontem que eu senti as primeiras contrações? Opa, não foi ontem que fiz o teste de gravidez??? O tempo está literalmente voando, e se eu piscar passa mais rápido ainda!! Só penso agora em aproveitar meu bebe enquanto ainda posso chamar ele assim. Por isso não me importo em ter que ficar estirada na cama com ele dando de mamar por 1 hora inteira; não ligo de dormir nós 3 apertadinhos na mesma cama; de carregar o Erich no colo sempre que saímos pra rua. É uma fase linda que vai passar logo e não volta mais. E vou sentir muita saudade, assim como já sinto de quando ele era recém nascido.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O parto

Faz tempo que quero escrever meu relato de parto, mas venho protelando. Tenho lindo alguns tão lindos, meigos e emocionantes, e o meu parece mais uma prova de que a Lei de Murphy existe e não perdoa.
Devo dizer que sempre desejei ter parto normal. A despeito da dor que eu já esperava, sempre sonhei em ter um parto normal, tranquilo e rápido. Aliás, eu tinha certeza que a tão infame dor de parto nem era "aquilo tudo": as mulheres só podiam estar exagerando. Claro! Dessa forma, passei os 8 meses da minha gravidez aguardando os sinais do meu tão sonhado parto normal e contrariando o meu obstetra que teimava em me vender uma cesariana de 3 mil reais.
Quando deitei pra dormir (oi?não conseguia dormir mais com aquela barriga-planeta) à 1h da matina do dia 29 de abril e comecei a ter contrações regulares de 5 em 5 minutos pensei: é chegada a hora. Saímos, marido e eu, a caminho do hospital com a mala da maternidade pronta já desde o 7º mês. Depois de devidamente internada lá no hospital e de as dores começarem a ficar muuuuuito fortes, a ficha caiu duma vez e percebi que ia sair dali com um bebê no colo. Pânico!!!!!
Lá pelas tantas já entorpecida de dor, umas cinco da manhã, escuto os médicos comentando entre eles que possivelmente meu bebe só ia nascer no turno seguinte, e já entrei em total desespero. Percebo que marido fez  exatamente o que combinamos de não fazer; levou a minha mãe e sogra pra assistir o show de horrores eu me torcer de dor. Escuto umas perguntas idiotas vindas de enfermeiras, médicos, estudantes e sei lá o que mais, do tipo: "já sabe se é menino ou menina?", "já tem nome?", e não rspondo nada. Apenas olho com aquele meu olhar incinerador e penso em mandar ´longe. Mas não tenho forças.
Eu pensava, quando vinha a dor, na carinha do meu filho que eu ia ver logo. Pensava na minha vó que teve nove filhos. Pensava "pelamor, quem passa por isso 2 vezes???quem???queeeeeem????"
Depois de estourarem minha bolsa, monitorarem os batimentos cardíacos do bb de 15 em 15 minutos e me enfiarem a mão até o cotovelo examinarem por 10 horas, finalmente um médico decente surgiu e botou ordem na situação. Quando ouvi a palavra "cesarea" foi como ouvir o coro de aleluia; se eu tivesse forças teria dito "bora lá". Mas lá na sala de cirurgia teve inicio novo dilema, o anestesista me olha com cara de besta e me manda relaxar todos os músculos pra poder dar a anestesia. Eu ri pra não cuspir na cara do infeliz chorar; relaxar com contrações de 10 em 10s não dá.
Mas, depois de tudo isso, quando escutei meu bb chorar pela primeira vez, tudo que passei ficou pra trás, a dor e o cansaço se esvaíram e ficou só o amor. O amor puro e incondicional que só quem tem filhos pode conhecer. Felicidade Pura!
Se foi tudo fácil a partir daí? Não foi não. Acho que nunca é fácil se tornar mãe. Mas isso é assunto pra um outro post.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Comer, essa grande odisséia

Já mencionei que o Erich agora só quer papinha Nestlé? pois é. Daí que elas são moles demais e o guri desaprendeu a comer comida de gente. Sempre amassei a papinha dele, mas nunca liquidifiquei, pois ele tem que aprender a comer, estimular a mastigação, etc. Pois bem. Pensando nisso, comecei pacientemente a (re)tentar ensiná-lo a comer. Cozinhei os legumes de sempre, desfiei uma galinha também, amassei tudinho, misturei com caldo de feijão e ofereci na janta de ontem.
Fiquei feliz e surpresa por ele ter parecido gostar, devagarinho ele foi aceitando as colheradas numa boa, pensei; "ó, deu certo, é o fim das papinhas nestlé". Quando ofereci a última colherada e ele quis, abriu a boquinha na maior boa vontade, não pensei duas vezes e dei. Em tempo dele vomitar tudo em cima de mim.
Contei até mil e respirei fundo pra não dar um berro, p*&%$ da cara por todo meu esforço ter sido em vão. Meia hora ali dando comida de colherinha pro anjinho e ele vomita tudinho. Calma, mamãe, a culpa é toda sua. O bebe não tá preparado pra comer pedaços, conforme-se.
Depois de limpar a criança, o carrinho e myself, fiquei pensando no que dar pra ele comer. Sim, porque vomitou até o estômago e eu não ia deixar ele dormir sem janta. Peguei um vidrinho de papinha nestlé (!) de laranja com mamão e ele devorou tudinho. Fim.