Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

"Eu não bato no meu filho. Dou o exemplo."




Hoje se discute muito a respeito da (não) palmada.

Não vou ser hipócrita e dizer que nunca levantei a mão pro meu filho; já o fiz. E me arrependi na mesma hora. Não pretendo fazer outra vez.

Escolhi criar meu filho sem violência. Porque consigo ver a diferença entre respeito e medo, e quero ser respeitada, não temida. Quando batemos pra ensinar, estamos ensinando a bater, mostrando que o que vale é a força. Manda quem é maior, quem bate mais.

Eu acho que quando sentimos a necessidade de bater num filho, significa que já falhamos muito antes disso. Porque se chega ao ponto de ter que bater, provavelmente a mãe já falou, já advertiu, já gritou, ameaçou inclusive, e não conseguiu se fazer respeitar.

A grande questão é: como se impôr sem ser pela violência, numa sociedade em que as crianças estão cada vez mais desafiadoras?

Talvez a resposta esteja no respeito. Antes de tudo, temos que ensinar a respeitar, repeitando. Quem respeita não usa violência. Com meu filho eu uso palavras, não vou dizer que é fácil, é preciso muita paciência. As crianças aprendem com nossos exemplos muito mais do que com ordens (e tapas), então a chave está aí. Exemplos.

Se eu não quero que meu filho seja violento com amiguinhos, não sou violenta com ele. Educo com amor e sim, isso é possível.

Sou de uma geração que apanhava muito. Não tenho raiva da minha mãe por isso, sei que ela fazia o que julgava ser melhor e criar uma filha sozinha não é fácil. Mas lembro de cada uma das vezes em que eu apanhei, e posso dizer que infelizmente essas coisas marcam. Acho que nunca vou esquecer da sensação de apanhar da pessoa que eu mais amava e confiava, do sentimento ruim que fica, da tristeza mesmo. Não quero fazer isso com meu filho.

Educar é muito importante, ser duro quando necessário, saber dizer não. Mas não concordo que seja preciso dar uma 'palmada educativa'. Acho que isso só ensina a ter medo; a criança vai parar de mexer onde não deve pra não apanhar mais, não porque entendeu que é errado.

 E quando ela crescer e já não tiver medo da palmada?

Um comentário:

Vinter Zamprogno disse...

é complicado dosar, mas não cheguei nessa fase ainda pra saber como vou educar o liam, logo sei que ele vai começar a fazer as pirracinhas e depois começar a fazer arte, só vivendo pra saber o que vai dar certo pra mim, pretendo não bater, quero conversar, dar o exemplo, espero que ele seja uma criança compreenciva, que ouça, entenda, observe e aprenda, mas se nada disso funcionar, não sei...