Amando cada dia mais o meu gurizinho! Ser mãe é tudo de bom!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Noite de cão

Sabe aquela noite em que vc faz planos de dormir cedo pra acordar cedo e ir ao dentista? Justo nessa noite, seu filho resolve que vai ter baile. Essa é minha história.
23h o Erich pegou no sono, depois de subir no teclado do papai umas 100 vezes. Tudo lindo pra uma noite de amor com marido  sono tranquilo. Até que 3h30 da matina o guri começa a se mexer, remexer, pedir "tetê" até que acordou, se alertou pra valer e LEVANTOU. Aí eu surto. Dor de dente no estágio mortal que nem analgésicos do dr House seguram e forçadamente tenho que me levantar da cama pra ler o livrinho do Pinóquio em voz alta e pela enésima vez. ô vida de mãe!!!
Juro que nunca pensei tanto no desmame como nessa noite. Era um tal de "dá tetê", larga "tetê", pega, estica e puxa e morde que cheguei e pensar que tá chegando a hora de desmamar. Mas depois eu pensei melhor. Claro que não tá na hora, ele ainda não tá pronto pra dar esse passo. Muito menos eu.
Confesso que às vezes cansa, desgasta mesmo, amamentar um bebezão de quase 2 anos, ele não pára quieto, puxa minha blusa em público, mama um pouquinho e larga, dá um cansaço mesmo. Mas em termos de saúde, preciso reconhecer, faz uma diferença enorme o fato dele ainda mamar no peito. Além dos anticorpos presentes no leite, quando ele fica enjoadinho pra comer, é o leite da mamãe que segura o tranco. E faz isso com maestria, mesmo o Erich sendo magrinho, comendo pouquissimo, ele nunca teve anemia, nunca fica doente, e eu atribuo parte disso ao leite materno. 
Ademais essas noites insones não são muito comuns. Geralmente ele dorme muito bem. Então, xô, idéia de desmame! Não tá na tua hora.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Erich, o bisavô

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Filho,
hoje todos nós sofremos uma grande perda. Teu bisavô Erich, o teu tocaio, nos deixou de forma repentina e todos ficamos muito abalados. Sabemos, porém, que ele viveu bastante, 85 anos, e viveu o suficiente pra conviver pelo menos um tempinho com o primeiro bisneto; tu. Que foi batizado com o nome dele, deixando-o cheio de alegria. E como ele ficou orgulhoso, filho! Quando eu estava grávida, ele apontava pra minha barriga e falava pra todo mundo que o bisneto dele ia nascer e ser "tocaio" dele.
Filho, teu bisavô foi um homem incrível, e sem dúvida muito especial. Ele construía engenhocas inacreditáveis, como uma bicicleta-quadricicleta-motorizada que só vendo pra crer. Ele cuidava com amor do jardim mais bonito que eu já vi na vida. Ele estava sempre sorrindo e quando te via não escondia a felicidade e o orgulho. Ele te amava muito.


Sei que tu és muito novinho ainda, e não vai se lembrar do teu bisavô quando for maior. Mas nós não vamos te deixar esquecê-lo, e é claro, vais carregar pra sempre o nome dele contigo. Fico muito feliz de ter proporcionado a ele essa imensa alegria, de ter a certeza de que participamos da vida dele ativamente, sempre. Sei que nossa presença era muito importante pra ele, e sei que ele sabia que era muito amado por nós. Nunca vamos esquecê-lo. Aqui estão algumas fotos de momentos que ficarão pra sempre em nosso coração.

Com amor,
Mamãe.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O nome do Erich

Vivemos num país onde tem gente que registra o filho como "Waldisney", "Diênifher" e até mesmo "feicibuckson" e acha o máximo. Nada contra, mas sempre preferi os nomes mais comuns, mais tradicionais, e de preferência sem frescura pra escrever. De modo que não pensem nem por um segundo que batizei meu filho de Erich com "h" no final pra ficar americanizado (ou alemanizado, no caso), nada disso. Esse nome foi uma idéia que partiu de mim e do Rodrigo, na intensão de homenagear um dos avós dele, que se chama Erich Bast.
Pensamos nessa homenagem muito antes do Erich nascer, na verdade, a idéia foi minha e o Rodrigo adorou, já que o vô Erich ainda não tinha nenhum bisneto. E se fosse menina, se chamaria Elza, o nome da vó que me criou. Como dá pra perceber, tanto eu como o Rodrigo somos muito ligados à nossa família, valorizamos muito nossos velhos, de modo que o desejo de fazer esse tipo de homenagem brota nos dois de forma natural. O Vô Erich ficou muito emocionado com nossa iniciativa, adorou mesmo. E o Rodrigo fez questão de registrar o nome igualzinho o do avô, Erich Bast, com "h" no final. Olha eles aí:

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Nós na praia!






Meus amores curtindo uma tarde de domingo na praia do cassino!! 
Tivemos um dia ótimo e o Erich aproveitou muuuito! Correu quilômetros e brincou muito na areia!

Tem gente que diz ser impossível levar crianças pequenas pra praia, por causa do sol forte e o risco de queimaduras. Nós levamos o Erich à praia desde os 10 meses, e afirmo que tudo é questão de bom senso. respeitar os horários de exposição ao sol, usar protetor solar, oferecer bastante líquido à criança. Diversão com bom senso é possível sim.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

o primeiro palavrão

Daí que o Erich mal sabe dizer "mãe" e já me soltou o primeiro palavrão. Tá desde ontem falando sem parar "puta,puta,puta" e não sei bem como reagir. Tenho medo de fazer um estardalhaço e ele ficar repetindo só pra provocar. Então ignorei, tô fingindo que nem escuto, pode ser que ele esqueça. Foi assim com "balão", "auau", "gata", "patati", ele falou falou até cansar e depoiis nunca mais.
O fato é que aqui em casa sempre fomos muito desbocados, mas depois que o Erich nasceu, passamos a tomar cuidado pra não falar palavrão na frente dele, pois criança repete que nem papagaio, principalmente nessa fase de aprender a falar. Mas como moramos em condomínio fechado, compartilhamos o pátio com várias crianças, de todas as idades. E alguns meninos pré-adolescentes com hormônios até na ponta da língua soltam palavrões que nem eu conhecia. Aí já viu né. É a influencia externa já se introduzindo na educação que eu quero dar.
Má educação à parte, finalmente saiu o tão sonhado "papai", que o Rodrigo tanto queria ouvir. É só enxergar um telefone, um computador, ou qualquer treco eletrônico que o Erich solta um sonoro "paaaai". Lindo de se ouvir! Tô apaixonada por essa minha cria!


quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Sobre animais de estimação

Sempre achei super importante a convivência das crianças com animais de estimação, até pra não ficar depois daquelas crianças frescas que espirram quando vêem um bicho, ou que detestam animais, que t~em medo, etc. Eu sempre tive gatos, mas gosto de cachorros, coelhos, cocotas, porquinhos-da-índia, enfim, só não tenho mesmo por falta de espaço.
Quando fiquei grávida, tínhamos 3 gatos no apartamento, e imediatamente começaram os bombardeios por parte de MUITAS pessoas do nosso círculo familiar/social, dizendo que devíamos "nos livrar" dos gatos, como se fossem assassinos em potencial para nosso bebê. Eu pegaria toxoplasmose, perderia o bebê, ou ele nasceria sem cérebro, ou nasceria normal e teria asma depois, etc. Acontece que com algumas pessoas não adianta discutir, mas em geral as pessoas são muito mal informadas no que se refere à toxoplasmose. Não sei porque o pobre do gato doméstico leva toda a culpa, já que é MUITO mais fácil pegar toxoplasmose comendo uma carne mal cozida, ou uma verdura mal lavada. Seu gatinho de estimação dificilmente vai passar a doença pra alguém, até porque pra isso, ele precisa estar contaminado, o que também não é assim tão fácil. Por exemplo, a nossa gata nunca sai pra rua, vive totalmente dentro de casa, só come ração, não convive com animais de rua. Ela NÂO TEM de onde tirar toxoplasmose. E mesmo que tivesse, aqui em casa ninguém come o cocô dela.
Anyway, ainda grávida, decidi doar 2 dos meus gatos, não pela pressão externa, mas mais por uma questão de espaço físico mesmo, pois nosso apartamento é bem pequeno, e não ia comportar 3 gatos mais um bebê e toda tralha de bebê. Ficamos só com a Rebeca, me doeu no coração, mas foi melhor pra todos nós. E desde recém nascido o Erich divide a cama com ela, tem fotos dos dois aos montes, ela sempre se aconchega nele quando ele dorme, e agora eles brincam juntos, e a única vez que ela arranhou ele, foi brincando, sem querer. Eu tinha esquecido de aparar as unhas dela. O Erich ama a Rebeca, e a primeira palavra dele foi "gata", antes de "mamãe". Ele não tem nenhuma alergia, nem asma, bronquite, e nenhuma frescura com animais. Gosta de "au aus", só não temos um por falta de espaço. 
Acho importante ir ensinando pro Erich a cuidar dos bichinhos, a amá-los, respeitá-los, acho que ser humano é isso. Fora que uma pessoa que diz que não gosta de gato, ou de cachorro, tenho medo dessa pessoa, sinceramente. Acho a convivencia com animais essencial.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

De mãe para filho

Filho,
esse ano passou voando. Tu cresceste tanto e tão depressa e aprendeu tanta coisa que nem vi como passou rápido. Foi um ano de muito aprendizado, pra nós dois. Aprendeste a andar, a brincar, a correr, a se comunicar do teu jeito, aprendeste a dar amor; eu aprendi e sigo aprendendo, a cada dia, a ser mãe. A ser tua mãe.
Espero que 2012 seja um ano ainda melhor pra nós, que não precisemos passar por muitas dificuldades, que tudo dê certo pra nossa vida, que continues crescendo com saúde, sendo essa criança linda e cheia de vida que és. Que continues iluminando a vida de todos á tua volta, pois é isso que fazes de melhor. Todos te amamos muito, filho, e queremos te ver sempre feliz, semrpe sorrindo, brincando, saltitando, correndo, sendo criança. Que Deus continue me dando paciência, sabedoria, serenidade pra resolver os problemas que aparecerem, que me ilumine e me ajude a ser uma mãe melhor. Porque tu mereces a melhor mãe do mundo, meu amor, e quero ser essa mãe. Quero ser melhor a cada dia.
Desejo um 2012 de muito amor pra nossa família, e que em todos os dias da minha vida eu possa ter o privilégio de ver esse teu sorriso, que é a razão do meu viver. Te amo, filho.

Com amor,

mamãe.